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sábado, 22 de janeiro de 2022
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
Julio Antonio Mella, ou o perfil do jovem comunista
A existência de Mella deixa para o presente a certeza de que a juventude não é o futuro de um país, mas seu presente; e para as fileiras comunistas, o exemplo de militar e ao mesmo tempo criar e de defesa das ideias com coragem, beleza e ímpeto
Foto tirada de cubahora.cu/ |
Por Yeilén Delgado Calvo | internet@granma.cu | janeiro 10, 2022 07:01:02
Era no México. Ele estava caminhando ao lado de Tina Modotti, a fotógrafa revolucionária a quem estava unido por uma paixão flamejante. As balas, não menos inesperadas, perfuraram o corpo de um homem forte e belo, com uma juventude sem objeções de 25 anos.
Julio Antonio Mella desmaiou, nascido sob o nome de Nicanor Mac Partland. Mella caiu e, diante da dor e da fraqueza, não disse à Tina o adeus de que talvez ela precisasse. Ele escolheu uma frase de denúncia, ao mesmo tempo em que um testamento político: «Eu morro pela Revolução».
Esta passagem de 10 de janeiro de 1929 tem, como toda a vida de Julio Antonio Mella, substância para o mito; mas limitar-se ao choque da anedota seria ignorar o fato de que os assassinos enviados pelo ditador Machado cortaram — nas palavras de Fidel — «aquele talento extraordinário, aquela vida frutífera».
"Os funerais de Julio Antonio Mella", El Universal Ilustrado, 17 de janeiro de 1929, p. 15. Foto tirada de eluniversal.com.mx/ |
Mella (cuja vida foi «tão breve, tão dinâmica, tão combativa») representa uma daquelas gerações cujo sacrifício levou ao projeto nacional que germinou em 1959.
O Comandante-em-chefe, em um de seus discursos, referindo-se à figura do «extraordinário combatente revolucionário», disse: «Um dia você disse que depois da morte somos úteis, porque servimos como bandeira. E assim tem sido! Você sempre foi a bandeira de nossos trabalhadores e nossa juventude nas lutas revolucionárias, e hoje você é uma bandeira encorajadora, exemplar, vitoriosa e invencível da revolução socialista cubana!».
A existência de Mella deixa para o presente a certeza de que a juventude não é o futuro de um país, mas seu presente; e para as fileiras comunistas, o exemplo da militar criando e da defesa das ideias com coragem, beleza e ímpeto.
É impressionante, por reflexão, que Julio Antonio tenha sido o fundador de três instituições vitais para o capital ideológico da Revolução: o primeiro Partido Comunista de Cuba, a quase centenária Federação Estudantil Universitária, e a revista Alma Mater.
Pois se ele estava comprometido com a ação, ele o fazia com base no pensamento; um não vale nada na luta sem o outro. Estudar sua excitante vida, mas também suas ideias, é fundamental para aqueles que, como ele, encontram no comunismo o horizonte para os sonhos de Cuba e do mundo.
Mella, eternamente jovem, nos exorta a tornar a condição revolucionária um destino.
FONTE: Granma
domingo, 9 de janeiro de 2022
Luiz Carlos Prestes e o movimento comunista brasileiro
Comentário de Lincoln Secco, professor do Departamento de História da USP, sobre o livro de documentos da fase final da luta política de Luiz Carlos Prestes.
Gustavo Koszeniewski Rolim (org.). Herança, esperança e comunismo – Luiz Carlos Prestes e o movimento comunista brasileiro – documentos (1980-1995). Marília, Lutas Anticapital, 2020.
"Poucas personalidades no Brasil têm a grandeza política e moral de Luiz Carlos Prestes. Nele confluem diferentes camadas históricas numa síntese única. Como o cubano Julio Mella ele foi um jovem inconformista dos anos 1920. Como o italiano Palmiro Togliatti e o búlgaro Georg Dimitrov foi um dos símbolos da Revolução Mundial e da Internacional Comunista nos anos 1930. Como a espanhola Dolores Ibárruri, que depois de se tornar La Pasionaria sobreviveu longos anos ao seu próprio tempo, Prestes foi muito além do Cavaleiro da Esperança."
