No dia 29 de abril, às 9h, a Unidade Multidisciplinar de Memória e Arquivo Histórico da UFSCar (UMMA) promove a live "Um bate papo sobre encadernação e restauro: a Coleção de Luiz Carlos Prestes" com Elisandra Lavínia Pinto, que é encadernadora e restauradora há quase 30 anos. Apreciadora das artes, principalmente de música e livros, foi professora de Encadernação Básica e Avançada no Senai Theobaldo de Nigris, referência em Artes Gráficas por 11 anos, passou por diversas empresas de renome na área e recentemente teve a oportunidade de lecionar também na ABER (Associação Brasileira de Encadernação e Restauro). Lavínia realizou no último ano o restauro do Acervo Pessoal de Luiz Carlos Prestes e possui um ateliê próprio na Cidade de São Paulo, onde realiza trabalhos na área e também ministra algumas aulas.
En este libro se han compilado en forma total o en fragmentos las ideas del Comandante en Jefe, Fidel Castro, en relación al Partido Comunista de Cuba entre los años 1960 y 2001.
El partido una revolución en la Revolución. Selección Temática 1960-2001
“A transição da ditadura militar para uma democracia tutelada pelos militares e o fenômeno Bolsonaro”
Neste domingo (18/04/2021), às 18h, o debate virtual promovido pelo “Jornal Rumo à Vitória”, da Frente Patriótica Luiz Carlos Prestes (FPLCP), tem a honra de receber a professora Anita Leocadia Prestes para um debate urgente a respeito das movimentações dos militares dentro do Estado Brasileiro, chegando a ocupar, além de importantes ministérios, aproximadamente 7 mil cargos da atual estrutura do Governo Federal.
Anita Leocadia Prestes (1936) é mestre em Química Orgânica e doutora em Economia e Filosofia pelo Instituto de Ciências Sociais da cidade de Moscou, capital da Rússia. É também doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É autora de diversos livros, sendo o último "Viver é tomar partido", lançado pela editora Boitempo em 2019.
Debate Virtual: “A transição da ditadura militar para uma democracia tutelada pelos militares e o fenômeno Bolsonaro”, por Anita Leocádia Prestes
Trecho do filme Natal da Portela, em que Almir Guineto como Paulo da Portela canta o samba "Cavaleiro da Esperança". Esse samba assinado por José Brito teve sua autoria creditada, anos mais tarde, a Paulo da Portela:
O samba foi composto para a Escola de Samba Lira do Amor, fez uma emocionante homenagem ao então senador da República Luiz Carlos Prestes, do Partido Comunista Brasileiro. Organizado pela União Geral das Escolas de Samba em prol da chamada Imprensa Popular (do jornal comunista Tribuna Popular), o desfile de escolas de samba, que reuniu cerca de 100 mil pessoas, realizou-se no dia 15 de novembro de 1946, no Campo de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Participaram as seguintes escolas de samba: Unidos de Irajá, Irmãos Unidos de Irajá, Flor de Lins, Prazer da Serrinha, Unidos de Morro Azul, Paraíso das Morenas, Império da Mocidade, Filhos do Deserto, Unidos do Castelo, Irmãos Unidos do Catete, Lira do Amor, Paz e Amor, Fique Firme, Cada Ano Sai Melhor, Corações Unidos de Jacarepaguá, Unidos da Capela, Últimos a Chegar, Unidos de Cabuçu, Unidos de Vila Rica, Império da Tijuca e Vai se Qiser.
Segundo matéria do Tribuna Popular (16/11/1946, p. 8), "foi um espetáculo magnífico que jamais será esquecido pelos cariocas". E mais, "Paulo da Portela e Mário Lago, os dois grandes compositores populares, vivamente emocionados, diziam: 'Isto é uma coisa formidável! Isto é o povo sambando com o coração! É o povo que sabe que já tem uma imprensa popular para dizer a verdade tão necessária!'".
A referida reportagem deu destaque a "uma das Escolas de Samba mais entusiasticamente aplaudidas", a Lira do Amor. De acordo com o Tribuna Popular, "a turma de Paulo da Portela", com seus tamborins mágicos e cuícas vibrando, "surgiu defronte ao palanque da comissão julgadora, cantando um lindo samba.
Cavaleiro da esperança
Paulo Benjamim de Oliveira (Paulo da Portela)
Prestes, Cavaleiro da Esperança
Foi o homem que pelo povo relutou
Seu nome foi disputado dentro das urnas
Oh! Carlos Prestes
Foi bem merecida a cadeira de senador
És o cavaleiro que sonhamos
De ti tudo esperamos
Com todo amor febril
Para amenizar nossas dores
E levar bem alto as cores
Da bandeira do Brasil
Na narrativa jornalística, "a música das cuícas e dos tamborins e as vozes das Pastoras da 'Lira do Amor' foram abafadas por uma prolongada tempestade de aplausos". Emocionado, o "Senador do Povo", levantando os braços, saudou, fraternalmente, a rapaziada da Lira do Amor.
