quinta-feira, 31 de maio de 2018

PARA DOWNLOAD: "PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: LEGADO E PERSPECTIVAS"

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: LEGADO E PERSPECTIVAS
ORGANIZADORES: Juliana Campregher Pasqualini, Lucas André Teixeira & Marcela de Moraes Agudo
NAVEGANDO PUBLICAÇÕES, 2018

ACESSEM O LIVRO DE FORMA GRATUITA PELO SEGUINTE ENDEREÇO ELETRÔNICO:



Sumário
Apresentação

Juliana Campregher Pasqualini & Lucas André Teixeira & Marcela de Moraes Agudo

Capítulo 1 – Dermeval Saviani: produção acadêmica e história de uma vida dedicada à educação
Carolina Nozella Gama & Ana Carolina Galvão Marsiglia

Capítulo 2 – A pedagogia histórico–crítica e o papel da escola e do professor: elementos para pensar a escola da transição
Cláudio de Lira Santos Júnior

Capítulo 3 – A liberdade como princípio estruturante do currículo escolar
Newton Duarte

Capítulo 4 – O que ensinar? O patrimônio cultural humano como conteúdo de ensino e a formação da concepção de mundo no aluno
Lígia Márcia Martins

Capítulo 5 – Como ensinar? O método da pedagogia histórico–crítica e a aula como unidade concreta de relações sociais
Angelo Antônio Abrantes

Capítulo 6 – Como ensinar na educação infantil? Reflexões sobre a didática e o desenvolvimento da criança
Lucinéia Maria Lazaretti & Maria Aparecida Mello

Capítulo 7 – Atividade de estudo, coletivos infantis e o problema da transmissão escolar do conhecimento científico, filosófico e artístico
Flávia da Silva Ferreira Asbahr

Capítulo 8 – Desenvolvimento psíquico e educação escolar de adolescentes: apontamentos sobre o problema da forma do ensino.
Ricardo Eleutério dos Anjos

Capítulo 9 – Pedagogia Histórico–Crítica: desafios para sua implementação
José Claudinei Lombardi

Capítulo 10 – Construção e implementação de uma proposta pedagógica para a educação infantil: reflexões e indicativos para a ação concreta
Juliana Campregher Pasqualini

Capítulo 11 – As contribuições da pedagogia histórico–crítica para a educação ambiental crítica 
Marcela de Moraes Agudo & Lucas André Teixeira

Capítulo 12 – Como avançar? Desafios teóricos e políticos da pedagogia histórico–crítica hoje
Dermeval Saviani

Os autores

terça-feira, 29 de maio de 2018

Publicação de nova edição da revista "Germinal: Marxismo e Educação em Debate"

v. 10, n. 1 (2018): KARL MARX: 200 ANOS! UM LEGADO REVOLUCIONÁRIO!!!



Sumário

Editorial

Maria de Fátima Rodrigues Pereira, Elza Margarida de Mendonça Peixoto, Pedro Leão da Costa Netto
1-15

Debate

Osvaldo Luis Angel Coggiola
16-33
Anita Helena Schlesener
34-43
Pedro Leão Da Costa Neto
44-53
Manoel Gonçalves dos Santos, Luiz Bezerra Neto
54-71
Dermeval Saviani
72-83
José Claudinei Lombardi
84-94
Elza Margarida de Mendonça Peixoto
95-129

Artigos

Francisco Gilson Rodrigues Oliveira
130-138
Marcos Cesar de Oliveira Pinheiro
139-144
Guilherme Nunes Pires
145-157
João Paulo Dória Santana
158-170
Stefan Gandler
171-183
Rosa Maria Correa das Neves, Cláudia Lino Piccinini
184-206
Alisson Slider do Nascimento de Paula, Kátia Regina Rodrigues Lima, Frederico Jorge Ferreira Costa, Emmanoel Lima Ferreira
207-215
Lucas Trentin Rech, Paulo Antonio de Freitas Balanco
216-229
Paulo Henrique de Vasconcelos
230-238
Priscila de Souza Chisté
239-249
Rafael Rossi, Aline Cristina Santana Rossi
250-258
Maria Escolástica Moura Santos, Maria Suana Vasconcelos Jimenez, Ruth Maria de Paula Gonçalves
259-268
Hugo Rodrigues Silva
269-277
Adriane Karina Amin Azevedo, Ana Lúcia de Sousa
278-286
Daiane Dalla Nora, Janaíne Welter, Jaqueline Welter, João Francisco Magno Ribas, Liliana Soares Ferreira
287-298
Katharine Ninive Pinto Silva
299-307
Lucelma Silva Braga, Fabiana Rodrigues
308-315
Filipe Bellinaso, Henrique Tahan Novaes
316-325
Everaldo Gomes Leandro, Maria do Carmo de Sousa, José Antônio Araujo Andrade
326-337

