quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

"Pó e Reno": texto inédito de Friedrich Engels em língua portuguesa

Nos 200 anos de nascimento de Friedrich Engels (1820-1895), a Seção Clássicos/Documentos da Revista Novos Rumos, v. 57 n. 2 (2020), presta sua homenagem, publicando o texto “Pó e Reno”, inédito em língua portuguesa, escrito pelo autor entre final de fevereiro e início de março de 1859 e publicado pela primeira vez como panfleto em Berlim, abril de 1859.

Segue a Introdução, localizando o contexto da obra, feita pelos organizadores dos originais extraídos de Karl Marx/Friedrich Engels Collected Work. E, em seguida, as partes I e II do texto de Engels. As partes finais (III e IV) serão publicadas na próxima edição da Revista.

Seção Clássicos/Documentos organizada nesta edição por Angélica Lovatto e Paulo Barsotti.


INTRODUÇÃO - Seleção do texto inédito em língua portuguesa - "Pó e Reno"

https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/novosrumos/article/view/11392/6962


PÓ E RENO - Parte I e II

https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/novosrumos/article/view/11393/6964




sábado, 26 de dezembro de 2020

Lançamento em pré-venda: "EMPRESARIADO E DITADURA NO BRASIL"

Pedro Henrique Pedreira Campos, Rafael Vaz da Motta Brandão e Renato Luís do Couto Neto e Lemos (Organizadores)

CONSEQUÊNCIA Editora

ASSUNTO: HISTÓRIA, CIÊNCIAS SOCIAIS

IDIOMA: Português        

FORMATO: Brochura, TAMANHO: 16,0 x 23,0 cm

EDIÇÃO: 1ª  2020

PÁGs.: 504,

LOMBADA: 1,5 cm

ISBN: 9786587145105




Sobre o livro:... O livro que o leitor tem em mãos é resultado de uma agenda de pesquisa dedicada a examinar os principais beneficiários do regime ditatorial militar implantado no Brasil em 1964. É curioso que quando se anuncia o propósito de investigar os que enriqueceram naquele período muitos leitores busquem denúncias de enriquecimento ilícito e corrupção, e quase nunca a criação de fortunas como resultado da acumulação capitalista facilitada por um regime de exceção. Essa última dinâmica é o que interessa essa agenda sintetizada em Empresariado e ditadura no Brasil, que reúne um conjunto de trabalhos de investigação sobre as relações favoráveis à acumulação criadas por um regime que além de reprimir, prender e assassinar opositores políticos, implementou reformas no Estado brasileiro e uma arquitetura legislativa que garantiu altas taxas de lucratividade para o grande capital. Eis uma dimensão essencial sem a qual não é possível compreender como parte considerável do empresariado brasileiro não só apoiou aquele regime como patrocinou e se comprometeu com estratégias sanguinárias de combate à oposição, como foi o caso notório da Operação Bandeirantes em São Paulo, para ficar num exemplo. Sem situar esse ponto, pode-se cair em leituras psicologizantes, que pouco esclarecem a questão. Não que aqueles tempos não tenham sido de corrupção, como comumente apelam os assassinos da memória encastelados nos quartéis, nas redes sociais e no Planalto. Mas o assunto aqui são as estratégias com as quais os donos do dinheiro formaram fortunas faraônicas num ambiente de aumento exponencial das taxas de exploração da classe trabalhadora e na abertura de novas fronteiras para o capitalismo. Nesse sentido, o debate aqui apresentado destoa profundamente de tendências apologéticas que ganharam repercussão importante no campo de estudos sobre a última ditadura e que, por exemplo, buscaram reconstruir positivamente o período do chamado milagre econômico.  Demian Melo  Professor de História Contemporânea do bacharelado em Políticas Públicas da UFF.

Sobre os organizadores: Pedro Henrique Pedreira Campos é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor do Departamento de História da UFRRJ e do Programa de Pós-Graduação em História da UFRRJ. Rafael Vaz da Motta Brandão é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor visitante do Departamento de Ciências Humanas e do Programa em Pós-Graduação em História Social da UERJ/FFP. Coordenador do Laboratório de Economia e História (LEHI/UFRRJ/CNPq), vice-coordenador do Núcleo de Estudos sobre Território, Movimentos Sociais e Relações de Poder (TEMPO/UERJ-FFP/CNPq) e pesquisador associado ao Grupo de Trabalho Empresariado e Ditadura no Brasil. Renato Luís do Couto Neto e Lemos é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor titular do Instituto de História e do Programa de Pós Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenador do Laboratório de Estudos Sobre Militares na Política (LEMP/UFRJ/CNPq) e pesquisador associado ao Grupo de Trabalho Empresariado e Ditadura no Brasil.





sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Documental "Cuba, Una Odisea Africana"

Cuba, en su compromiso sin contrapartida contra el Imperialismo y el apartheid


Amílcar Cabral y Fidel Castro


En 1991, Nelson Mandela comienza por Cuba su periplo fuera de África para agradecer a quienes contribuyeron a abolir el apartheid. Durante 25 años, Castro y otros 500.000 cubanos participaron en las guerras de liberación africanas. Una realidad desconocida, olvidada, que esclarece todo un episodio de la Historia africana.

Una realidad desconocida, intencionadamente olvidada fuera de África, que esclarece todo un episodio de la Historia africana y cubana: la independencia de Namibia y de Angola, o el fin del Apartheid en Sudáfrica, no se pueden entender sin el decisivo aporte internacionalista del pueblo cubano.


Cuba, Una Odisea Africana PARTE 1



Cuba, Una Odisea Africana PARTE 2



Título original

Cuba, une odyssée africaine (TV)

Año

2007

Duración

187 min.

País

Francia Francia

Dirección

Jihan El-Tahri

Música

Freres Guissé

Fotografía

Frank-Peter Lehmann

Reparto

Documental

Productora

Arte, BBC Films, Independent Television Service

Género

Documental | África

Sinopsis

Durante la Guerra fría, cuatro adversarios con intereses opuestos se enfrentaron en el continente africano. Los soviéticos querían extender su influencia, Estados Unidos deseaba apropiarse de las riquezas naturales de África, los antiguos imperios sentían vacilar sus potencias coloniales y las jóvenes naciones defendían su recién adquirida independencia. Jóvenes revolucionarios como Patrice Lumumba, Amílcar Cabral o Agostinho Neto pidieron a los guerrilleros cubanos que les ayudaran en su lucha. Cuba tuvo un papel central en la nueva estrategia ofensiva de las naciones del Tercer Mundo contra el colonialismo. Desde Che Guevara en el Congo a Cuito Cuanavale en Angola, esta película relata la historia de aquellos internacionalistas cuya saga explica el mundo de hoy en día: ganaron todas las batallas, pero acabaron perdiendo la guerra. (FILMAFFINITY)

Nelson Mandela y Fidel Castro


domingo, 6 de dezembro de 2020

CONGRESO INTERNACIONAL PEDAGOGÍA 2021 (modalidad virtual)

CONGRESO INTERNACIONAL

PEDAGOGÍA 2021

DEL 1 AL 3 DE FEBRERO DE 2021


Bajo el lema "Por la unidad de los educadores" y en tiempos de pandemia, con una intencionalidad sumarísima, estamos convocando a los educadores de todo el mundo, a participar en el Congreso Internacional Pedagogía 2021, en esta ocasión en modalidad virtual. Entre sus objetivos está debatir sobre el nuevo contexto en que se ha desarrollado la Educación y los desafíos que conlleva, así como socializar las experiencias de miles de docentes y directivos para dar continuidad al proceso educativo, en estas circunstancias. En esta edición también se pretende valorar el estado de cumplimiento de la Agenda 2030, en particular el Objetivo de Desarrollo Sostenible Nro. 4 y su contribución al cumplimiento de los restantes objetivos

El Congreso Internacional Pedagogía 2021, dará inicio con la conferencia de la Ministra de Educación de la República de Cuba, Dr. C. Ena Elsa Velázquez Cobiella. A continuación, serán impartidos los cursos virtuales.

