Seleção de trechos do livro Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus. Sob o título “Será que os pobres de outro país sofrem igual aos pobres do Brasil”, temos um relato na voz de uma mulher negra e semianalfabeta, que nos convida a refletir acerca dos obstáculos impostos a uma população que luta diariamente por condições mínimas de subsistência. O diário foi traduzido em mais de treze línguas, sendo compreendido internacionalmente como representação singular da realidade urbana brasileira.
Será que os pobres de outro país sofrem igual aos pobres do Brasil? – trechos do livro Quarto de despejo*
Por Carolina Maria de Jesus
19 de julho de 1955 – [...] Quando as mulheres feras invade o meu barraco, os meus filhos lhes joga pedras. Elas diz:
– Que crianças mal iducadas!
Eu digo:
– Os meus filhos estão defendendo-me. Vocês são incultas, não pode compreender. Vou escrever um livro referente a favela. Hei de citar tudo que aqui se passa. E tudo que vocês me fazem. Eu quero escrever o livro, e vocês com estas cenas desagradaveis me fornece os argumentos.
A Silvia pediu-me para retirar o seu nome do meu livro. Ela disse:
– Você é mesmo uma vagabunda. Dormia no Albergue Noturno. O seu fim era acabar na maloca.
Eu disse:
– Está certo. Quem dorme no Albergue Noturno são os indigentes. Não tem recurso e o fim é mesmo nas malocas, e Você que diz nunca ter dormido no Albergue Noturno, o que veio fazer aqui na maloca? Você era para estar residindo numa casa propria. Porque a sua vida rodou igual a minha?
Ela disse:
– A unica coisa que você sabe fazer é catar papel.
Eu disse:
– Cato papel. Estou provando como vivo!
...Estou residindo na favela. Mas se Deus me ajudar hei de mudar daqui.
Espero que os políticos estingue as favelas. [...].
20 de julho – Preparei a refeição matinal. Cada filho prefere uma coisa.
A Vera, mingau de farinha de trigo torrada. O João José, café puro. O José Carlos, leite branco. E eu, mingau de aveia.
Já que não posso dar aos meus filhos uma casa decente para residir, procuro lhe dar uma refeição condigna.
Terminaram a refeição. Lavei os utensilios. Depois fui lavar roupas. Eu não tenho homem em casa. É só eu e meus filhos. Mas eu não pretendo relaxar. O meu sonho era andar bem limpinha, usar roupas de alto preço, residir numa casa confortavel, mas não é possivel. Eu não estou descontente com a profissão que exerço. Já habituei-me andar suja. Já faz oito anos que cato papel. O desgosto
que tenho é residir em favela.
Que suplicio catar papel atualmente! Tenho que levar a minha filha Vera Eunice. Ela está com dois anos, e não gosta de ficar em casa. Eu ponho o saco na cabeça e levo-a nos braços. Suporto o peso do saco na cabeça e suporto o peso da Vera Eunice nos braços. Tem hora que revolto-me. Depois domino-me. Ela não tem culpa de estar no mundo.
Refleti: preciso ser tolerante com os meus filhos. Eles não tem ninguem no mundo a não ser eu. Como é pungente a condição de mulher sozinha sem um homem no lar.
Aqui, todas impricam comigo. Dizem que falo muito bem. Que sei atrair os homens. (...) Quando fico nervosa não gosto de discutir. Prefiro escrever. Todos os dias eu escrevo. Sento no quintal e escrevo.
21 de julho – Despertei com a voz de D. Maria perguntando-me se eu queria comprar banana e alface. Olhei as crianças. Estavam dormindo. Fiquei quieta. Quando eles vê as frutas sou obrigada a comprar. (...) Mandei o meu filho João José no Arnaldo comprar açucar e pão. Depois fui lavar roupas. Enquanto as roupas corava eu sentei na calçada para escrever.