Entrevista

Karl Marx
338-346

Clássico

Paul Lafargue
347-361
Eleanor Marx
362-366
Friedrich Engels
367-368

Resenhas

Otávio Luiz Aranha
369-375

Teses e Dissertaçoes: Resumos

Antonio Leonan Alves Ferreira
376

Anita Prestes na Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (Jura)

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
30/05/2018,  Quarta-feira, 19:00-21:00
Centro Cultural

Conferência e lançamento do livro "Olga Benario Prestes - Uma Comunista Nos Arquivos da Gestapo"

Profª. Anita Leocadia Prestes

Página do evento:



sábado, 26 de maio de 2018

Você sabe qual foi a primeira foto da história?

Atualmente, é possível clicar centenas de imagens por minuto com um celular, mas as primeiras fotografias demoravam aproximadamente oito horas para serem concluídas e eram "impressas" numa placa metálica
Por Thiago L

A primeira foto da história foi capturada da janela do 2º andar da casa de Niépce - Foto: Joseph Nicéphore Niépce

A imagem acima não é em full HD e sua resolução é muito baixa para os padrões atuais, mas ela é dona de uma marca única. Clicado em 1826, o retrato é considerado a primeira fotografia da história da humanidade e marcou o início de uma nova Era.

A imagem foi eternizada pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, em Borgonha, na França.

O primitivo processo de captação da imagem demorou aproximadamente oito horas e registrou o quintal de sua casa.

A foto foi obtida através de uma câmera escura, fabricada pelo ótico parisiense Chevalier, e "impressa" numa placa de estanho com betume da Judeia. Ao contrário dos dias atuais, que as imagens são reveladas em papel, nos primórdios da fotografia eram usadas placas metálicas.

Apelidada de "View from the Window at Le Gras" (Vista da janela em Le Gras, em português), a imagem foi capturada da janela de um quarto do segundo andar da casa de campo da família de Niépce. Ele posicionou sua câmera escura no parapeito da janela e aguardou por horas até a imagem fixar na placa. Niépce eternizou o jardim da residência e algumas casas vizinhas. O processo ficou conhecido como "heliografia".

Primeiras tentativas

Niépce precisou de alguns anos de trabalho até conseguir a primeira fotografia com duração infinita. Seus primeiros experimentos falharam porquê ele não conseguia uma técnica que preservasse a imagem no papel, que era mergulhado numa solução de cloreto de prata. Após alguns minutos, a foto gravada começava a desaparecer até ficar totalmente escura. Dois anos antes, em 1824, ele havia registrado a primeira fotografia da história, mas não conseguiu fixá-la permanentemente. 

A reconstituição digital mostra em cores e com nitidez o cenário que foi eternizado na fotografia de Niépce - Foto: Reprodução



(Video) “Comunidad, nacionalismos y capital”. Textos inéditos de Karl Marx. 200 años. Video de presentación y debate en Bolivia.

VIDEO DE PRESENTACIÓN (en el Banco Central de Bolivia, La Paz, Álvaro García Linera, Néstor Kohan)



Tapa del libro

quinta-feira, 24 de maio de 2018

"Venezuela: las tareas inmediatas del poder popular"

Una reflexión sobre las elecciones presidenciales y las tareas inmediatas del poder popular

Por Atilio A. Boron


La oposición venezolana desperdició este domingo una posibilidad única para medir fuerzas con el gobierno de Nicolás Maduro. Si como dicen sus voceros, dentro y fuera de Venezuela, los opositores cuentan con el favor de la gran mayoría de la población, ¿por qué no presentaron una candidatura única que, quizás, podría haberle abierto la puerta del Palacio de Miraflores y lograr, por vías institucionales, la tan anhelada “salida” del presidente Maduro? No lo hicieron, y la excusa fue que no existían garantías de honestidad y transparencia en el proceso electoral. Olvidaron, o prefirieron olvidar, la sentencia del ex presidente de Estados Unidos Jimmy Carter -un crítico del chavismo- cuando en el año 2012 dijo, en el discurso anual ante el Centro Carter, que "de las 92 elecciones que hemos monitoreado, yo diría que el proceso electoral  en Venezuela es el mejor del mundo." (https://actualidad.rt.com/actualidad/view/54145-jimmy-carter-sistema-electoral-venezolano-mejor-mundo). Por si lo anterior fuera poco en los 23 procesos electorales que se llevaron a cabo desde que Hugo Chávez asumió la presidencia en 1999 jamás se presentaron pruebas concretas de fraude ante el Consejo Nacional Electoral. Todo se redujo a airadas declaraciones y denuncias sin fundamento, mentirosas como las que estamos escuchando en estos días y que son recogidas y reproducidas ad infinitum por esa cloaca maloliente de lo que una vez fue el periodismo: los grandes medios de comunicación hegemónicos en América Latina, encargados de desinformar meticulosamente a la opinión pública.