Los restantes días se dictarán dos conferencias centrales, por personalidades nacionales e internacionales de reconocido prestigio y a continuación se desarrollarán las actividades científicas de los simposios.

También, tendrá lugar un foro debate sobre la Educación en tiempos de pandemia, además, se proyectarán vídeos y documentales relativos a los logros de la Educación Cubana y a la cartera de servicios que brindan diferentes instituciones pertenecientes al Ministerio de Educación.

En la clausura, la presidenta del Comité Científico, Dr. C. Eva Escalona Serrano, directora nacional de Ciencia y Técnica del Ministerio de Educación de la República de Cuba, presentará la relatoría del Congreso.


Más detalles del eventohttps://www.pedagogiacuba.com/pt/


sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Vídeo da historiadora Anita Prestes no programa Soberania em Debate desta sexta-feira (04/12/2020)

 Tema: Pós-Eleições: quem é a Direita no Brasil?



Entrevistadores:

Francisco Teixeira da Silva – Historiador e cientista político. Professor titular de História Moderna e Contemporânea/UFRJ, Professor titular do CPDA/UFRJ-UFJF. Autor de diversos livros sobre conflitos e mudanças sociais. Prêmio Jabuti, 2014.

Jorge Folena – Advogado e cientista político. Doutor em Ciência Política, com pós-doutorado; mestre em Direito. Diretor do Instituto dos Advogados Brasileiros/IAB.




Da utopia à ciência

Por Ana Pato  


Se o movimento revolucionário muito deve a Marx e a Engels, é igualmente verdadeira a afirmação de que, com eles, a filosofia e a teoria do conhecimento científico se enriqueceram de forma indelével. E o interessante é que estas são duas faces da mesma moeda.




Há duzentos anos nascia Friedrich Engels. Estudou o mundo, elaborou teoria, interveio nele na prática. Foi um revolucionário.

Engels foi um dos fundadores do comunismo científico. Juntamente com Marx, muniu o proletariado da arma teórica para a transformação do mundo. Apesar de o nome Karl Marx ser popularmente mais conhecido, o facto é que a obra (e a vida) de Marx é inseparável da de Engels. Comentava Lénine que: «As lendas da Antiguidade contam exemplos comoventes de amizade. O proletariado da Europa pode dizer que a sua ciência foi criada por dois sábios, dois lutadores, cuja amizade ultrapassa tudo o que de mais comovente oferecem as lendas dos antigos». A afinidade de ambos era completa. A obra é comum.

Mas o que faz o adjectivo científico à frente de comunismo?

Um dos grandes contributos de Engels e de Marx foi a elevação do sonho a projecto. As concepções utopistas que dominaram as ideias socialistas do século XIX, nota Engels, queriam descobrir um sistema novo e mais perfeito de ordem social. Mas pretendiam implantá-lo na sociedade vindo de fora, por meio da propaganda. Nessas concepções, caracteriza Engels, “o socialismo é a expressão da verdade, da razão e da justiça absolutas, e basta que seja descoberto para que, pela sua própria força, conquiste o mundo”. Contudo, esses novos sistemas sociais, constata, “estavam de antemão condenados à utopia; quanto mais elaborados nos seus pormenores, mais tinham de se perder na pura fantasmagoria”.

Mas, aquilo que inicialmente era um desejo, pleno de ideias de justiça e boas intenções, ganhava agora a força da possibilidade real. O ponto é este: “Para fazer do socialismo uma ciência ele tinha primeiro de ser colocado sobre um terreno real”. Para transformar o mundo, importava explicar o mundo através do próprio mundo. Isto é uma concepção materialista.

Contudo, o materialismo também se revelava limitado, como mostrou Engels. Fruto da sua época, este era um materialismo mecanicista – o facto de a ciência da natureza mais desenvolvida ser a mecânica conduziu à aplicação do seu padrão a domínios como a química ou a biologia, onde as leis mecânicas valem certamente, mas não são determinantes – e anti-dialéctico – isto é, incapaz de apreender a natureza e a história no seu desenvolvimento, enquanto processo. Era, pois, necessário elevar este materialismo a um materialismo dialéctico. E aplicá-lo aos domínios da natureza, da sociedade e do pensar. Marx e Engels abriram essa porta.

Se Marx desenvolveu sobretudo a teoria económica, Engels analisa e desenvolve questões fundamentais da filosofia e das ciências naturais e sociais. A Engels devemos a aplicação da dialéctica materialista ao conhecimento das leis da natureza. Se não é estranho dizer que o movimento revolucionário muito deve a Marx e a Engels, não é certamente mentira a afirmação de que, com eles, a filosofia e a teoria do conhecimento científico se enriqueceram de forma indelével. E o interessante é que estas são duas faces da mesma moeda.

Ora, foi precisamente porque partiram dessa posição materialista e dialéctica que puderam mostrar como o socialismo é o resultado necessário do desenvolvimento das forças produtivas e, consequentemente, fazer a crítica do socialismo utópico demonstrando que (usando as palavras de Lénine) “não são as tentativas bem intencionadas dos homens de coração generoso que libertarão a humanidade dos males que hoje a esmagam, mas a luta de classe do proletariado organizado”. Foi Engels, aliás, quem assinalou, pela primeira vez, o papel de vanguarda do proletariado, a partir do estudo da situação da classe operária em Inglaterra. Como resume Lénine, “Engels foi o primeiro a declarar que o proletariado não é só uma classe que sofre, mas que a miserável situação económica em que se encontra empurra-o irresistivelmente para a frente e obriga-o a lutar pela sua emancipação definitiva. E o proletariado em luta ajudar-se-á a si mesmo. O movimento político da classe operária levará, inevitavelmente, os operários à consciência de que não há para eles outra saída senão o socialismo. Por seu lado, o socialismo só será uma força quando se tornar o objectivo da luta política da classe operária”.

Sucede que, para descobrir as vias reais para o socialismo, era necessário estudar a sociedade – naquilo que ela é – e descobrir as suas leis de desenvolvimento – prevendo, nos traços gerais, aquilo que ela devirá – para que, identificando as contradições e as forças motrizes, estas últimas melhor saibam conduzir a luta em que estão inseridas, quer queiram, quer não. Recorrendo a uma ideia hegeliana, trata-se de conhecer a necessidade. A liberdade, escreve Engels, “não reside na independência sonhada relativamente às leis da Natureza, mas no conhecimento dessas leis, e na possibilidade, com ele dada, de planificadamente as fazer operar para determinadas finalidades. Isto vale tanto por referência às leis da Natureza exterior, como àquelas que regulam a existência corpórea e espiritual do próprio ser humano: duas classes de leis que nós, no máximo, podemos separar, uma da outra, na representação, mas não na realidade [efectiva]”. Isto é, pois, válido quer para o domínio da natureza, quer para o domínio da sociedade.

