terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Pirâmide de 4.600 anos é desenterrada no Egito

Construção foi erguida décadas antes da Grande Pirâmide de Gizé, a mais velha das Sete Maravilhas do Mundo Antigo


Uma equipe de arquéologos conseguiu desenterrar no sul do Egito uma pirâmide construída há mais de 4.600 anos. O monumento descoberto antecede em algumas décadas a Grande Pirâmide de Gizé, a mais velha das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

Segundo reportou o site Live Science, os cientistas sabiam da existência desse monumento, mas desconheciam a sua localização exata. A equipe do arqueólogo Gregory Marouard, responsável pelo achado, trabalhava no local desde 2010 para remover uma grossa camada de areia que cobria a construção.

Quando foi inicialmente construída, há 4.600 anos, a pirâmide de degraus (ou escalonada) tinha cerca de 13 metros de altura. Atualmente, a edificação tem cerca de um terço do tamanho original. Ao longo dos séculos em que manteve-se de pé, a pirâmide teve os blocos do topo deteriorados e saqueados.

O achado é uma das sete assim chamadas pirâmides "provinciais" construídas no sul e no centro do Egito por um dos faraós: Huni (2635-2610 aC) ou Snefru (2610-2590 aC). As construções, estruturadas a partir de degraus, não têm câmaras internas e não tinham o objetivo de serem tumbas funerárias. Até o hoje, o real propósito das pirâmides permanece desconhecido, mas muitos cientistas creem que elas deveriam ser usadas como um monumento simbólico erguido no Egito para reafirmar os poderes divinos dos faraós.

"As semelhanças entre uma pirâmide e outra são realmente incríveis. Definitivamente, tinham um plano em comum", disse Marouard, líder da equipe expedicionária.

Os arqueólogos ainda encontraram indícios de uma instalação onde poderia ter havido oferendas de comida. A equipe também identificou hieróglifos inscritos nas paredes da pirâmide.

As descobertas do pesquisador, associado ao Instituto Oriental da Universidade de Chicago, apresentou as primeiras impressões do trabalho em um simpósio no Canadá.

FONTE: Opera Mundi


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