¿Por qué desertaron del comicio, por qué no recogieron el guante que les arrojó Maduro? Fácil: porque ni ellos se creían sus propias bravuconadas. Sabían que no era verdad que la mayoría del electorado acompañaría a la oposición; eran conscientes de que por más protestas y quejas que suscite la crisis económica y las poco efectivas respuestas del gobierno el pueblo venezolano sabe muy bien que los opositores son la oligarquía, superficialmente aggiornada, que por siglos lo oprimió y despreció. Por eso en lugar de ir a las urnas se dedicaron a denunciar de antemano que las elecciones serían fraudulentas, un pretexto para evitar que su inferioridad numérica quedase registrada para siempre. En lugar de ello apostaron a la abstención, y a la "vía corta" para tumbar a Maduro por medios violentos y confiando en la eficacia destructiva de las presiones internacionales. Es la estrategia de "cambio de régimen" que Estados Unidos viene propiciando hace décadas. En línea con ésta la Casa Blanca se puso a la cabeza de esa ofensiva y le ordenó a sus peones latinoamericanos que lanzaran un ataque frontal contra Caracas. Para infortunio de la oposición, la abstención quedó muy lejos de la marca que esperaba para, de ese modo, deslegitimar el triunfo de Maduro. En realidad aquella es casi idéntica a la que hubo en Chile en primera vuelta presidencial del 2017, en donde la tasa de participación electoral también fue del 46 por ciento, y no hemos escuchado a ninguno de los publicistas y empleados de la derecha que dicen ser periodistas rasgarse las vestiduras por ello y cuestionar el triunfo de Sebastián Piñera. Pero una cosa es Venezuela y otra es Chile; la primera tiene la principal reserva de petróleo del mundo y Chile no.

Un índice comparativo de la representatividad presidencial, necesario para calmar las angustias de las buenas almas democráticas, lo ofrece el cociente entre los votos obtenidos por diferentes presidentes y la población electoral. Sebastián Piñera fue elegido presidente de Chile con el respaldo del 26.5 % del electorado; Juan M. Santos con menos todavía, el 23.7 %;  Mauricio Macri, con el 26.8 %; Donald Trump con el 27.3 % y Nicolás Maduro, el domingo pasado, con el 31.7 %. O sea, que si se va a hablar del atropello a la  democracia en Venezuela, como lo hace el  Cartel de Lima, habría primero que mirar un poco estas cifras y entender lo que ellas significan. Pero la Casa Blanca no se inmuta ante nada. Fiel a lo que una vez le dijera a un periodista del New York Times el señor Karl Rove (en el 2003, cuando era el principal asesor de George W. Bush) "nosotros ahora somos un imperio y, cuando actuamos, creamos la realidad" (https://www.reddit.com/r/quotes/comments/8citkn/were_an_empire_now_and_when_we_act_we_create_our/), el gobierno de Estados Unidos creó la "realidad" de una dictadura para un gobierno que convocó a 23 elecciones en 20 años y que en las dos ocasiones en que fue derrotado reconoció de inmediato el veredicto de las urnas. La oposición "democrática" jamás reconoció sus derrotas y sumió al país en el caos y la violencia callejera en el 2013 y 2017. Pero Estados Unidos creó esa "realidad" y sus impresentables lacayos de Lima se movilizaron al instante para acosar al gobierno bolivariano y profundizar la crisis en Venezuela. No deja de ser una penosa tragicomedia que personajes tan desprestigiados como los miembros de esa banda pretendan darle lecciones de democracia a la Venezuela bolivariana. El gobierno argentino, presidido por un demagogo que prometió el oro y el moro en su campaña para luego incumplir todas sus promesas, y que además preside un gobierno cuyos principales figuras son millonarios que no repatrían sus fortunas convenientemente alojadas en paraísos fiscales porque no confían en la seguridad jurídica ... ¡que brinda su propio gobierno!, amén de haber arrasado con la libertad de prensa y el estado de derecho; el gobierno de México, que en el sexenio de Peña Nieto contabilizaba 40 periodistas asesinados hasta enero de este año, y con un proceso político electoral corrupto hasta la médula por el narcotráfico y el paramilitarismo, con miles de muertos y desaparecidos y en donde los 43 jóvenes de Ayotzinapa son la pequeña punta de un gigantesco iceberg de 170.000 muertos y más 35.000 desaparecidos en los últimos diez años, sin que el hiperactivo secretario general de la OEA tomara nota de lo que para él, seguramente, es una nimiedad; el de Colombia, otro gobierno penetrado por el narco, con un presidente que ha saboteado el proceso de paz y asistido impávido a la incesante matanza de líderes sociales, aparte de su probada participación -como Ministro de Defensa- en los asesinatos en masa de la época de Uribe, los "falsos positivos" y las fosas comunes que siguen apareciendo a lo largo y ancho de Colombia; el gobierno de Brasil, presidido por un corrupto probado que fraguó un golpe de estado y usurpó la presidencia de ese país, y que cuenta con la raquítica aprobación de sólo el 3 % de la población y un 0.9 % de intención de voto. Estos son los personajes que tienen la osadía de vituperar al gobierno de Maduro calificándolo como una dictadura. No creo que ningún demócrata en el mundo debiera preocuparse por a opinión que puedan emitir sujetos con tan dudosas credenciales democráticas. 