Ora, uma penetração científica nos domínios do ser natural ou social requer uma transposição do nível fenoménico da realidade, bem distinta de uma abordagem positivista ou empirista, marcada pelo mero registo e ordenação do que aparece imediata e positivamente. Pois, como diz Marx, a ciência “seria supérflua se a forma fenoménica e a essência das coisas coincidissem imediatamente”. A questão está em captar a “conexão interna” dos fenómenos, o seu “vínculo interior”. Trata-se de captar o processo (no qual o fenómeno corresponde apenas a uma etapa) cujo movimento se determina na resolução de contradições. Como diz Engels: “uma exposição exacta do sistema do mundo, do desenvolvimento dele e do [desenvolvimento] da humanidade – bem como da imagem especular deste desenvolvimento nas cabeças dos seres humanos –, apenas pode, portanto, ser posta de pé por um caminho dialéctico”, o que significa atender às “universais acções recíprocas”. A ciência é tributária de uma filosofia materialista dialéctica.

Assim, tomando o ser social, uma correcta acção política dirigida à transformação revolucionária não pode ser correctamente dirigida se não partir de uma abordagem materialista e dialéctica com a qual se compreenda e domine os processos objectivos nas quais as diferentes forças estão inseridas. Aqui reside a unidade de teoria e prática. Isto é muito diferente de navegar à vista, tomando apenas o imediato. Também é muito diferente de substituir possibilidades objectivas por desejos e utopias bem intencionadas. Escusado será dizer que uma teoria que parta de tal abordagem necessariamente se actualiza e transforma com o próprio mundo em transformação e o com o desenvolvimento da ciência da época em que se insere. Por aqui se vê como um movimento que se queira revolucionário, de facto, reclama uma abordagem científica. Trabalhosa é certo. Como diz Marx: “Não há estrada real para a ciência e só têm possibilidade de chegar aos seus cumes luminosos aqueles que não temem fatigar-se a escalar as suas veredas escarpadas”.


Fonte: https://vozoperario.pt/jornal/2020/11/28/da-utopia-a-ciencia/


FONTE: ODiario.info


quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

"João Goulart en Argentina (La muerte de un Presidente)"

 Estreia nesta terça (03), às 20h, no Canal Encontro, da tv pública argentina, a série "João Goulart en Argentina (La muerte de un Presidente)", dirigida por Maximiliano González.

Link do canal de TV Pública argentina, Encuentro: https://www.youtube.com/channel/UC1zLDoKL-eKmd_K7qkUZ-ow



A morte de Jango, na TV argentina. 

Por Fernando Brito

Os 44 anos da morte (6 de dezembro de 1976, em circunstâncias obscuras) do ex-presidente João Goulart serão lembrados a partir de amanhã pela TV argentina com a exibição da série La Muerte de un Presidente, do cineasta Maximiliano González.


O filme trata dos dias finais no exílio de Goulart em sua estância em Mercedes, na Argentina, e das controvérsias sobre se sua morte teria sido provocada por um envenenamento, como parte da Operação Condor, que produziu diversos assassinatos entre líderes de esquerda no Cone Sul.


São seis capítulos, com a participação do ator Hugo Arana, que morreu em outubro, vitima da Covid-19 e podem ser assistidos no no youtube do canal de TV Pública argentina, o Encuentro,


Abaixo, um teaser da série: 

https://vimeo.com/402417547


FONTE: Tijolaço

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Pós-Eleições: quem é a Direita no Brasil?

 Soberania em Debate recebe a historiadora Anita Prestes

Próxima sexta-feira, dia 04/12/2020, às 17h, no canal SOS Brasil Soberano no YouTube.

Nas palavras do historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, "Anita é parte de nossa história Contemporânea. Sua trajetória, coerência, resistência e luta, sempre ao lado das forças populares, nos anima a nós mesmos a manter a luta e resistência. Mas, que uma entrevista, teremos um depoimento. Além, de resistente e personagem da História, Anita é historiadora, doutora em história do Brasil e docente da UFRJ, o que traz uma profunda visão do Brasil atual. Assim, creio que neste sexta-feira teremos um momento fundamental do nosso movimento SOS Brasil Soberano ao contar com Anita Prestes como nossa convidada."

 Página do movimento SOS Brasil Soberano:

 http://sosbrasilsoberano.org.br/




segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Para download: "Cartas de amor de Rosa Luxemburgo"

 


Este libro contiene una pequeña selección de cartas de amor de Rosa Luxemburgo.

“Quien realmente es rico y libre en su interior”, escribió Rosa Luxemburgo el 30 de marzo de 1917 a su amigo Hans Diefenbach, “puede darse de forma natural en cualquier momento y dejarse arrastrar por su pasión, sin ser infiel a sí mismo”. Rosa Luxemburgo era una mujer plena de pasiones. Impresionaba por su consecuente militancia política como revolucionaria marxista y como internacionalista proletaria.


DESCARGA

https://drive.google.com/file/d/12btkK4FLm2Qg-n2gRf73-PHil4yijtZd/view?fbclid=IwAR0jaBGsi7C9ApEY1i205-t4T9XJRZ1nOMBP6JG848TVtQJMlLEDfLcPZak


Cartas de Amor de Rosa Luxemburgo

Traducción: Rosa Dubinski y Guillermo Israel

Diagramación: Salvador López

Portada: Vanessa Cárdenas

3ª edición Buenos Aires, 2015

Gracias a Isabel Loureiro

Reimpresión Quito, 2017

Esta publicación fue apoyada por la Fundación Rosa Luxemburgo con fondos del Ministerio Federal para la Cooperación Económica y Desarrollo de Alemania (BMZ).

1ª ed. Ediciones Pueblos Unidos, Montevideo, 1989

2ª ed. Casa Bertolt Brecht, Montevideo, 2012

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

A CIA e a Guerra Fria na cultura

Agência financiou publicações que atacavam políticas revolucionárias, ao mesmo tempo que ignoravam políticas imperialistas dos Estados Unidos


POR JAMES PETRAS

No Opera Mundi



O livro Who Paid the Piper: The CIA and the Cultural Cold War (Quem Pagou a conta? Editora Record, 2008) de Francis Stonor Saunders conta em detalhes a maneira como a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) infiltrou-se e influenciou um grande número de organizações culturais por meio de seus agentes e de organizações filantrópicas associadas, como as Fundações Ford e Rockfeller. O livro revela ainda como a CIA no pós-guerra alistou muitos intelectuais na campanha para provar que o engajamento à esquerda é incompatível com a arte séria e o conhecimento.

A autora Francis Stonor Saunders detalha como e porque a CIA patrocinou congressos culturais, montou exibições de arte e organizou concertos. A Agência também publicou e produziu autores conhecidos que seguiam essa linha de Washington, patrocinou a arte abstrata e fez ataques à arte de conteúdo social. E, em todo o mundo, financiou publicações que atacavam o marxismo, o comunismo e as políticas revolucionárias, ao mesmo tempo que justificavam ou ignoravam políticas imperialistas destrutivas e violentas dos Estados Unidos.