LEIA A ÍNTEGRA DO TEXTO CLICANDO NO LINK A SEGUIR:
FONTE: A terra é redonda
O livro Herança, Esperança e Comunismo: Luiz Carlos Prestes e o Movimento Comunista Brasileiro – Documentos (1980-1995) encontra-se disponível para DOWLOAD GRATUITO na página da editora Lutas Anticapital É só clicar como se fosse uma compra, como o preço está zerado, ele abre para o download.
LINK para dowload:
sábado, 8 de janeiro de 2022
Para download: 100 voces (y una carta) para Paulo Freire
Descargar en PDF:
https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/bitstream/123456789/15175/3/100voces.pdf
Coordinador: Nicolás Arata.
Colección Red de Posgrados en Ciencias Sociales.
ISBN 978-987-813-052-1
CLACSO. Secretaría de Educación de Bogotá.
Buenos Aires.
Noviembre de 2021
100 voces y una carta para Paulo Freire / Karina Batthyány ... [et al.]. - 1a ed. - Ciudad Autónoma de Buenos Aires : CLACSO, 2021. Libro digital, PDF - (Red CLACSO de posgrados)
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
Para download gratuito: Herança, Esperança e Comunismo: Luiz Carlos Prestes e o Movimento Comunista Brasileiro – Documentos (1980-1995) [pdf]
Gustavo Koszeniewski Rolim, organizador do livro lançado pela Editora Lutas anticapital, decidiu colocá-lo disponível para download gratuito, entendendo que sua circulação em PDF não compromete a venda do livro, mas,na verdade, até ajuda, uma vez que se a pessoa gosta do livro, tendo acesso, ela pode se planejar pra comprá-lo, em sua versão física.
É só clicar como se fosse uma compra, como o preço está zerado, ele abre para o download.
Deste acúmulo, esforço e embate, nasceram posições teóricas e organizacionais, como a emblemática “Carta aos Comunistas”, de 1980 e o texto de Anita Prestes “A que herança devem os comunistas renunciar”, do mesmo ano. A partir de sua ruptura, estabeleceu-se intenso movimento entre seus correligionários: diversos militantes e núcleos de base, além de personalidades de destaque dentre o movimento comunista, como Gregório Bezerra e Maria Aragão lançaram-se a tarefa de disputar o PCB, retomá-lo e, posteriormente, lançar as bases para uma nova organização comunista revolucionária.
Os documentos aqui trazidos e publicados referem-se justamente a este movimento de tentativa de renovação do movimento comunista brasileiro, abarcando publicações como o Ecos à Carta de Prestes, o Voz Operária e o Jornal Avançando.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
Luiz Carlos Prestes, presente!!! 124 anos do nascimento do Cavaleiro da Esperança
Uma trajetória política como patriota, revolucionário e comunista
No dia 3 de janeiro de 1898, nascia, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Prestes. "Desempenhou papel decisivo à frente da Coluna Invicta [1924-1927], que percorreu o Brasil durante mais de dois anos, preparando as condições para a derrubada da República oligárquica em 1930. Prestes foi a liderança mais destacada do movimento antifascista no Brasil nessa década e, a partir dos anos 1940, se transformou no líder comunista mais importante do país. Mais tarde, convencido de que os objetivos revolucionários do PCB haviam sido abandonados e substituídos pelo reformismo, Prestes não vacilou em romper com a direção partidária, tornando pública sua 'Carta aos comunistas' de março de 1980 e dedicando os últimos dez anos de vida à luta pela formação de um partido revolucionário em nosso país." (Anita Leocadia Prestes, "Luiz Carlos Prestes:um comunista brasileiro", Boitempo, 2015, p. 19.)
Salve 27-XI-1981
Minha querida filha.
Sempre fui de opinião que os pais, a partir de certa idade, devem saber aprender com os filhos. Só assim poderão corrigir seus erros e a natural tendência ao anacronismo. É certo que nem sempre é viável. Mas no meu caso tive a felicidade de encontrar em ti, na tua firmeza revolucionária, na tua solidariedade e ajuda, aquilo que mais necessito. Sei que estou ferindo tua modéstia, mas, nesta data, em que meu pensamento se volta para o martírio de tua mãe, espero que possas ver nestas linhas a expressão do meu carinho e dos votos que formulo pela sua saúde e felicidade. Beija-te o teu Pai. (In: Anita Leocadia Prestes, "Viver é tomar partido: memórias", Boitempo, 2019, p. 249.)