Pensando a futuro: con la re-elección de Maduro asegurada, con la Asamblea Nacional Constituyente a favor del  gobierno, la casi la totalidad de los gobernadores y las alcaldías no puede haber excusa alguna que impida lanzar un combate sin cuartel contra la guerra económica decretada por el imperio y atacar a fondo a la corrupción (no sólo la que practican las grandes empresas sino también la que, desgraciadamente, está enquistada en algunos sectores de la administración pública) y combatir con fuerza las maniobras especulativas y el contrabando de los grandes agentes económicos locales, peones de la estrategia destituyente diseñada por Washington. Sería suicida ignorar que las penurias que está sufriendo la población venezolana tienen un límite. La menor afluencia a las urnas este domingo fue una señal temprana de ese descontento y de un peligroso acercamiento a ese límite. El gobierno, con el poder que acumula en sus manos, tiene que actuar sin más dilaciones en dos frentes: el político, para resistir una nueva e inminente arremetida del imperio, que puede llegar a ser violenta y que para desbaratarla será necesario profundizar la organización y concientización del campo popular. Y el frente económico, para resolver los problemas del desabastecimiento, la carestía, el circulante y la inflación. En una palabra: es preciso rectificar el rumbo y mejorar la calidad de la gestión de la política económica para evitar que las penurias del pueblo se conviertan en decepción y esta, de no mediar una solución a los problemas, en el hartazgo que abre las puertas de la ira y la violencia. Y, por favor, evitar por ahora enredarse en estériles discusiones sobre el cambio de la matriz productiva del rentismo petrolero y todo lo que lo rodea. Ese es un programa de cambio estructural que, con suerte, para concretarse se requieren quince o veinte años de continuidad política. Por lo tanto, hay que concentrarse en las tareas inmediatas, al menos por ahora. Los problemas económicos que afectan a la población y que debe resolver el gobierno son de cortísimo plazo, de hoy y mañana, de una semana a lo máximo. Si fracasara en ese empeño el futuro del gobierno de Nicolás Maduro podría verse muy seriamente debilitado y su estabilidad entraría en una zona de peligro inminente.




segunda-feira, 21 de maio de 2018

Vassalos*

Por Jorge Cadima  

A violação das resoluções da ONU sobre Jerusalém pelos EUA/Trump deu luz verde ao bárbaro massacre israelita de muitas dezenas de manifestantes palestinianos. Tornou claro, juntamente com o rasgar do acordo nuclear sobre o Irão, que a classe dirigente dos EUA não tem palavra.


A violação das resoluções da ONU sobre Jerusalém pelos EUA/Trump deu luz verde ao bárbaro massacre israelita de muitas dezenas de manifestantes palestinianos. Tornou claro, juntamente com o rasgar do acordo nuclear sobre o Irão, que a classe dirigente dos EUA não tem palavra. Não é uma novidade. Há 70 anos que os EUA dão cobertura aos crimes e infindáveis violações da legalidade internacional pelo Estado sionista de Israel. Todas as guerras dos EUA/NATO no último quarto de século violaram a legalidade internacional. A Resolução da ONU (1244) que pôs fim aos bombardeamentos da Jugoslávia pela NATO (com Clinton) reafirmava «a soberania e integridade territorial da República Federativa da Jugoslávia», que foi de seguida desmembrada. O Iraque e a Líbia assinaram acordos de desarmamento mas foram atacados pelos EUA/NATO, e os seus dirigentes assassinados (com Bush e Obama). Para o imperialismo norte-americano, acordos e o desarmamento de terceiros são meros passos que facilitam futuras agressões.