A CIA conseguiu atrair um dos mais proeminentes porta-vozes (ou defensores) do discurso da liberdade intelectual, a ponto de incluir alguns intelectuais em sua folha de pagamento. Muitos desses intelectuais ficaram conhecidos por se envolver com esses “projetos”, mas outros ficaram orbitando em torno desses projetos, alegando que não sabiam das ligações com a CIA, depois que os seus patrões foram denunciados publicamente no final da década de 60 e durante a Guerra do Vietnã, e depois que a maré política virou para a esquerda .


Publicações anticomunistas norte-americanas e europeias receberam várias verbas, direta e indiretamente, entre as quais a Partisan Review, Kenynon Review, New Leader e Enconuter. Entre os numerosos intelectuais pagos pela CIA estavam Irving Kristol, Melvin Lasky, Isaiah Berlin, Stephen Spender, Sidney Hook, Daniel Bell, Dwight MacDonald, Robert Lowel, Hannah Arendt e Mary MacCarthy. Na Europa, a CIA teve um interesse pela promoção da “Esquerda Democrática” e de ex-esquerdistas entre eles Inacio Silone, Stephen Spender, Arthur Koestler, Raymond Aron, Anthony Crosland, Michael Josselson e George Orwell.


Contando com o entusiasmo de Sidney Hook e Melvin Lasky, a CIA teve um papel destacado na fundação do Congresso pela Liberdade Cultural, uma espécie de OTAN cultural que agrupou todo tipo de esquerdistas e direitistas “antiestalinistas”. Eles tinham absoluta liberdade para defender os valores culturais e políticos do Ocidente, atacar o “totalitarismo estalinista” e tergiversar sobre o racismo e imperialismo norte-americano.


A CIA e a arte pela arte


De vez em quando, um artigo de crítica marginal a sociedade de massas norte-americana era publicada nas revistas subsidiadas pela CIA. Uma coisa particularmente estranha nesse grupo de intelectuais pagos pela CIA não era o seu comprometimento político, mas a pretensão de que buscava a verdade de maneira desinteressada, de que eram humanistas iconoclásticos e livres-pensadores e artistas que defendiam a arte pela arte em contraposição aos “filiados” e “assalariados” corruptos da máquina estalinista. É impossível acreditar na alegação que não sabiam das ligações com a CIA.


Como é que eles podiam ignorar a falta de qualquer crítica básica em suas revistas contra os inúmeros linchamentos que estavam ocorrendo no Sul dos Estados Unidos naquele período? Como podiam ignorar, durante a realização de seus congressos culturais, qualquer crítica às intervenções imperialistas dos Estados Unidos na Guatemala, no Irã, Grécia e Coreia, que provocaram milhões de mortes? Como podiam ignorar as grosseiras justificativas, publicadas em suas revistas para os crimes imperialistas que estavam ocorrendo naquela época?


Todos esses intelectuais eram soldados: alguns falastrões, venenosos, rudes e polêmicos, como Sidney Hook e Melvim Lasky; outros eram ensaístas elegantes, como Stephen Spender, ou informantes, donos da verdade como George Orwell. A autora do livro, Francis Stonor Saunders, retrata a elite wasp manipulando os cordéis na CIA e os ex-esquerdistas rosnando contra os dissidentes esquerdistas.


Quando a verdade veio à tona no final dos anos 60 e alguns “intelectuais” de Nova York, Paris e Londres fingiram indignação por terem sido usados, a CIA fez retaliações contra eles. Tom Braden, que dirigiu a Seção das Organizações Internacionais da CIA, entregou-os contando detalhes de que todos eles tinham que saber quem pagavam seus salários e bolsas. De acordo com Branden, a CIA financiou as suas “espumas literárias” expressão usada pelo chefe linha-dura da CIA, Cord Meyer, para qualificar os “exercícios intelectuais” de Hook, Kristol e Lasky.


Braden escreveu que o dinheiro das publicações mais conhecidas e prestigiadas da autodenominada “Esquerda Democrática” (Encounter, New leader, Partisan Revew), vinha da CIA e que “um agente (da CIA) tornou-se o editor da Encounter”. Por volta de 1953, escreveu Braden; “nós influenciávamos ou trabalhávamos em organizações internacionais em todos os campos”.


O livro de Saunders traz informações úteis sobre as maneiras pelas quais as operações da CIA eram montadas para defender os interesses imperialistas dos Estados Unidos na frente Cultural. O livro dá início também a uma importante discussão sobre as consequências a longo prazo das posições ideológicas e artísticas defendidas pelos intelectuais da CIA.


Saunders rechaça as alegações (de Hook, Kristol, e Lasky) de que a CIA e suas fundações associadas ofereciam ajuda sem pedir nada em troca. Ela demonstra que “dos indivíduos e das instituições subsidiadas pela CIA esperava-se que tomassem parte… da propaganda de guerra”. A propaganda mais eficaz seguindo a definição da CIA, era do tipo em que “o sujeito se move na direção que você quer por razões que ele acredita ser a deles”.


O plano da CIA para impedir o prêmio Nobel para Pablo Neruda


Quando a CIA punha recursos à disposição da “Esquerda Democrática” para eventuais discussões sobre reforma social, seus intelectuais ficavam interessados nas polêmicas “antiestalinistas” e nas diatribes literárias contra os marxistas ocidentais e contra os escritores e os artistas soviéticos. Eles recebiam então patrocínios mais generosos e eram promovidos com maior visibilidade. Braden refere-se a isso como a “convergência” entre a CIA e a “Esquerda Democrática” europeia na luta contra o comunismo.


A colaboração entre a “Esquerda Democrática” e a Agência incluía operações fura-greves na França, a deduragem contra estalinistas (Orwell e Hook) e campanhas camufladas de difamação para evitar que artistas esquerdistas fossem premiados (isso aconteceu por exemplo na disputa de Pablo Neruda pelo Prêmio Nobel em 1964).


Uma das mais importantes e fascinantes discussões do livro de Saunders é o fato da CIA e seus aliados no museu de arte Moderna de Nova York (MoMA) terem aplicado vastas somas de dinheiro na promoção da pintura e dos pintores do Expressionismo Abstrato, considerado um antídoto à arte de conteúdo. Ao promover o Expressionismo Abstrato, a CIA comprou uma briga com a ala direita do Congresso. A Agência achava que a escola expressava “uma ideologia anticomunista, a ideologia da liberdade e da livre empresa, cujo o não figurativismo e apoliticismo constituíam a própria antítese do realismo socialista”. O Expressionismo Abstrato era visto como a verdadeira expressão da vontade nacional. Para enfrentar as críticas da direita no Congresso, a CIA voltou-se para o setor privado, mais precisamente para o MoMA e seu cofundador, Nelson Rockefeller, que se referia ao Expressionismo Abstrato como “a pintura da livre empresa”. Muitos diretores do MoMA mantiveram duradouras relações com a CIA e quiseram dar mais que uma mãozinha na promoção do Expressionismo Abstrato como arma da Guerra Fria cultural. Caríssimas exposições foram organizadas por toda Europa e críticos de arte foram mobilizados para escrever artigos repletos de entusiásticos elogios. A combinação de recursos econômicos do MoMA com a fundação Fairfeld, ligada à CIA, garantiram a colaboração das mais prestigiosas galerias de arte da Europa, as quais por sua vez puderam espalhar sua influência estética pela Europa afora.