23 de julho – [...] Bateram na porta. Mandei o João José abrir e mandar entrar. Era o seu João. Perguntou-me onde encontrar folhas de batatas para sua filha buchechar um dente. Eu disse que na Portuguesinha era possivel encontrar. Quiz saber o que eu escrevia. Eu disse ser o meu diario.
– Nunca vi uma preta gostar tanto de livros como você.
Todos tem um ideal. O meu é gostar de ler.
2 de maio de 1958 – Eu não sou indolente. Há tempos que eu pretendia fazer o meu diario. Mas eu pensava que não tinha valor e achei que era perder tempo.
...Eu fiz uma reforma em mim. Quero tratar as pessoas que eu conheço com mais atenção. Quero enviar um sorriso amavel as crianças e aos operarios.
...Recebi intimação para comparecer as 8 horas da noite na Delegacia do 12.
Passei o dia catando papel. A noite os meus pés doiam tanto que eu não podia andar.
Começou chover. Eu ia na Delegacia, ia levar o José Carlos. A intimação era para ele. O José Carlos está com 9 anos.
10 de maio – Fui na delegacia e falei com o tenente. Que homem amavel! Se eu soubesse que ele era tão amavel, eu teria ido na delegacia na primeira intimação.
(...) O tenente interessou-se pela educação dos meus filhos. Disse-me que a favela é um ambiente propenso, que as pessoas tem mais possibilidades de delinquir do que tornar-se util a patria e ao país. Pensei: Se ele sabe disto, porque não faz um relatorio e envia para os politicos? O senhor Janio Quadros, o Kubstchek[1] e o Dr. Adhermar de Barros? Agora falar para mim, que sou uma pobre lixeira.
Não posso resolver nem as minhas dificuldades.
13 de maio – Hoje amanheceu chovendo. É um dia simpatico para mim.
É o dia da Abolição. Dia que comemoramos a libertação dos escravos.
....Choveu, esfriou. É o inverno que chega. E no inverno a gente come mais.
A Vera começou pedir comida. E eu não tinha. Era a reprise do espetaculo. Eu estava com dois cruzeiros. Pretendia comprar um pouco de farinha para fazer um virado.
Fui pedir um pouco de banha a Dona Alice. Ela deu-me a banha e arroz. Era 9 horas da noite quando comemos.
E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual – a fome!
15 de maio – Tem noite que eles improvisam uma batucada e não deixa ninguem dormir. Os visinhos de alvenaria já tentaram com abaixo assinado retirar os favelados. Mas não conseguiram. Os visinhos das casas de tijolos diz:
– Os politicos protegem os favelados.
Quem nos protege é o povo e os Vicentinos. Os politicos só aparecem aqui nas epocas eleitoraes. O senhor Cantidio Sampaio quando era vereador em 1953 passava os domingos aqui na favela. Ele era tão agradavel. Tomava nosso café, bebia nas nossas xicaras. Ele nos dirigia as suas frases de viludo. Brincava com nossas crianças. Deixou boas impressões por aqui e quando candidatou-se a deputado
venceu. Mas na Camara dos Deputados não criou um progeto para beneficiar
o favelado. Não nos visitou mais.
...Eu classifico São Paulo assim: O Palacio, é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos.
16 de maio – Eu amanheci nervosa. Porque eu queria ficar em casa, mas eu não tinha nada para comer.
...Eu não ia comer porque o pão era pouco. Será que é só eu que levo esta vida? O que posso esperar do futuro? Um leito em Campos do Jordão.[2]
Eu quando estou com fome quero matar o Janio, quero enforcar o Adhemar e queimar o Juscelino. As dificuldades corta o afeto do povo pelos politicos.
17 de maio – Levantei nervosa. Com vontade de morrer. Já que os pobres estão mal colocados, para que viver? Será que os pobres de outro País sofrem igual aos pobres do Brasil? Eu estava discontente que até cheguei a brigar com o meu filho José Carlos sem motivo.