A pútrida classe dirigente dos EUA só conhece a violência e a arrogância nas suas relações internacionais. O ex-chefe da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), o brasileiro Bustani, contou ao The Intercept (29.3.18) que meses antes da invasão do Iraque John Bolton (hoje Conselheiro de Segurança Nacional de Trump, na altura um sub-secretário no governo Bush) apareceu na sede da OPAQ e disse-lhe: «Tem 24 horas para abandonar esta organização, e se não o fizer temos formas de retaliar contra si». Acrescentando: «Sabemos onde vivem os seus filhos. Tem dois filhos em Nova Iorque». Talvez assim se explique a súbita demissão, três dias após o rasgar do acordo sobre o Irão, do chefe da equipa de inspecções da Agência Internacional para a Energia Atómica, o finlandês Varjoranta (RT, 12.5.18). A AEIA tem certificado que o Irão cumpre o acordo (Washington Post, 13.11.17). John Kiriakou recorda os seus 15 anos como agente da CIA, aquando da corrida para a invasão do Iraque: «Tudo se baseou numa mentira. Foi tomada uma decisão e depois criou-se ‘factos’ para sustentar a decisão. Creio que o mesmo se está a passar hoje» (globalresearch.ca, 11.5.18). Kiriakou foi quem denunciou as torturas nas prisões da CIA. Passou dois anos na prisão (no tempo de Obama), enquanto a chefe dum desses centros secretos de tortura, Gina Haspel, foi nomeada por Trump para chefe da CIA. São estes os ‘valores democráticos’ dos nossos ‘aliados atlânticos’. Que mandam na NATO, da qual a UE é, oficialmente, o ‘pilar europeu’.

O repúdio do acordo nuclear tirou o tapete aos fiéis súbditos europeus dos EUA. O anúncio de Trump veio acompanhado da ameaça de sanções às empresas que mantenham relações comerciais com o Irão. O ministro das Finanças francês, indignado, pergunta: «queremos ser vassalos dos EUA […] ou defender os nossos interesses económicos?» (CBS, 11.5.18). Pergunta legítima, que chega com décadas de atraso. Mas a UE colaborou na destruição do edifício do Direito Internacional nos últimos 25 anos – da Jugoslávia às guerras do Médio Oriente, às campanhas anti-russas, à impunidade dos crimes de Israel. Alimentou o monstro e agora queixa-se da sua ingratidão. E Portugal? Vai insistir na sua vassalagem aos EUA, à NATO e à UE?

*Este artigo foi publicado no “Avante!” nº2320, 17.05.2018

FONTE: ODiario.info

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Seminário "Marx, Educação e Estado Democrático de Direito"

Muitas atividades, com a presença de Anita Prestes, Anita Schlesener, Gaudêncio Frigotto, Giovanni Semeraro, Mario Drayer, Maurício Vieira Martins e Ronaldo Rosas 

O NuFiPE UFF convida, por ocasião dos 200 anos do nascimento de Karl Marx e dos 30 anos da Constituição Federal do Brasil, você a participar do Seminário Marx, Educação e Estado Democrático de Direito.

Confira a programação abaixo:
Seminário
Marx, Educação e Estado democrático de direito
22 de maio de 2018
Auditório Florestan Fernandes – Bl. D | Campus do Gragoatá | Faculdade de Educação - UF

9h00 – Mesa de Abertura
9h30 – Mesa 1
Anita Prestes (UFRJ)
Mario Duayer (UFF)
Maurício Vieira Martins (UFF)
Ronaldo Rosas (UFF)
Coordenador: Diego Chabalgoity (UFF)

14h00 – Atividades Simultâneas
Atividade 1 – Cine debate: Filme “O Jovem Marx”
Atividade 2 – Minicurso: “Educação Popular”

17h30 – Atividade Cultural |
Apresentação do grupo Palavras Andantes
Lançamentos de Livros e Revistas

18h30 – Mesa 2
Anita Schlesener (UTP | IGS-Brasil)
Gaudêncio Frigotto (UERJ)
Giovanni Semeraro (UFF)

Coordenadora: Ana Lole (PUC-Rio | IGS-Brasil)

Página do evento no Facebook:


El “Golpe Maestro” de Estados Unidos contra Venezuela

Por Stella Calloni

Almirante Kurt W. Tidd, comandante en jefe del Comando Sur estadounidense. Foto: SouthCom.