Para conhecer mais sobre a vida de Luiz Carlos Prestes (1898-1990), visite o site do Instituto Luiz Carlos Prestes: www.ilcp.org.br/prestes
domingo, 2 de janeiro de 2022
Para download: DEL MATERIALISMO HISTÓRICO _ Antonio Labriola
Via Fanpage "La lectura es la fábrica de la conciencia revolucionaria"
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http://lecturarevolucionaria.blogspot.com/2022/01/del-materialismo-historico-antonio.html
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https://drive.google.com/file/d/1xD_2ou32Eceh5Ir6OJVwTiCGgaxJzSvW/view?usp=drivesdk
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021
Live com a historiadora Anita Prestes falando sobre a Coluna Prestes
Live Preparatória para a 1ª Marcha e Acampamento da Coluna Invicta.
Dia 03/01/2022, às 19:30, quando se celebra os 124 anos de nascimenmto de Luiz Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança.
Transmissão atravésa da Fanpage Canal Caminhos Revolucionários.
(https://www.facebook.com/caminhosrevolucionarios)
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
América Latina, experiências socialistas e educação
Uma nova edição foi publicada de Germinal: marxismo e educação em debate
Em um dos ensaios que compõe sua Defensa del marxismo(1929), José Carlos Mariátegui (1988) diz em certo momento: “enquanto o capitalismo não tiver sido destruído definitivamente, o cânone de Marx segue sendo válido”. Não por acaso este cânone e a tradiçãodaí derivada se enraizou –e segue presente –de diferentes formas por todo o mundo, e na América Latina e Caribe deixou uma gama profunda de história, com suas expressões, mais ou menos unitárias e coerentes, em termos teóricos e políticos. Analisar essahistória é tarefa fundamental para a compreensão transformadora da realidade atual, sobretudo se consideramos o eurocentrismo, com suas fortes influências sobre o pensamento crítico no Brasil, e também se pensamos que mesmo dentro da tradição marxista aberta às experiências de luta em Nuestra América ainda falta muito a conhecer. Este número da Germinal busca contribuir um pouco neste sentido, trazendo textos que articulam a educação com a América Latina e Caribe e suas experiências socialistas. [trecho do Editorial]
Link para acessar a revista:
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/issue/view/2075
Índice
Editorial
América Latina, experiências socialistas e educação
Fernando Correa Prado, Giselle Modé Magalhães, Mario Mariano Ruiz Cardoso, Hélio da Silva Messeder Neto
1-5
Entrevista
Paulo Freire, alfabetização e lutas sociais na América Latina
Micaela Ovelar, Catherine Murphy
6-13
Debate
Partido Comunista da Venezuela (PCV): a confluência Bolívar-Marx e a revolução bolivariana
Túlio C.D. Lopes
14-29
O Partido Comunista do Brasil e seus intelectuais na luta pela democratização da educação e cultura entre os anos 1945-1947
Marta Loula Dourado Viana
30-53
O espectro de Mariátegui: história, presente e horizonte
João Rafael Chió Serra Carvalho
54-65
Violência e a práxis da psicologia: contribuições de Ignácio Martín-Baró
Mariana Lins e Silva Costa, Prof.ª Dr.ª Sonia Shima
66-86
O modelo educativo plurinacional da Bolívia: educação regular e organização curricular
Thiago Matias de Sousa Araújo, Amarílio Ferreira Júnior
87-108
O internacionalismo como prática pedagógica na Escola Nacional Florestan Fernandes
Fábio Tomaz Ferreira da Silva, Rosana Cebalho Fernandes
109-124
Da erradicação do analfabetismo nos territórios à territorialização da agroecologia: o que nos ensina a educação socialista cubana?