O Expressionismo Abstrato, como uma ideologia “da arte livre” (segundo George Kennan) foi usado para atacar politicamente os artistas engajados da Europa. O Congresso pela Liberdade Cultural (ponta de lança da CIA) ofereceu grande apoio à cultura abstrata em oposição à estética figurativa e realista, num explícito ato político. Comentando o papel político do Expressionismo abstrato, Saunders sublinha “uma das características mais extraordinárias no papel que a pintura norte-americana jogou na Guerra Fria cultural não foi o fato de ter se tornado parte da iniciativa, mas o fato desse movimento, tão deliberadamente declarado apolítico, ter se tornado tão intensamente politizado”. A CIA associou artistas apolíticos e a arte com liberdade. Isso foi feito para isolar os artistas da esquerda europeia. A ironia é que a postura apolítica só valia para o consumo da esquerda. Apesar de tudo, a CIA e suas organizações culturais foram capazes de moldar profundamente a visão de arte no pós-guerra. Alguns escritores, poetas, artistas e músicos de prestígio proclamaram a sua independência da política e declararam sua crença na arte pelo amor da arte. O dogma do artista do intelectual livre, como alguém desconectado do engajamento político, ganhou corpo e está disseminado até hoje.


Embora tenha apresentando uma detalhada descrição das ligações entre CIA e os artistas e intelectuais ocidentais, Saundres deixou inexploradas as razões estruturais para a necessidade da CIA de controlar os dissidentes. Seus argumentos estão muito baseados no contexto da competição política e no conflito com o comunismo soviético. Ele não faz uma tentativa séria de localizar a Guerra Fria cultural da CIA no contexto das lutas de classes, da revolução e do Terceiro Mundo e nos desafios marxistas independentes à dominação do imperialismo econômico dos Estados Unidos. Isso leva Saunders a valorizar algumas iniciativas e operações da CIA em detrimento de outras.


A tarefa dos intelectuais pagos pela CIA não era questionar, mas servir ao império


As verdadeiras origens da Guerra Fria cultural estão enraizadas na luta de classes. Muito antes a CIA e seus agentes ex-comunitas da AFL-CIO Irving Brown e Jay Lovestone usaram milhões de dólares para subverter sindicatos militantes e acabar com greves comparando sindicatos social-democráticos. O Congresso pela Liberdade Cultural e seus esclarecidos intelectuais receberam dinheiro dos mesmos agentes da CIA que contrataram os gângsteres de Marselha (França) para acabar com a greve dos portuários em 1948. Depois da Segunda Guerra, com a desmoralização na Europa da velha direita (comprometida por suas ligações com os fascistas e com o sistema capitalista enfraquecido), a CIA chegou à conclusão de que para submeter os sindicalistas e intelectuais contrários a OTAN seria necessário encontrar ou (inventar) uma Esquerda Democrática disposta a participar das lutas ideológicas. A CIA criou uma seção especial para neutralizar as objeções da bancada direitista do Congresso. A Esquerda Democrática foi essencialmente usada para combater a Esquerda radical e dar um verniz ideológico à hegemonia norte-americana na Europa. Até o ponto dos pugilistas ideológicos da Esquerda Democrática poderem dar forma às políticas estratégicas e interesses dos Estados Unidos. A tarefa deles não era questionar ou reivindicar, mas servir ao império em nome dos “valores democráticos do Ocidente”. Somente quando surgiu uma oposição maciça à Guerra do Vietnã nos Estados Unidos e na Europa, e as suas ligações com a CIA foram denunciadas é que muitos intelectuais promovidos ou financiados pela Agência abandonaram o navio e começaram a criticar a política externa dos Estados Unidos. Um exemplo: depois de passar a maior parte de sua carreira na folha de pagamento da CIA, Stephen Spender tornou-se crítico da política americana no Vietnã, assim como alguns editores da Partisan Review. Todos eles alegaram inocência, mas poucos críticos acreditaram que um caso de amor com tantas revistas e conferências, de tão longo e profundo envolvimento, pudesse transpirar sem um certo grau de conhecimento.


Ataques a Stálin visavam encobrir os crimes do imperialismo


O envolvimento da CIA na vida cultural dos Estados Unidos, Europa e outras regiões teve importantes consequências a longo prazo. Muitos intelectuais foram recompensados com o prestígio e reconhecimento público e verbas para pesquisas justamente para trabalhar com viseiras ideológicas da Agência. Alguns dos grandes nomes da Filosofia, da Ética Política, da Sociologia e da Arte, que ganharam visibilidade com as conferências e revistas financiadas pela CIA, definiram as normas e os padrões para a formação da nova geração, baseado nos parâmetros políticos estabelecidos pela CIA. Não foi nem o mérito nem a competência, mas sim a política – a linha de Washington- que definiu a “verdade” e a “excelência” e as futuras cátedras das universidades, fundações e museus de maior prestígio. As ejaculações retóricas da Esquerda Democrática antiestalinistas dos Estados Unidos e da Europa e suas profissões de fé nos valores democráticos e na liberdade serviam como capa ideológica para os mais abomináveis crimes do Ocidente.


Uma vez mais recentemente, muitos intelectuais da Esquerda Democrática perfilaram-se com o Ocidente e com o exército de libertação de Kosovo no apoio ao banho de sangue de milhares de servos e ao assassinato de um monte de inocentes vítimas civis. Se o antiestalinismo foi o ópio da Esquerda Democrática durante a Guerra Fria, o intervencionismo praticado em nome dos direitos humanos tem hoje o mesmo efeito narcortizante, iludindo os esquerdistas democráticos contemporâneos.


A CIA foi quem criou o modelo de artistas apolíticos e divorciados das lutas


As campanhas culturais da CIA criaram o protótipo dos intelectuais, acadêmicos e artistas que hoje se dizem apolíticos e que estão divorciados das lutas populares e cujo valor aumenta na medida em que se distanciam das classes populares e se aproximaram das fundações de prestígio. O modelo do profissional de sucesso criado pela CIA é o porteiro ideológico que deixa de fora os intelectuais que escrevem sobre a luta de classes, a exploração de classes e o imperialismo americano – ou seja, categorias “ideológicas”, “não objetivas”, como eles dizem. A pior e mais duradoura influência dos integrantes do Congresso pela Liberdade Cultural não foi a defesa que eles fizeram das políticas imperialistas dos Estados Unidos, mais o êxito que conseguiram ao impor sobre as novas gerações de intelectuais a ideia de excluir qualquer discussão sobre o imperialismo americano nos meios de comunicação políticos e culturais influentes. A questão não é se os intelectuais ou artistas atuais podem ou não assumir uma posição progressista a respeito deste ou daquele assunto. O problema é a permanente crença entre os escritores e artistas de que as expressões sociais e políticas anti-imperialistas não devem aparecer em música, pintura ou qualquer escrito sério se querem que sua obra seja considerada um trabalho de substancial mérito artístico. A mais persistente vitória política da CIA foi a de convencer os intelectuais de que o engajamento sério e firme à esquerda é incompatível com a arte séria e o conhecimento. Hoje, na ópera, no teatro ou nas galerias de arte assim como nos encontros profissionais das universidades, os valores definidos pela CIA durante a Guerra Fria estão visíveis e disseminados: quem ousará dizer que o rei está nu?