18 de maio – ...Na favela tudo circula num minuto. E a noticia já circulou que a D. Maria José faleceu. Varias pessoas vieram vê-la. Compareceu o vicentino que cuidava dela. Ele vinha visitá-la todos os domingos. Ele não tem nojo dos favelados. Cuida dos miseros favelados com carinho. Isto competia ao tal Serviço Social.
Vou parar de escrever. Vou torcer as roupas que ensaboei ontem. Não gosto de ver enterros.
19 de maio – Deixei o leito as 5 horas. Os pardais já estão iniciando a sua sinfonia matinal. As aves deve ser mais feliz que nós. Talvez entre elas reina amizade e igualdade. (...) O mundo das aves deve ser melhor do que dos favelados, que deitam e não dormem porque deitam-se sem comer.
...Lavei o assoalho porque estou esperando a visita de um futuro deputado e ele quer que eu faça uns discursos para ele. Ele disse que pretende conhecer a favela, que se for eleito há de abolir as favelas.
...Contemplava extasiada o céu cor de anil. E eu fiquei compreendendo que eu adoro o meu Brasil. O meu olhar posou nos arvoredos que existe no inicio da rua Pedro Vicente. As folhas movia-se. Pensei: elas estão aplaudindo este meu gesto de amor a minha Patria. (...) Toquei o carrinho e fui buscar mais papeis. A Vera ia sorrindo. E eu pensei no Casemiro de Abreu, que disse: “Ri criança. A vida é bela”.
Só se a vida era boa naquele tempo. Porque agora a epoca está apropriada para dizer: “Chora criança. A vida é amarga”.
...Aqui na favela quase todos lutam com dificuldades para viver. Mas quem manifesta o que sofre é só eu. E faço isto em prol dos outros. Muitos catam sapatos no lixo para calçar. Mas os sapatos já estão fracos e aturam só 6 dias. Antigamente, isto é de 1950 até 1956, os favelados cantavam. Faziam batucadas. 1957, 1958, a vida foi ficando causticante. Já não sobra dinheiro para eles comprar pinga. As batucadas foram cortando-se até extinguir-se.
20 de maio – O dia vinha surgindo quando deixei o leito. A Vera despertou e cantou. E convidou-me para cantar. Cantamos. O João e o José Carlos tomaram parte.
Amanheceu garoando. O Sol está elevando-se. Mas o seu calor não dissipa o frio. Eu fico pensando: tem epoca que é Sol que predomina. Tem época que é a chuva. Tem epoca que é o vento. Agora é a vez do frio. E entre eles não deve haver rivalidades. Cada um por sua vez.
Abri a janela e vi as mulheres que passam rapidas com seus agasalhos descorados e gastos pelo tempo. Daqui a uns tempos estes palitol que elas ganharam de outras e que de há muito devia estar num museu, vão ser substituidos por outros.
É os politicos que há de nos dar. Devo incluir-me, porque eu tambem sou favelada.
Sou rebotalho. Estou no quarto de despejo, e o que está no quarto de despejo ou queima-se ou joga-se no lixo.
27 de maio – ...Percebi que no Frigorifico jogam creolina no lixo, para o favelado não catar a carne para comer. Não tomei café, ia andando meio tonta. A tontura da fome é pior do que a do alcool. A tontura do alcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro do estomago.
...Resolvi tomar uma media e comprar um pão. Que efeito surpreendente faz a comida no nosso organismo! Eu que antes de comer via o céu, as arvores, as aves tudo amarelo, depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos.
...A comida no estomago é como o combustível nas maquinas. Passei a trabalhar mais depressa. O meu corpo deixou de pesar. Comecei andar mais depressa.
Eu tinha impressão que deslisava no espaço. Comecei sorrir como se estivesse presenciando um lindo espetáculo. E haverá espetáculo mais lindo do que ter o que comer? Parece que eu estava comendo pela primeira vez na minha vida.
