Cada dia está mais difícil alimentar ilusões de que a Dilma pode fazer uma política voltada para o povo, quando na realidade ela e o PT cada vez mais vão para a direita e fazem compromissos com o grande capital.
Embora haja setores que preferem o afastamento de Dilma e do PT do governo, o grande capital internacionalizado, que é quem manda no Brasil, não quer isso. Basta ver o grande acordo feito na semana passada com a Agenda Brasil e as declarações do Trabuco, presidente do Bradesco, as posições da FIESP e da FIRJAN, edital do New York Times, etc. As classes dominantes já se entenderam entre si e não estão interessadas em dar golpe nenhum nem em derrubar a Dilma. A burguesia está muito feliz com ela e o seu governo. Basta fazer os devidos "ajustes" - leia-se medidas anti-povo e a favor do capital.
Qual a solução a ser levada a cabo pelas esquerdas? Preparar as forças sociais e políticas capazes de levarem o processo revolucionário brasileiro a avançar no caminho de constituir um poder popular capaz de implementar medidas progressistas. É uma tarefa a longo prazo, de acumulação de forças para que seja possível aos trabalhadores influir nos acontecimentos.
Qual a solução a ser levada a cabo pelas esquerdas? Preparar as forças sociais e políticas capazes de levarem o processo revolucionário brasileiro a avançar no caminho de constituir um poder popular capaz de implementar medidas progressistas. É uma tarefa a longo prazo, de acumulação de forças para que seja possível aos trabalhadores influir nos acontecimentos.
Entidades patronais preparam documento de apoio ao governo
Em Brasília 18/08/2015
Em Brasília 18/08/2015
Um grupo de entidades patronais está fechando os últimos detalhes de uma carta em apoio ao governo. Segundo uma fonte que participa da elaboração do documento, a carta não deve dizer claramente que é contra o impeachment, mas pedirá que se cumpra a Constituição.
"Partindo-se do pressuposto de que nenhum crime ocorreu, será pedido que se cumpra a Constituição, ou seja, não cabe impeachment", disse um dos coordenadores do movimento.
O apoio, contudo, não é incondicional. O documento não será omisso aos problemas e ao cenário político e econômico. "A ideia é morder e assoprar", ponderou essa fonte.
O empresariado e as entidades resistem a uma declaração que se coloque tão explicitamente favorável ao governo porque havia se instaurado um clima de que todos eram obrigados a aderir ao movimento de apoio. "Ninguém queria ser obrigado a nada", observou.
O documento deve ser divulgado por volta das 11h de amanhã (19/08) e envolverá entidades como OAB, que na última sexta-feira divulgou nota na qual afirma que a presidente Dilma Rousseff "precisa pedir desculpar ao Brasil" por ter apresentado uma realidade econômica "inexistente" no período de campanha eleitoral.
Também participarão do manifesto a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Confederação Nacional de Transportes (CNT).
FONTE: UOL notícias
FONTE: UOL notícias
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