(*) James Petras é sociólogo norte-americano. Esta resenha foi publicada originalmente em Monlhly Review, vaI. 51, n° 6, novembro de 1999. Tradução de Luciana Cristina Ruy. 


FONTE: Opera Mundi

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Para download: "Construir soberanía. Una interpretación económica de y para América Latina"

 Una antología en dos volúmenes de la obra de Theotônio dos Santos




Dos Santos, Theotônio. Construir soberanía : una interpretación económica de y para América
Latina. Prólogo de Mónica Bruckmann. - 1a ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires : CLACSO, 2020.
Libro digital, PDF - (Antologías)




CLACSO presenta una antología en dos volúmenes de la obra de Theotônio dos Santos, uno de los autores más importantes de nuestro tiempo, tanto por su originalidad y alcances como por el modo en que ejerció el pensamiento crítico con agudeza y creatividad. El gran pensador brasileño desarrolló a lo largo de su vida un análisis centrado en la comprensión del mundo contemporáneo, combinando una mirada sobre la historia reciente de la humanidad y del pensamiento científico adecuado para interpretarla y actuar sobre ella.

La permanente relación entre teoría y práctica le imprimió a la obra de Dos Santos una de sus marcas distintivas: la del cientista social comprometido con las grandes causas de la humanidad. Dos Santos fue uno de los precursores de la teoría de la dependencia y un militante abocado a desplegar una lectura de la economía política del mundo contemporáneo pensada desde nuestra región y en clave emancipatoria.

FUENTE: CLACSO

domingo, 8 de novembro de 2020

“Descalço sobre a terra vermelha” - Filme sobre D. Pedro Casaldáliga

“Descalço sobre a terra vermelha” retrata a vida de Dom Pedro Casaldáliga (1928-2020) e as imensas injustiças sofridas pelo povo pobre do Araguaia, mas que poderia ser de qualquer canto do Brasil.

O filme, de quase 3 horas de duração, está dividido em 3 partes.

Para assistir as 3 partes do filme acesse os links abaixo:

Parte 1: Do vaticano ao Araguaia - Duração 54:42

https://tvbrasil.ebc.com.br/descalcosobreaterravermelha/episodio/do-vaticano-ao-araguaia


Parte 2: Por uma igreja da Amazônia - Duração 55:05

https://tvbrasil.ebc.com.br/descalcosobreaterravermelha/episodio/por-uma-igreja-da-amazonia


Parte 3: Ameaça de morte - Duração 54:41

https://tvbrasil.ebc.com.br/descalcosobreaterravermelha/episodio/ameaca-de-morte 


Descalço sobre a Terra Vermelha

Direção: Oriol Ferrer

Produção: Minoria Absoluta, Raiz Produções, TV3, TVE, TV Brasil

Elenco: Eduard Fernández, Sergi López, Babu Santana, Eduardo Magalhães

Formato: minissérie

Gênero: drama, história

Ano: 2012,

País de origem: Espanha/Brasil

Classificação indicativa: 14 anos




domingo, 25 de outubro de 2020

Os comunistas no Estado Novo (1935-1945) | Aula 2 | Curso História dos Comunistas Brasileiros

Aula ministrada pela historiadora Anita Leocadia Prestes



Bibliografia indicada:

1) PRESTES, Anita Leocadia. Da insurreição armada (1935) à “União Nacional” (1938-1945): a virada tática na política do PCB. São Paulo, Paz e Terra, 2001.

2) PINHEIRO, Marcos César de Oliveira. “Partido Comunista Brasileiro (1935 –1947)”. In: Partido Comunista Brasileiro: da insurreição armada à União Nacional (1935-1947). R.J., IFCS/AMORJ, 2009, p. 9 a 35.

3) União Nacional e pela democracia e pela paz! (28/03/1938) (documento do Bureau Político do PCB).

4) PRESTES, Luiz Carlos. “Comentários a um documento aliancista aparecido nos últimos meses de 1943” (Rio, 14/03/1944). In: PRESTES, L.C. Problemas atuais da democracia. R.J., Ed. Vitória, s.d.

CURSO HISTÓRIA DOS COMUNISTAS BRASILEIROS | Portal A Coluna 

A segunda aula do curso intitula-se "Da insurreição armada (1935) à 'União Nacional' (1938-1945): A virada tática na política do PCB" e aconteceu no dia 24/10, às 14h, ministrada pela historiadora Anita Prestes.




Cronograma das aulas do curso HISTÓRIA DOS COMUNISTAS BRASILEIROS:

1ª aula: 10/10 | 14h – Dos primeiros anos do PCB ao Levante de 1935 (1922-1935) – Breno Altman
2ª aula: 24/10 | 14h – Os comunistas no Estado Novo (1935-1945) – Anita Leocadia Prestes
3ª aula: 07/11 | 14h – Os comunistas na República de 1946 (1945-1964) – Paulo Pinheiro Machado
4ª aula: 21/11 | 14h – Do golpe de 1964 à Anistia (1964-1979) – Geraldo Barbosa
5ª aula: 05/12 | 14h – A Carta aos Comunistas e os últimos anos de Prestes (1979-1990) – Gustavo Rolim

Transmissão pelo Youtube no canal de A Coluna: 


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Após dois anos de processo na Justiça, a historiadora Anita Prestes conseguiu as 319 cartas de seus pais que iriam a leilão



Nesta quinta-feira, 22/10/2020, a historiadora Anita Leocadia Prestes, filha de Olga Benario Prestes e Luiz Carlos Prestes, recebeu as 319 cartas endereçadas ao seu pai por familiares. Depois de 2 anos de luta na Justiça, Anita ganhou o processo. No conjunto de documentos, está uma carta de Olga escrita para Prestes, no período em que esteve presa no Brasil, contando que estava grávida de Anita.

Em novembro de 2018, O Globo revelou a existência deste conjunto de 319 cartas de Luiz Carlos Prestes e Olga Benario Prestes, que foram encontradas no lixo em Copacabana e iriam a leilão, com o lance mínimo de R$ 320 mil no lote, de acordo com Soraia Cals, responsável pelo pregão à época. Ao tomar conhecimento da existência destas cartas, Anita entrou com uma ação na Justiça e obteve vitória em todas as instâncias.

Segundo Anita Prestes, em entrevista ao mesmo jornal, à época, as correspondências foram roubadas da sede do PCB (Partido Comunista Brasileiro) em dois saques que a legenda sofreu entre 1945 e 1947. O primeiro ataque ocorreu logo depois que Getúlio Vargas deixou o governo, no fim do chamado Estado Novo, em outubro de 1945. Já o segundo, quando o partido foi proibido, em maio de 1947.

Conforme reportagem de O Globo nesta quarta-feira (22/10), o comerciante Carlos Otávio Gouvêa Faria, que disse ter comprado a documentação, chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra as decisões do TJ-RJ. No entanto, o ministro Celso de Mello não admitiu o recurso porque analisou que não tinham sido cumpridos todos os requisitos para a apresentação. Desse modo, o mérito nem foi avaliado e a decisão do TJ-RJ de devolver as cartas foi mantida.

