Teoria histórico-cultural: questões fundamentais para a educação escolar / organizadores: Maria Valéria Barbosa ; Stela Miller ; Suely Amaral Mello. – Marília : Oficina Universitária ; São Paulo : Cultura Acadêmica, 2016.
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A obra aqui apresentada é síntese de um movimento de relexão e de divulgação do conhecimento produzido, sob a égide dos fundamentos teórico-metodológicos da Teoria Histórico-Cultural, por pesquisadores nacionais e internacionais participantes do 2º Congresso Internacional sobre a Teoria Histórico-Cultural e 13ª Jornada do Núcleo de Ensino de Marília.
Verifica-se, nos textos publicados nesta obra, o compromisso assumido pelos autores em explicitar a essência do conhecimento em todas as suas dimensões, ontológica, gnosiológica, lógica e epistemológica, que tem como gênese os princípios do materialismo dialético e histórico.
Entende-se que estes princípios são o diferencial da Teoria Histórico-Cultural, pois permitem explicar a realidade concreta e as possibilidades existentes para a sua transformação por meio da atividade humana organizada visando a um fim, o desenvolvimento humano nos aspectos social e individual. Nesse sentido, o pensamento de Marx e Engels é considerado atual e necessário para se entender e explicar as condições e circunstâncias para a superação, ainda que de forma parcial, dos processos históricos de alienação presentes na sociedade de classes.
Enquanto categoria do método materialista histórico e dialético que fundamenta a Teoria Histórico-Cultural, o trabalho, entendido como atividade adequada a um fim, é o que nos faz humanos, uma vez que pelas necessidades identiicadas, o homem define objetivos, planeja ações para realizá-los e transforma a natureza, ao mesmo tempo em que se autotransforma, humanizando-se. Pelo trabalho são deinidas as condições da vida social. Nesse movimento, que é de ordem histórica, as leis biológicas que regiam a vida antes do processo de hominização, são substituídas por leis sócio-históricas. Tal fato define as novas condições materiais, e os meios de subsistência são transformados em novas condições de existência do homem, enquanto ser social.
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