quarta-feira, 22 de julho de 2020

Para download: "O bezerro de ouro, o fetichismo da mercadoria e o fetichismo da individualidade"

Texto de Newton Duarte. Introdução escrita em 2004 à coletânea intitulada "Crítica ao Fetichismo da Individualidade"*.

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No texto, Newton Duarte comenta que o episódio bíblico sobre o bezerro de ouro é uma das mais antigas referências ao fenômeno que depois veio a ser chamado de fetichismo. Na narrativa bíblica, Moisés destrói o bezerro de ouro, reduzindo-o na pó, obriga o povo a beber água com esse mesmo pó e ordena "que matem cada um a seu irmão, seu amigo, seu vizinho, ocorrendo o assassinato de cerca de três mil homens. A intensidade do castigo foi proporcional ao significado social, político e psicológico do fetichismo. No século XIX, dois alemães fazem uma crítica também contundente ao fetichismo: Ludwig Feuerbach, mostrando que todo deus é um fetiche, pois os deuses são todos criados pelos seres humanos, e Karl Marx, revelando o segredo do fetichismo das mercadorias e expondo a essência alienante da sociedade capitalista. O texto de Newton Duarte é a introdução de uma coletânea organizada com o propósito de mostrar a necessidade da crítica ao fetichismo da individualidade nos campos da educação, da psicologia e das demais ciências voltadas para os diversos aspectos da vida humana. (Adaptado da contracapa ou quarta capa do livro "Crítica ao Fetichismo da Individualidade")

* DUARTE, N. "O bezerro de ouro, o fetichismo da mercadoria e o fetichismo da individualidade". In: DUARTE, N. (org.) Crítica ao fetichismo da individualidade. Campinas: Autores Associados, 2004, p. 1-21.



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