29 de maio – [...] Há de existir alguem que lendo o que eu escrevo dirá... isto é mentira! Mas, as miserias são reais.
...O que eu revolto é contra a ganancia dos homens que espremem uns aos outros como se espremesse uma laranja.
1 de junho – [...] É quatro horas. Eu já fiz o almoço – hoje foi almoço. Tinha arroz, feijão e repolho e linguiça. Quando eu faço quatro pratos penso que sou alguem. Quando vejo meus filhos comendo arroz e feijão, o alimento que não está ao alcance do favelado, fico sorrindo atoa. Como se eu estivesse assistindo um espetaculo deslumbrante. Lavei as roupas e o barracão. Agora vou ler e escrever.
Vejo os jovens jogando bola. E eles correm pelo campo demonstrando energia. Penso: se eles tomassem leite puro e comessem carne...
6 de junho – [...] Comprei um pão as 2 horas. É 5 horas, fui partir um pedaço já está duro (...) O pão atual fez uma dupla com o coração dos politicos. Duro, diante do clamor publico.
7 de junho – Os meninos tomaram café e foram a aula. Eles estão alegres porque hoje teve café. Só quem passa fome é que dá valor a comida.
12 de junho – Eu deixei o leito as 3 da manhã porque quando a gente perde o sono começa pensar nas miserias que nos rodeia (...) Deixei o leito para escrever.
Enquanto escrevo vou pensando que resido num castelo cor de ouro que reluz na luz do sol. Que as janelas são de prata e as luzes de brilhantes. Que a minha vista circula no jardim e eu contemplo as flores de todas as qualidades. (...) É preciso criar este ambiente de fantasia, para esquecer que estou na favela.
Fiz o café e fui carregar agua. Olhei o céu, a estrela Dalva já estava no céu.
Como é horrivel pisar na lama.
As horas que sou feliz é quando estou residindo nos castelos imaginarios.
16 de junho – ...O José Carlos está melhor. Dei-lhe uma lavagem de alho e uma chá de ortelã. Eu zombei do remedio da mulher, mas fui obrigada a dar-lhe porque atualmente a gente se arranja como pode. Devido ao custo de vida, temos que voltar ao primitivismo. Lavar nas tinas, cosinhar com lenha.
...Eu escrevia peças e apresentava aos diretores de circos.
Eles respondia-me:
– É pena você ser preta.
Esquecendo eles que eu adoro a minha pele negra, e meu cabelo rustico. Eu até acho o cabelo negro mais iducado do que o cabelo de branco. Porque cabelo de preto onde põe, fica. É obediente. E cabelo de branco, é só dar um movimento na cabeça ele já sai do lugar. É indisciplinado. Se é que existe reencarnações, eu quero voltar sempre preta.
...Um dia, um branco disse-me:
– Se os pretos tivessem chegado ao mundo depois dos brancos, aí os brancos podiam protestar com razão. Mas, nem o branco nem o preto conhece a sua origem.
O branco é que diz que é superior. Mas que superioridade apresenta o branco?
Se o negro bebe pinga, o branco bebe. A enfermidade que atinge o preto, atinge o branco. Se o branco sente fome, o negro tambem. A natureza não seleciona ninguem.
19 de junho – ...A Vera ainda está doente. Ela disse-me que foi a lavagem de alho que eu dei-lhe que lhe fez mal. Mas aqui na favela varias crianças está atacadas com vermes.
O José Carlos não quer ir na escola porque está fazendo frio e ele não tem sapato. Mas hoje é dia de exame, ele foi. Eu fiquei com medo, porque o frio está congelando. Mas o que hei de fazer?
Eu sai e fui catar papel. Fui na Dona Julita, ela estava na feira. Passei na sapataria para pegar o papel. O saco estava pesado. Eu devia carregar o papel em duas viagem. Mas carreguei de uma vez porque queria chegar em casa, porque a Vera esta doente e sosinha.