Cartas recebidas por Luis Carlos Prestes são encontradas por catador em Copacabana e vão a leilão. Na foto, cartas enviadas por Olga Benário para Prestes Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo


Ao receber as cartas, Anita Prestes disse que pretende conversar com o Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ) para disponibilizar o material para digitalização, mas a doação do material físico será para a Universidade Federal de São Carlos - que cuida do acervo pessoal de Prestes.

Uma das cartas de Olga Benário para Prestes encontradas no lixo Foto: Jose Casado/ Agência O Globo


À reportagem de O Globo, Anita falou:

- Acho que é uma vitória importante. Justiça. Era um absurdo não receber essas cartas. A maioria são da minha avó Leocádia e da minha tia Lygia falando de mim. De política nem se podia falar, porque a censura era muito forte.

- Lembro delas lamentando o roubo das cartas do partido. Lamentavam muito. Minha avó escreveu desde 1936 duas vezes por semana até 1943, religiosamente, para meu pai - diz a historiadora, ao citar que já publicou livros com 900 cartas da família, mas sentia falta das cartas da avó.

Anita e sua tia Lygia Prestes organizaram as 900 cartas da família que publicadas em 3 volumes chamados Anos tormentosos - Luiz Carlos Prestes: correspondência da prisão (1936-1945).


Ainda segundo Anita, o ótimo estado de conservação dos documentos mostra que as cartas não foram encontradas no lixo como foi mencionado.


- Esse negócio de dizer que acharam no lixo é outro absurdo. As cartas estão em perfeito estado de conservação. A gente vê que elas não foram tocadas e elas foram feitas em um papel fininho de seda, aquilo tá intocado. Está tudo em seus respectivos envelopes. É visível que não estava no lixo.  Acredito que estava nas mãos de descendentes desse policial - conta ela, ao citar uma reportagem do GLOBO que investigou a possível participação de Israel Souto, ex-chefe de gabinete de Filinto Muller, no episódio.

A advogada Maria Isabel Tancredo, que defendeu Anita Prestes, lamentou que o caso tenha chegado até o STF para a devolução dos documentos


- É lamentável que o caso precisou chegar até o STF para se tomar a atitude que desde o início deveria ter ocorrido. A Anita queria ter levado essas cartas ainda em novembro de 2018. O que eu mais lamento é que esse processo era desnecessário porque o direito dela como filha era muito claro. Para a Anita, depois de tanto tempo, tantas lutas, mais uma. Acho que deveriam ter honrado a história dela e a história brasileira e devolvido as cartas a quem era de direito, mas para mim foi uma honra e fico feliz que o resultado do processo vai permitir que outros pesquisadores jovens tenham acesso a essas cartas - afirmou a advogada da filha de Prestes, Maria Isabel Tancredo. 

Na decisão do Tribunal de Justiça, o relator do caso na 3ª Turma Recursal, juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira, escreveu que “não se nega que a Recorrida é filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benário como tal, herdeira de ambos, sendo, em relação à segunda, notoriamente a única herdeira em virtude do falecimento de Olga Benário nas prisões do regime nazista”. Segundo ele, “o que está em debate nesta demanda é direito de personalidade dos pais da Recorrida, cujo conteúdo particular foi ressaltado pelos próprios recorrentes ao anunciar o leilão das cartas”.

FONTES: 

  • Filha de Luis Carlos Prestes e Olga Benário recebe de volta cartas dos pais que iam à leilão

(https://oglobo.globo.com/brasil/filha-de-luis-carlos-prestes-olga-benario-recebe-de-volta-cartas-dos-pais-que-iam-leilao-1-24706877?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar)

  • Anita Prestes acaba de receber as cartas do pai, Luiz Carlos, que foram encontradas no lixo

(https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/anita-prestes-acaba-de-receber-cartas-do-pai-luiz-carlos-prestes.html)

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

«Cartas da prisão», a atitude dialógica de um grande clássico

Resenha de Guido Liguori à nova edição italiana das «Cartas da prisão», publicada no jornal  "Il Manifesto: quotidiano comunista". «Lettere dal carcere» é uma nova edição da editora Einaudi  com um rico álbum de documentos e fotografias.


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«Cartas da prisão», a atitude dialógica de um grande clássico

Guido Liguori

Il Manifesto: quotidiano comunista, edição de 17/10/2020

Tradução Google Translate, com ajuste do blog Prestes A Ressurgir



As cartas de Gramsci estão de volta à livraria, numa nova edição da série I millenni (Antonio Gramsci, Cartas da prisão , editado e com introdução de Francesco Giasi, Einaudi, pp. CXIV + 1257, euro 90). Uma valiosa edição para uma “obra-prima da literatura epistolar” - escreve o editor - que a correspondência do autor “e toda a sua correspondência não parecem destinadas a eclipsar”. É a afirmação fundamental a partir da qual começar a compreender a importância do evento. Parecia, há algumas décadas, que as Cartas da prisão como obra em si mesmas estavam destinadas a ficar em segundo plano, em face da correspondência do autor - cuja publicação havia começado com a da cunhada Tatiana, editado por Natoli e Daniele em 1997.

Falsa previsão: porque se a correspondência representa, sem dúvida, uma passagem fundamental para os estudiosos de Gramsci, a coleção de cartas do comunista da Sardenha após sua prisão, ocorrida em 8 de novembro de 1926, retém, e creio que sempre manterá, sua importância autônoma: que de um grande clássico do século XX, literário e ético-político ao mesmo tempo.

COMO VOCÊ SABE, as Cartas saíram em volume pela primeira vez em 1947 e serviram como precursores para a afirmação de seu autor na cultura italiana, mesmo fora das fileiras comunistas. A atribuição do Prémio Viareggio, instituído pela ex-ordinovista Leonida Rèpaci e com dois intelectuais de grande prestígio no júri, a trabalhar com o PCI: Concept Marchesi e Giacomo Debenedetti (não De Benedetti, como infelizmente lemos, com involuntários homenagem aos eventos atuais). Esta edição, reconhecidamente uma "escolha", incluiu 218 cartas. Muitos ainda não foram encontrados, outros não foram publicados por questões de sigilo, contendo delicadas declarações sobre familiares e conhecidos ainda vivos. Algumas passagens também foram omitidas por conveniência política,

APÓS A PRIMEIRA edição de 1947, muitas outras cartas foram encontradas e muitos motivos de prudência humana e política falharam. Nas 2000 páginas de Gramsci, que apareceu em 1964 para Il Saggiatore, fortemente desejada pelo diretor editorial Debenedetti (novamente ele) e editada por Ferrata e Gallo com o apoio ativo de Togliatti, 77 cartas inéditas foram publicadas. No ano seguinte foi a vez do volume Einaudiano de Cartas editado por Caprioglio e Fubini: 428 missivas, das quais 65 inéditas, e com a restauração das passagens (poucas, na verdade) anteriormente apagadas. A obra foi publicada um ano após a morte de Togliatti, mas o secretário do PCI ainda estava vivo (como a edição crítica dos Cadernos): portanto, não é verdade, como ainda lemos, que apenas a sua morte teria permitido a publicação de todos os textos gramscianos. Togliatti foi o principal arquiteto do conhecimento e da difusão da obra de Gramsci, ainda que atento à contingência política e pagando o preço do tempo necessário para trabalhar um corpus literário muito complicado.