Estados Unidos y sus socios preparan en silencio un brutal «Plan para acabar con la dictadura de Venezuela»: el «Golpe Maestro» «Masterstroke» [1], que ya está en marcha y cuya primera parte comenzaría antes de las próximas elecciones venezolanas y, si no tienen éxito en derrocar al presidente Nicolás Maduro con la nueva ofensiva, que utilizará todo el aparato propagandístico y mediático más acciones violentas en «defensa de la democracia», accionarán el Plan B, que incluirá a varios países imponiendo una «fuerza multilateral» para intervenir militarmente.
Panamá, Colombia, Brasil, Guyana son puntos claves de la operación militar, con el apoyo de Argentina y de «otros amigos», bajo control del Pentágono. Ya tienen preparadas desde las bases que ocuparán, los países de apoyo directo (fronterizos) hasta hospitales y centros de acopio de víveres para sus soldados.
Todo esto aparece especificado en un documento real, de 11 páginas, que lleva la firma del almirante Kurt Walter Tidd, actual comandante en jefe del Comando Sur [SouthCom] estadounidense, documento aún no divulgado.
El documento analiza la situación actual ratificando la Guerra que se libra contra Venezuela, pero también el perverso esquema de la guerra psicológica que permite entender la persecución, el acoso, el desprestigio, la mentira criminal que se utilizan para acabar no sólo con las dirigencias populares sino contra los pueblos de la región.
Al referirse a la situación actual de Venezuela, el Plan menciona que se tambalea la «dictadura venezolana chavista como resultado de sus problemas internos, la gran escasez de alimentos, el agotamiento de ingreso de fuentes de dinero externo y una corrupción desenfrenada, que ha mermado el apoyo internacional, ganado con petrodólares, y que el poder de la moneda nacional llega con escaso tiempo y el poder adquisitivo de la moneda nacional está en constante picada».
Asumen que este escenario, que admiten haber creado ellos mismos, con una impunidad que aterra, no cambiará. En este caso justifican sus acciones afirmando que el gobierno venezolano acudirá a nuevas medidas «populistas» para conservar el poder.
Asombra en qué lugar colocan a la oposición que el mismo Estados Unidos maneja, asesora y paga, al entender que «el corrupto régimen de Maduro colapsará, pero lamentablemente las fuerzas opositoras defensoras de la democracia y del bienestar a su pueblo, no tienen poder suficiente para poner fin a la pesadilla de Venezuela» por las disputas internas e incluso por «la corrupción similar a la de sus rivales, así como la escasez de raíces» que no les permite sacar «el máximo provecho de esta situación y dar el paso necesario para poner fin al estado de penuria y precariedad en los que el grupo de presión que ejerce la dictadura de izquierda ha sumergido al país».
Lo que resulta aterrador es que mientras consideran que se está ante «una acción criminal sin precedentes en América Latina», refiriéndose al gobierno de Venezuela –un gobierno que nunca ha actuado contra ninguno de sus vecinos y que ha sido de una intensa solidaridad regional y mundial–, el Plan estadounidense sostiene que la «democracia se extiende en América, continente en el cual el populismo radical estaba destinado a tomar el control». Argentina, Ecuador y Brasil son ejemplo de ello. «Este renacimiento de la democracia (así le llaman) está soportado sobre las determinaciones más valiosas y las condiciones de la región corren a su favor. Este es el momento para que Estados Unidos pruebe, con acciones concretas que está implicado en ese proceso en el que derrocar a la dictadura venezolana seguramente representará un punto de inflexión continental».
Por otra parte alientan al presidente estadounidense Donald Trump a actuar considerando que «esta es la primera oportunidad de la administración Trump para demostrar y llevar adelante su visión sobre democracia y seguridad», y convencerlo de que «su participación activa es crucial, no sólo para la administración sino para el continente y el mundo. El momento ha llegado».
Esto significa «intensificar el derrocamiento definitivo del chavismo y la expulsión de su representante, socavar el apoyo popular«» al gobierno y
“alentar la insatisfacción popular aumentando el proceso de desestabilización y el desabastecimiento” [para] “asegurar el deterioro irreversible de su actual dictador”.
Si uno quiere entender a fondo el arte de la perversión contrainsurgente basta leer la parte en que el documento se refiere al presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, alentando a «sitiarlo, ridiculizarlo y mostrarlo como un símbolo de torpeza e incompetencia, exponerlo como una marioneta de Cuba».
Pero también sugieren:
“exacerbar la división entre los miembros del grupo de gobierno, revelando las diferencias de sus condiciones de vida y las de sus seguidores y al mismo tiempo incitándolos a mantener en aumento esas divergencias”.
El plan está destinado a ejecutarse en forma rápida y furiosa, como las medidas tomadas por los mayordomos de Washington, Mauricio Macri (Argentina) y Michel Temer (Brasil), ambos con una escandalosa historia de corrupción pero transformados por el Imperio en «líderes de la transparencia» que tomaron medidas en horas para la destrucción de los Estados nacionales con la certeza del disparo de un misil.
El documento firmado por el jefe del Comando Sur estadounidense demanda hacer insostenible el gobierno de Maduro forzándolo a claudicar, negociar o escapar. Este Plan para acabar en plazos muy cortos con la llamada «dictadura» de Venezuela llama a:
“Incrementar la inestabilidad interna a niveles críticos, intensificando la descapitalización del país, la fuga de capital extranjero y el deterioro de la moneda nacional, mediante la aplicación de nuevas medidas inflacionarias que incrementen ese deterioro.”
Otro objetivo es
“obstruir todas las importaciones y al mismo tiempo desmotivar a los posibles inversores foráneos”
para –y vean ustedes la bondad del Imperio–
“contribuir a hacer más crítica la situación de la población”.
También abarca el Plan en sus 11 páginas
“apelar a aliados domésticos como a otras personas insertadas en el escenario nacional con el objetivo de generar protestas, disturbios e inseguridad, pillaje, saqueos, robos, asaltos y secuestros de buques y de otros medios de transportes, con la intención de desabastecer el país, a través de todas las fronteras y otras posibles maneras, poniendo en peligro la seguridad nacional de sus vecinos”.
Consideran importante «causar víctimas» y señalar como responsable al gobierno de Venezuela «magnificando, frente al mundo, la crisis humanitaria, a la que está sometido el país», usando la mentira de una corrupción generalizada de los gobernantes y «ligar el gobierno al narcotráfico para desacreditar su imagen ante al mundo y sus seguidores domésticos», además promover «la fatiga entre los miembros del PSUV» [Partido Socialista Unificado de Venezuela] «incitando a la inconformidad entre ellos mismos, para que rompan ruidosamente las relaciones con el gobierno y para que rechacen las medidas y restricciones que también los afectan» y hacerlos «tan débiles como es la oposición, creando fricciones entre el PSUV y Somos Venezuela».
La propuesta va subiendo de tono como cuando llama a
“estructurar un plan para lograr la deserción de los profesionales más calificados del país, para dejarlos sin profesionales en absoluto, lo que agravará más la situación interna y en este sentido culpar al gobierno”.