23 de junho – ...Passei no açougue para comprar meio quilo de carne para bife. Os preços era 24 e 28. Fiquei nervosa com a diferença dos preços. O açougueiro explicou-me que o filé é mais caro. Pensei na desventura da vaca, a escrava do homem. Que passa a existencia no mato, se alimenta com vegetais, gosta de sal mas o homem não dá porque custa caro. Depois de morta é dividida. Tabelada e selecionada. E morre quando o homem quer. Em vida dá dinheiro ao homem. E morta enriquece o homem. Enfim, o mundo é como o branco quer. Eu não sou branca, não tenho nada com estas organizações.
27 de junho – Hoje a Leila está embriagada. E eu fico pensando como é que uma mulher que tem duas filhas em idade tenra pode embriagar-se até ficar inconciente. Dois homens vieram trazê-la nos braços. E se ela rolar na cama e esmagar a recem nascida?
...O que eu acho interessante é quando alguem entra num bar ou emporio logo aparece um que oferece pinga. Porque não oferece um quilo de arroz, feijão, doce etc.?
...Tem pessoas aqui na favela que diz que eu quero ser muita coisa porque não bebo pinga. Eu sou sozinha. Tenho três filhos. Se eu viciar no alcool os meus filhos não irá respeitar-me. Escrevendo isto estou cometendo uma tolice. Eu não tenho que dar satisfações a ninguém. Para concluir, eu não bebo porque não gosto, e acabou-se. Eu prefiro empregar o meu dinheiro em livros do que no alcool. Se você achar que eu estou agindo acertadamente, peço-te pra dizer:
– Muito bem, Carolina!
7 de julho – Quando eu vou na cidade tenho impressão que estou no paraizo.
Acho sublime ver aquelas mulheres e crianças tão bem vestidas. Tão diferentes da favela. As casas com seus vasos de flores e cores variadas. Aquelas paisagens há de encantar os olhos dos visitantes de São Paulo, que ignoram que a cidade mais afamada da America do Sul está enferma. Com as suas ulceras. As favelas.
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NOTAS
* Quarto de despejo: diário de uma favelada foi publicado em 1960 e os trechos transcritos, mantida a grafia original, encontram-se nas páginas iniciais da versão online, intitulada Quarto de despejo: edição popular, disponível em:
[1] Juscelino Kubitschek (1902-1976): presidente da República entre 1956 e 1961. No seu governo, buscouo desenvolvimento do país pela abertura aos investimentos estrangeiros e transferiu o Distrito Federal para Brasília. (N. E.)
[2] Campos de Jordão: estância climática paulista, tradicionalmente procurada para tratamento de tuberculose. (N. E.)
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Carolina Maria de Jesus (1914-1977) instalou-se na favela do Canindé, na zona norte da cidade de São Paulo, em 1947, aos 33 anos, desempregada e grávida. Trabalhava como catadora de lixo e, tendo cursado apenas as séries iniciais do primário, registrava o cotidiano da comunidade em cadernos que encontrava, os quais somavam mais de vinte. O diário que ela começara em 1955, deu origem ao livro Quarto de despejo: diário de uma favelada, publicado em 1960. No ano seguinte, foi traduzido e publicado na Argentina, Dinamarca e Holanda; em 1962, nos Estados Unidos (Child of the dark), na França (Le dépotoir) e em outros oito países. Carolina também escreveu: Casa de alvenaria, o diário de uma ex-favelada (1961), Pedaços de fome (1963), Provérbios (1963). Publicações póstumas: Diário de Bitita (1982), Meu estranho diário (1996), Antologia pessoal (1996) e Onde estaes felicidade (2014). O acesso para o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria
de Jesus é: https://www.vidaporescrito.com/
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FONTE: Em Aberto nº 99
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