SÓ PARA NOS LIMITAR às edições principais, deixando de lado as publicações em revistas e jornais, as coleções temáticas (cartas a Giulia, cartas a seus filhos, cartas a Sraffa ...) e as antologias menores de missivas que eram periodicamente apresentadas, com introduções sempre novas, no âmbito do título genérico de Cartas da prisão, edição reservada aos leitores da Unidade emitida em 1988, que reproduziu a edição Caprioglio-Fubini sem notas, mas com o acréscimo de 28 cartas inéditas e outras publicadas anteriormente aqui e lá em nenhuma ordem particular. Para chegar então à bela edição Sellerio de 1996, editada por Antonio A. Santucci: 478 cartas, cinquenta a mais que em 65. Antes, a maior e mais valiosa edição (com 17 inéditas) era até ... em inglês, editado por Frank Rosengarten para a Columbia University Press em 1994. Um paradoxo óbvio, que também é atribuído à relutância de Einaudi em implementar a atualização necessária e substancial. Afinal, nos anos 90 Gramsci era quase considerado um “cachorro morto”, em uma situação de liberalismo triunfante, mesmo na esquerda italiana.

A QUESTA «PIGRIZIA» A editora de Turim está agora a remediar (embora a um preço de capa não acessível a todos, infelizmente) com uma edição destinada a durar. Não uma edição "definitiva", pois este livro é por definição um work in progress: dezenas de outras cartas, explica o próprio Giasi, foram certamente escritas por Gramsci, nos anos 1926-1937: muitas nunca serão recuperadas, mas quase certamente outras mais cedo ou mais tarde encontrarão o caminho para chegar até nós, para se tornarem públicas: uma nova edição terá que ser preparada. Nesse ínterim, porém, a atual está destinada a representar um ponto fixo e constitui, em relação às edições anteriores meritórias, um passo seguro em frente.

Quais são os principais méritos da edição Giasi, além da nova inédita (nove das 489 cartas, mais três dos 22 documentos do Anexo, com petições e solicitações às autoridades)? A correção de inúmeras imprecisões, graças ao controle preciso dos originais; a datação pela primeira vez de cartas sem data, possibilitado pelo cruzamento com as cartas de Tatiana à família russa. Sem deixar de lado a inserção fotográfica do volume, com fotos pouco conhecidas, como a da própria Tânia em 1938 no cemitério de Testaccio, emblematicamente em segundo plano em relação ao túmulo de Nino, no fundo, como por muito tempo seu papel foi visto, ao invés de fundamental: talvez um adeus, antes de retornar à URSS, onde morreu de tifo em 1943. E, novamente, a cronobiografia precisa editada por Luisa Righi. 

MAS SOBRETUDO é relevante e amplamente novo o aparelho das notas de que cada carta é fornecida. Em comparação com as edições anteriores, hoje sabemos muito mais sobre os acontecimentos de Gramsci nos anos que se seguiram à sua prisão, graças às constatações feitas nos Arquivos de Moscou, às sondagens nos arquivos italianos (com a colaboração de Eleonora Lattanzi e Delia Miceli) e nos jornais de Sraffa. (com a competente ajuda de Nerio Naldi), às numerosas informações agora disponíveis sobre as famílias russas e da Sardenha (para as quais valeram os conselhos de Antonio Gramsci Jr. e Luca Paulesu), à análise aprofundada dos acontecimentos internos do PCI e da Internacional, bem como tentativas de libertá-lo por vias diplomáticas, etc. A isso se soma o uso muito útil que Giasi faz - sempre em notas - de trechos de cartas escritas a Gramsci por seus correspondentes, que ajudam a entender suas afirmações e respostas. Tudo isso, junto com a precisão do layout do texto e do aparato crítico, torna o volume agradável para o leitor e valioso para o estudioso.

As cartas escritas a Gramsci são tanto mais úteis porque ele é - como Giorgio Baratta gostava de lembrar - um autor "dialógico" que, segundo ele próprio, precisava de interlocutores, mesmo e talvez sobretudo polêmicos. Para ele, as cartas são o substituto de um companheiro, de um amigo, de um familiar com quem conversar, mesmo que "à distância", diríamos hoje. Mas também são cartas muitas vezes a serem decifradas, com mensagens ocultas destinadas ao seu partido. Resta voltar e lê-las, as Cartas de Gramsci, nesta nova e valiosa edição, com admiração inalterada pelo comunista da Sardenha e como um novo estímulo para o conhecimento de sua história e de seu pensamento.

FONTE: Il Manifesto: quotidiano comunista

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Relato inédito de Pagu (Patrícia Galvão) sobre Luiz Carlos Prestes

Recentemente publicado pela editora Companhia das Letras,  Autobiografia precoce é único texto autobiográfico deixado por Patrícia Galvão (1910-1962). Trata-se de um relato emocionante sobre a vida de uma mulher forte, revolucionária e única. Escrito em 1940, após uma das 23 vezes que Pagu sai da prisão, a autobiografia contém relato inédito sobre o encontro dessa famosa lutadora pela liberdade com Luiz Carlos Prestes (1898-1990) em Montevidéu, no ano de 1931.

O trecho desse relato encontra-se disponível no site do Instituto Luiz Carlos Prestes. Leia AQUI o relato de Pagu sobre o Cavaleiro da Esperança.




Dossiê "Vladimir Ilitch Ulianov – Lenin – 150 anos!"

 A mais recente edição da revista Germinal: Marxismo e Educação em Debate (v. 12, n. 2, 2020).



v. 12, n. 2 (2020)

Vladimir Ilitch Ulianov – Lenin – 150 anos!

Sumário

Editorial

Rodrigo Castelo
1-5

Debate

Vijay Prashad
6-20
Marina Machado Gouvea
21-34
Muniz Ferreira
35-49
Jones Manoel
50-68
Luis Eduardo Rocha Maia Fernandes
69-85
Jaime Ortega
86-100

Artigos

Víctor Antonio Carrión
101-112
Ranieri Carli
113-121
Ademar Bogo
122-133
Marcos Del Roio
134-145
Anderson Deo
146-165
Fábio Palácio de Azevedo
166-180
Túlio C.D. Lopes
181-192
Ana Carolina Marra de Andrade, Júlio César Villela da Motta Filho
193-204
Mariléia Maria da Silva, Luciana Pedrosa Marcassa
205-221
Edson Teixeira da Silva Júnior
222-235
Leonardo César de Albuquerque
236-248
Raphael Seabra
249-261
Victor Neves
262-276
Theófilo Machado Rodrigues
277-288
Lucas Bezerra
289-310
Marizete Andrade da Silva
311-321
Juberto Antonio Massud de Souza
322-334
Lucas Barbosa Pelissari
335-346
Vagno Emygdio Machado Dias
347-358
Vinícius Azevedo, Lucas André Teixeira
359-371
Leonardo Marcelino Luz
372-383
Júlio Ernesto Souza de Oliveira
384-394
Gustavo Borges Monteiro, Carlos Henrique Ferreira Magalhães
395-405

Entrevista

Mauro Iasi
406-413

Clássico

Vladimir Lenin
414-421

Resenhas

Guilherme de Rocamora
422-425
Hevilla Wanderley Fernandes
426-429