Parte 2. La mano militar

Como en una novela de suspenso, este Plan llama a «utilizar a los oficiales del ejército como una alternativa de solución definitiva» y
“continuar endureciendo la condición dentro de las Fuerzas armadas para llevar a cabo un golpe de Estado, antes de que concluya el 2018, si esta crisis no hace que la dictadura colapse o el dictador no se decide a hacerse a un lado”.
Entendiendo que todo lo anterior puede fallar, y con evidente desprecio por la oposición venezolana, el Plan llama a «continuar el fuego continuo en la frontera con Colombia, multiplicar el tráfico de combustible y otros bienes, el movimiento de los paramilitares, incursiones armadas y tráfico de drogas, provocando incidentes armados con las fuerzas de Seguridad de la Frontera» venezolana y además a
“reclutar paramilitares mayormente de los campos de refugiados en Cúcuta, la Guajira y del Norte de Santander, áreas ampliamente pobladas por ciudadanos colombianos que emigraron a Venezuela y que ahora retornaron, huyendo del régimen que intensificó la desestabilización entre las fronteras entre los dos países, usando el espacio vacío que dejó la FARC [Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia], la beligerancia del ELN [Ejército de Liberación Nacional (Colombia)] y las actividades en el área del cártel del Golfo (paramilitares)”.
Aquí viene la estructuración del golpe final cuando se planea
“preparar el involucramiento de fuerzas aliadas en apoyo a los oficiales del ejército venezolano o para controlar la crisis interna en caso de que se demore mucho la iniciativa (…) establecer en una línea de tiempo rápido que prevenga que el dictador continúe ganando el control del escenario interno. Si fuera necesario actuar antes de las elecciones estipuladas para el próximo mes de abril”.
En realidad, esas elecciones serán el 20 de mayo y desde ya Estados Unidos y sus comparsas han hecho saber que no las reconocen.
El nudo de la cuestión es
“obtener el apoyo de cooperación de las autoridades aliadas de países amigos (Brasil, Argentina, Colombia, Panamá y Guyana). Organizar las provisiones de las tropas, apoyo logístico y médico desde Panamá. Hacer buen uso de las facilidades de la vigilancia electrónica y las señales inteligentes; de hospitales y dotaciones desplegadas en Darién (selva panameña), el equipamiento de drones del Plan Colombia, como también las tierras de las antiguas bases militares de Howard y Albroock (Panamá) así como las pertenecientes a Río Hato. Además en el Centro regional Humanitario de Naciones Unidas, diseñado para situaciones de catástrofe y emergencia humanitarias, que cuenta con un campo de aterrizaje aéreo y sus propios almacenes”.
Como vemos, ya se trata de un escenario de intervención donde se propone
“avanzar en la basificación (estacionarse) de aviones de combate y helicópteros, vehículos blindados, posiciones de inteligencia y unidades militares de logística especiales (policías, oficiales militares y prisiones) (…)
“Desarrollar la operación militar bajo bandera internacional, patrocinada por la Conferencia de los Ejércitos Latinoamericanos, bajo la protección de la OEA y la supervisión, en el contexto legal y mediático, del secretario general [de la OEA] Luis Almagro.
“Declarando la necesidad de que el Comando Continental fortalezca la acción, usando del instrumento del Capítulo Democrático Interamericano, con el objetivo de evitar la ruptura democrática”.
Y más aún