Lia Pinheiro Barbosa
125-143
Paulo Freire y la revolución cubana: paralelos y confluencias. La contribución que precisamos
Felipe de J. Pérez Cruz
144-169
Pedagogia histórico-crítica e pedagogia da libertação: aproximações e distanciamentos
Dermeval Saviani
170-176
Artigos
Os métodos de investigação e exposição em Marx e a pesquisa no campo educacional
Hedgard Rodrigues Silva, Jorge Fernando Hermida
177-195
Pressupostos para a concepção de educação no pensamento de Marx: um estudo de 1844 a 1848
José Salvador Almeida, FREDERICO JORGE FERREIRA COSTA
196-209
Escola Única do Trabalho: a interpretação soviética de uma educação marxista
Diego Becker
210-219
Estado regulador e mercado educador: raízes burguesas da mercantilização da educação
Naara Queiroz de Melo, Melânia Mendonça Rodrigues
220-237
A reprodução das relações de produção e a educação escolar capitalista
Paulo Henrique de Vasconcelos, Maria Cristina dos Santos
238-258
A questão do Estado e os prismas da pedagogia histórico-crítica na transição do capitalismo para o socialismo/comunismo
Danielle do Nascimento Rezera, Walson Lopes
259-274
As propostas "bolsolavistas" para a educação brasileira
Lucas Carneiro Costa, Caroline Duailibi Felício, Francis Dávila Souza Costa, Débora Rezende do Carmo Azevedo
275-305
Mulher, escolarização e tendências em curso
Ana Cristina Furtado Pereira, Neide de Almeida Lança Galvão Favaro, Priscila Semzezem
306-323
A brincadeira/brincar problematizada e fundamentada em períodicos científicos da educação física no período de 2014 a 2019
Marcos Natali, Márcia Morschbacher
324-337
Marx e o pensamento invertido: sobre a questão da contingência política
Henrique Coelho
338-355
Filosofia de direita no Brasil durante o período entre ditaduras: o Instituto Brasileiro de Filosofia e o pensamento de Miguel Reale (1949-1964)
Rodrigo Jurucê Mattos Gonçalves
356-371
Extensão universitária e Terceira Via: a “solidariedade” como ideologia
Raphael Carmesin Gomes, Damião Bezerra Oliveira
372-384
Clássico
O intelectual e o trabalhador
Manuel González Prada; Adriano Nascimento
385-390
América Latina: 200 anos de fatalidade
Bolívar Echeverría; Thays Fidelis
391-397
Paulo Freire em Cuba
Paulo Freire, Esther Pérez, Fernando Martínez Heredia
398-411
Resenhas
Trabalho docente sob a lógica privatista empresarial [Amanda Moreira da Silva]
Nelma Bernardes Vieira
412-415
Para a crítica dos fundamentos da formação de professores no Brasil: o problema da prática [Elza Margarida de Mendonça Peixoto]
Maria de Fátima Rodrigues Pereira
416-419
Por uma educação crítica e participativa [Frei Betto]
Mike Ceriani de Oliveira Gomes
420-425
A luta em defesa da educação pública no Brasil (1980-1996): obstáculos, dilemas e lições à luz da História [Lucelma Braga]
Marcia Salete Wisniewski Schaly, Anita Helena Schlesener
426-430
domingo, 26 de dezembro de 2021
“La escuela debe enseñar a pensar”
Texto de 1964 de Evald Iliénkov, filósofo soviético, sobre la escuela. El texto argumenta que la inteligencia, lejos de ser el don de unos pocos, es producto de la asimilación activa de la cultura intelectual de la época.
“La escuela debe enseñar a pensar”
Por Evald Vasilievich Iliénkov
FUENTE: Marxismo Crítico
domingo, 19 de dezembro de 2021
Histórias de Alfabetização
O terceiro ano da Revolução, 1961, foi decisivo para a história do povo cubano. Para a proclamação do caráter socialista da Revolução, a vitória de Playa Girón e outros eventos importantes foi adicionada a Campanha de Alfabetização. Em 22 de dezembro de 1961, Cuba foi proclamada Território Livre de Analfabetismo.[https://www.instagram.com/juventudrebelde.cu/]
Histórias de Alfabetização
Em 1961, a Campanha de Alfabetização mudou o rumo da vida de quem até então não sabia ler nem escrever, mas também dos jovens que lhes mostravam a luz do saber. Seis décadas depois dessa bela façanha, compartilhamos depoimentos de seus protagonistas
Por Margaret Barrios, Hugo Garcia, Canal Dorelys Canivell, Juan Morales Aguero, Liudmila Peña Herrera, Greidy Mejia, Laura Brunet Portela
JUVENTUD REBELDE
Campanha de alfabetização. Autor: Retirado do site da Casa Editorial Verde Olivo Publicado: 18/12/2021 | 23h29 |
Seis décadas se passaram, mas Leôncio Cárdenas Hernández não esquece 1961. Lembra de cor porque agora olha as mãos calejadas e parece vê-las aprendendo a segurar um lápis, a domar um caderno. Não esquece porque graças à Campanha de Alfabetização conseguiu escrever, com sua própria letra, o nome de seus filhos.