"PAULO DA PORTELA ABRAÇA O SENADOR DO POVO"
Ainda segundo o jornal Tribuna Popular, "poucos minutos antes da 'Lira do amor' desfilar, Paulo da Portela, o famoso compositor popular que todo o Rio conhece, o Paulo da Portela dos grandes carnavais cariocas do passado, subiu ao palanque para dar um abraço em seu nome e no da sua Escola ao Senador Luiz Carlos Prestes. Foi um momento de grande emoção para todos os presentes. O Senador mais votado da República, retribuiu o abraço de Paulo da Portela com um outro bem forte."
SALVE O SAMBA!!! SALVE PAULO DA PORTELA!!! SALVE LUIZ CARLOS PRESTES!!! SALVE O POVO BRASILEIRO!!!
O portal A Coluna disponibilizou, desde 18/11/2020, um texto inédito de Luiz Carlos Prestes (1898-1990), elaborado em 1968 e apresentado em uma reunião do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em abril de 1969. Trata-se de um documento extremamente crítico em relação à linha política e à tática do PCB no que se referia "aos problemas da frente única das forças antiditatoriais e do governo por que lutamos nas condições atuais”.
Neste documento, encontram-se alguns elementos que iriam aparecer, mais tarde, na famosa Carta aos Comunistas (de março de 1980), em que Prestes fez uma crítica e autocrítica às deformações do PCB ocasionadas pela adoção de uma estratégia de revolução etapista.
Em entrevista à revista Novos Temas, n. 7 (2012), a historiadora Anita Prestes conta que ao elaborar o documento, Prestes deixou uma cópia com a irmã Lygia, que ficou com Anita, e outra cópia foi enviada para Moscou, que, mais tarde, foi para o Arquivo Edgard Leuenroth/Unicamp (coleção Luiz Carlos Prestes, pasta 009; fotocópia do documento original datilografado de 23 páginas).
"Nesse documento, ele apresenta vários problemas, mas levanta, basicamente, que os comunistas no Brasil, naquela época, deviam lutar contra a ditadura, mas só lutar contra a ditadura descaracterizava o partido como um partido revolucionário da classe operária. Quer dizer, na luta contra a ditadura, na opinião dele, era necessário - ele cita Lenin, inclusive nesse sentido - aproveitar essa participação na luta contra a ditadura para educar os trabalhadores, as massas, no sentido da necessidade do socialismo, e formar os quadros, as lideranças, para marchar rumo ao socialismo. Essa é a posição dele nesse documento."
(Entrevista com Anita Prestes, Novos Temas, n. 7, 2012. p. 31-32)
Moscou, década de 1970. Luiz Carlos Prestes, no exílio, com Gregório Bezerra, à direita, e o professor soviético O. P. Tsukanov, à esquerda, participando de evento em solidariedade aos presos e perseguidos políticos no Brasil.
Live com a historiadora Anita Prestes e o teólogo Leonardo Boff
Encerrando a programação da Semana da Memória, Verdade e Justiça, promovida pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) de Petrópolis, ocorrerá no dia 6/4, terça-feira, às 20h, uma live com a participação da historiadora Anita Prestes e do teólogo Leonardo Boff, transmitida pela página do Facebook do CDDH (https://www.facebook.com/cddhpetropolis).
Veja a matéria "Ato em frente à Casa da Morte marca início da programação da Semana da Memória, Verdade e Justiça", do jornal Tribuna de Petrópolis. de 31/03/2021, clicando no link:
DREIFUSS, René Armand. 1964: A CONQUISTA DO ESTADO. Ação Política, Poder e Golpe de Classe. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1981.
Resultado de uma pesquisa realizada entre 1976 e 1980, sobre o período do Golpe de 64, o livro mostra o papel e a função das forças sociais, e de que formas concretas elas faziam prevalecer seus interesses sobre as demais. O autor documenta a relação entre atores e as forças sociais, em cenários públicos e privados, através da recomposição da história desta época. 1964 deve ser lido como a reconstituição de um passado que está presente na realidade atual, e determina, assim, os rumos de nosso futuro.
"Instruí-vos, porque precisamos da vossa inteligência. Agitai-vos, porque precisamos do vosso entusiasmo. Organizai-vos, porque carecemos de toda a vossa força". (Palavra de ordem da revista L'Ordine Nuovo, que teve Gramsci entre seus fundadores)
"Há instantes em que somos senhores do nosso destino." (Shakespeare)
"Nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar." (Bertolt Brecht)
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Luiz Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança
Os que lutam
"Há homens que lutam um dia e são bons, Há outros que lutam um ano e são melhores, Há os que lutam muitos anos e são muito bons, Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis." (Bertolt Brecht)
"De nada valem as idéias sem homens que possam pô-las em prática." (Karl Marx)