“Uniendo a Brasil, Argentina, Colombia y Panamá para contribuir al mejor número de tropas, hacer uso de su proximidad geográfica y experiencia en operaciones en regiones boscosas o selváticas. Fortaleciendo su condición internacional con la presencia de unidades de combate de Estados Unidos y de las naciones mencionadas; bajo el mando general del Estado Mayor Conjunto lidereado por Estados Unidos”.
Asombra la impunidad con que todo se está preparando a espaldas de los pueblos, en la ilegalidad absoluta, y esto hace comprensibles las recientes maniobras militares de Estados Unidos en esta región en la frontera de Brasil con Venezuela (Brasil, Perú Colombia), en el Atlántico Sur (Estados Unidos, Chile, Gran Bretaña, Argentina), en el caso argentino sin autorización del Congreso nacional, en octubre-noviembre pasado.
“Usando las facilidades del territorio panameño para la retaguardia y las capacidades de Argentina para la seguridad de sus puertos y de las posiciones marítimas (…)
- Proponer a Brasil y Guyana para hacer uso de su situación migratoria a la cual tenemos intención de alentar en la frontera con Guyana.
- Coordinar el apoyo a Colombia, Brasil, Guyana, Aruba, Curazao, Trinidad y Tobago y otros Estados frente al flujo de migrantes venezolanos debido a los eventos de la crisis”
Pero además, se prevé
“promover la participación internacional en este esfuerzo como parte de la Operación Multilateral con contribución de Estados, organismos no estatales y cuerpos internacionales y abastecer de adecuada logística, inteligencia, apoyos, anticipando especialmente los puntos más valiosos en Aruba, Puerto Carreño, Inirida, Maicao, Barranquilla y Sincelejo en Colombia, y Roraima, Manaos y Boavista en Brasil”.
Increíble mapa de una guerra de intervención anunciada.

Información estratégica

Es asombroso el plan de silenciar «el simbolismo de la presencia de la representatividad de Chávez y el apoyo popular» y mantener el acoso «al dictador como único responsable de la crisis en la cual él ha sumergido a la nación» y a sus más cercanos seguidores, a los que se acusará de la crisis y la imposibilidad de salir de ésta.
En otro párrafo se llama a
“intensificar el descontento contra el régimen de Maduro (…) señalar la incompetencia de los mecanismos de integración creados por los regímenes de Cuba y Venezuela, especialmente el ALBA (Alianza Bolivariana de los Pueblos de Nuestra América) y Petrocaribe”.
En cuanto al tema mediático, el plan diseñado por Estados Unidos llama a incrementar dentro del país, a través de los medios de comunicación locales y extranjeros, la diseminación de mensajes diseñados y basados en testimonios y publicaciones originados en el país mismo, haciendo uso de todas las capacidades posibles, incluidas las redes sociales, y por otra parte «llamar a través de los medios de comunicación a la necesidad de poner fin a esa situación porque es en esencia insostenible».
En uno de los últimos párrafos del documento se trata de «asegurar» o mostrar el uso de medios violentos por parte de la “dictadura” para obtener el apoyo internacional, utilizando
“todas las capacidades de la Guerra Psicológica del Ejército de Estados Unidos”.
En otras palabras, repitiendo los mismos escenarios de mentiras, armados de noticias, fotografías y videos falsos, y todo lo ya utilizado en las guerras coloniales del siglo XXI.
El documento señala igualmente que «Estados Unidos deberá apoyar internamente a los Estados americanos que lo apoyan», levantar la imagen de estos y del «orden multilateral de instituciones del sistema interamericano, como instrumentos para la solución de los problemas regionales. Promover la necesidad de envío de la Fuerza Militar de la ONU para la imposición de la paz, una vez que la dictadura corrupta de Nicolás Maduro sea derrocada».
(Tomado de Voltaire)
FUENTE: Cubadebate