Eu tinha 30 anos quando Cuba se tornou uma escola infinita. Nas áreas rurais e nas cidades, os governos da época permitiram que a ignorância crescesse. Coube então à nascente Revolução levar a luz da sabedoria aos recantos mais longínquos do país. Foi então que Iguará, uma área remota de Yaguajay, pertencente ao município de Sancti Spíritus, também foi ilustrada. Bem sabe disso este velho, que esteve muitos anos ao sol, nos canaviais.
«Quando nos disseram que íamos ter aulas à noite, não me importei com o cansaço do dia, nem com as bolhas que se formaram nas minhas mãos com a fricção do facão. Foi minha oportunidade de conhecer um pouco da vida, porque vivíamos cegos ”, conta Leôncio, de 89 anos.
Durante as noites, e divididos em grupos de até oito pessoas, eles recebiam as aulas. Vale lembrar que os professores foram muito pacientes, pois “ensinar para tanta gente do campo não foi nada fácil”.
“Tive muita dificuldade em somar, subtrair, multiplicar e dividir, e a professora não parou até que eu aprendi”, diz ela. Só cheguei à sexta série, mas graças ao que aprendi pude montar minha própria firma, e perdi até o medo de me mudar para outro lugar, pois já sabia ler e manusear o dinheiro. E isso para mim não tinha preço.
Leôncio trabalhou toda a sua vida como trabalhador rural, mas seus quatro filhos estudaram e os netos tiveram a oportunidade de ir para a universidade. Por isso, o espanhol garante que «têm que ser gratos por esta Revolução porque, graças ao seu imenso trabalho, camponeses e pobres como eu se tornaram completamente livres desde a primeira vez que nos sentamos nessas carteiras».
***
Salvador Regueira Millán tinha apenas 14 anos quando participou da Campanha de Alfabetização. Seis décadas depois, ele lembra aquele feito que ensinou mais de 700.000 cubanos a ler e escrever.
Tudo aconteceu muito rápido. O ano letivo 1960-1961 terminou em abril e não em julho, para que pudéssemos trabalhar o Censo Populacional e Habitacional, antes da Campanha de Alfabetização. Depois partimos para Varadero. Lá recebemos instruções como o uso do manual, da cartilha e da lanterna chinesa ”, lembra.
A jovem Salvador estava localizada na comunidade rural de Los Sitio, no bairro Jobabo. Durante o dia lecionava na escolinha da região e à noite ia às casas mais remotas, atravessando um imenso pasto, na divisa com a província de Camagüey. Naquela época bandos de insurgentes operavam lá, mas ele desafiava resolutamente o risco, para ensinar.
“Nós, alfabetizadores, fomos orientados por um manual de onde vinham as diretrizes metodológicas”, afirma. Foi ministrado a partir de temas que marcaram o contexto cubano da época, como direito à terra e à moradia, cooperativas, industrialização ... Foi assim que alfabetizei oito pessoas entre 40 e 50 anos ».
Em 2 de dezembro de 1961, The Sites foi declarado Território livre de analfabetismo. Naquele dia houve uma festa de despedida no bairro, na qual, além disso, foi comemorado o aniversário de Salvador. Lá ensinou não só a ler e escrever, mas também a apreciar a arte e a praticar esportes, organizando grupos de teatro e cartazes de boxe com luvas que lhe foram entregues. Ao relembrar a Campanha de Alfabetização, esse professor de longa data, de cerca de 74 anos, suspira de satisfação, pois um vestígio dele sobreviveu em Los Sitio.
***
«Tive uma experiência muito difícil porque a família de um dos rebeldes de Escambray vivia na casa onde fui alfabetizada. Chamavam-no de El Duque ”, diz Alberto Solís Sotolongo, integrante da Brigada Conrado Benítez.
Alberto diz que “um dia chegou um dos filhos do casal. Percebi que eles estavam discutindo, mas não me importei. Naquela noite ele até dormiu em uma rede ao lado da minha. De manhã fui ao rio com um dos filhos da casa e depois ele me disse que o irmão dele era um criado, e que os pais dele tiveram uma discussão muito forte com ele, porque ele disse que eu era “comunista professor" ".
A jovem alfabetizadora foi ao posto da milícia e contou o que estava acontecendo. Disseram-lhe para continuar com o trabalho, mas recomendaram que fosse dormir no posto da milícia à noite.
«Era uma quinta que chamavam de La Mula, em Güinía de Miranda, Villa Clara. Os camponeses eram muito pobres, viviam em cabanas de guano, em péssimas condições e faziam as suas necessidades nas plantações de banana. Por isso, os seis brigadistas da zona, além de os ensinarmos a ler e a escrever, fizemos para eles algumas casas de banho ”, lembra.
O pai de Alberto Solís Sotolongo foi morto no ataque a vapor de La Coubre. Essa foi uma das circunstâncias que o motivaram a “fazer algo pela Revolução. Eu tinha 15 anos e nunca tinha estado no campo, porque nasci em Havana. Às vezes eu ouço gente falando do campo hoje, e eles não sabem: isso era pobreza! Ele garante. Embora a Revolução tivesse triunfado, na fazenda havia um prefeito que maltratava os Guajiros ».
A coragem demonstrada por aquele adolescente não foi pequena, principalmente por ter sido exposto a duras provas, que o fizeram crescer. É assim que o lembra: «Quando ocorreu o assassinato do brigadista Manuel Ascunce Domenech e do seu aluno Pedro Lantigua, eu estava relativamente perto.
“Fidel deu ordem para retirar os brigadistas de toda aquela área e os camponeses também foram baixados para a planície. Era final de novembro e a campanha estava quase acabando. Meus alunos aprenderam. Aí me levaram para uma escola em Jíquima de Peláez, Cabaiguán, onde fizeram uma concentração de camponeses que ainda precisavam de um pouco mais de aulas ”.
Alberto garante que havia também um ambiente hostil: «Houve muitos contra-revolucionários. Uma vez tive que lutar com um homem que começou a atirar pedras na escola. Foi muito difícil, trabalhamos muito e tivemos a satisfação de voltar para casa com o dever cumprido.
***
“De todas as tarefas que realizei durante a Revolução, a mais bonita foi a alfabetização”, diz Nilda Mola Reyes. Não pude ir para o campo, porque minha mãe estava muito doente. Meus irmãos, meus primos, eram todos brigadistas. Eu tinha 17 anos e era estudante do Camagüey Institute of Second Education. Não podia ficar de braços cruzados, por isso alfabetizei três famílias da minha comunidade e tornei-me um Alfabetizador Popular ».
Nilda remonta aos primeiros anos da Revolução e lembra com carinho os nove adultos que ensinou a ler e a escrever: «De manhã ia a uma casa, a outra ao meio-dia e à noite a que faltava. Foi o dia todo dedicado a esse trabalho.
«Quando aí chegou a notícia da morte de Manuel Ascunce, todos estremecemos; Mas ninguém se intimidou e mantivemos a palavra prometida a Fidel. E quando levantaram a bandeira do Território Livre de Analfabetismo, vi tudo na televisão e senti uma grande emoção: sabia que tinha feito a minha parte para tornar realidade este grande épico.
***
A boina fica desbotada com o passar dos anos. Isabel pega-o nas mãos, acaricia-o, e vem à mente o dia em que uma amiga bordou seu nome, além das palavras Brigada Conrado Benítez, Ano da Educação, e Candelero, lugar onde juntos se alfabetizaram no Oriente.
Com apenas 14 anos de idade e a sexta série vencida, Isabel Curbelo Padrón matriculou-se em sua escola primária da República do México como Professora de Alfabetização Popular no bairro Pueblo Nuevo, na cidade de Matanzas.
«Depois dos acontecimentos com Conrado Benítez, Fidel criou as Brigadas com o nome do mestre Matanzas e não hesitei em aderir, embora os meus pais não me tenham dado o seu aval. Desde o início entendi que a Campanha de Alfabetização foi uma ideia brilhante de Fidel e que não poderíamos decepcioná-lo ”, afirma.
Candelero era um local complexo na geografia de Santiago. Lá Isabel estava com a família de Enrique Pérez e com os Musteliers. Ela garante que os ensinou a ler e escrever, e recebeu muitos ensinamentos deles:
«Conheci a vida humilde do sertanejo, aprendi a lavar à mão porque não tinha electricidade, a limpar o chão de terra da cabana, a dormir todos no mesmo quarto debaixo do tecto de guano, a passar a ferro com carvão ... de seus costumes, trabalhei a terra e fiz a colheita ao lado deles. Vivíamos juntos como se fôssemos uma grande família.
«Com os camponeses aprendi muitas coisas úteis e organizei mais a minha vida. Nas segundas-feiras lavávamos, nas terças as roupas engomavam, nas quartas só passavam a ferro e, por superstição, naquele dia não me deixaram dar aula porque disseram que eu ficaria pasmo com o calor que meu corpo havia causado pelo o ferro e o carvão ».
Isabel lembra das tardes e noites de aulas, em que eram iluminadas com lâmpadas de carboneto. Por isso, e como gesto de solidariedade, ou talvez na esperança de que ele nunca a esquecesse, a jovem deixou-lhes a lanterna de alfabetizadora ao terminar a missão, após sete meses sem ir a Matanzas.
«Aquelas pessoas estavam a zero, nem sabiam escrever nem identificar uma vogal simples. Nunca me passou pela cabeça sair e deixar a meio caminho a minha tarefa, porque estava acompanhada pela convicção de cumprir a Revolução e Fidel. Ainda fico sem fôlego para pensar nesses momentos, porque fizemos algo grande pelo nosso país e, o principal, entregamos ”, afirma.
***
Lali examina seus dias como professora de alfabetização. “Foram tempos muito difíceis, mas muito bonitos ao mesmo tempo”, diz ele. Eu tinha 14 anos e tinha um emprego, porque nem todas as pessoas que tinham que estudar queriam. Alguns me olharam incrédulos, sem pensar que aquela loira de olhos azuis poderia ensiná-los a ler e escrever. No entanto, eles me respeitaram e cuidaram de mim.
Eulália Lucía Martín Recio, Lali, tem 75 anos e fala com muito orgulho da sua vida de alfabetizadora: «Quando Fidel fez o telefonema disse que queria ser alfabetizada. Meus pais não quiseram porque eu era menina, mas me impus. Fui a Nuevitas, a um lugar chamado Loma del Gato, e alfabetizei 11 pessoas. Naquela época eu morava na Flórida, Camagüey. Então o amor me fez vir a Pinar del Río e aqui fundei minha família ».
Ela tem intermináveis anedotas do ano de 61, como aquela noite, quando acabava de chegar ao morro, em que teve que dormir a céu aberto, porque a dona da casa que a acolhia colocou sua cama no quintal, bom ela não queria que outra mulher dormisse sob o mesmo teto que seu marido.
A paixão da menina pela docência era tão grande que ela completou 15 anos na frente da sala de aula e chegou até tarde para sua própria festa: «Minha família na Flórida estava preparando uma festa para mim com todos os meus amigos e eu, no meio da noite alfabetização. Minha irmã foi me procurar.
«Foi uma viagem muito longa. Cheguei no meio da festa, as pessoas estavam comendo e bebendo. A festa terminou muito tarde e de madrugada fiz com que a minha irmã, dez anos mais velha que eu e sempre muito vivaz, voltasse a Nuevitas ”, conta.
Muitas foram as experiências daquela menina antes de atingir seu objetivo: as 11 cartas que confirmaram o aprendizado de seus alunos. Lali lembra a viagem daqueles vagões até Havana em que, segundo ela, as pessoas cantavam alto, pela alegria de ter cumprido o dever. A lembrança a leva de volta à Plaza de la Revolución, onde se vê com seus companheiros daquela bela façanha educativa, gritando com todas as suas forças: "Fidel, Fidel, diga-nos o que mais temos que fazer!"
FONTE: Juventud Rebelde
sábado, 18 de dezembro de 2021
Principais trechos da entrevista da historiadora Anita Prestes ao TUTAMÉIA
Clique no link abaixo para ler os principais trechos da entrevista concedida pela historiadora Anita Prestes. Na matéria, elaborada Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, destacam-se: as refleões de Anita sobre os 30 anos do fim da União Soviética e a conjuntura internacional atual (a possibilidade de um conflito na Ucrânia e da aliança entre China e Rússia); as análises sobre o panorama político brasileiro e os desafios para os comunistas e para os partidos que se declaram de esquerda (pressão imperialista sobre Lula e organização popular); os 100 anos da fundação do Partido Comunista Brasileiro e do movimento tenentista (em 2022); a trajetória e o legado de Prestes.
LINK da matéria do TUTAMÉIA:
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Lançamento de novo E-book gratuito: RACISMO, ETNIA E LUTAS DE CLASSES NO DEBATE MARXISTA
E-book publicado por marxismo21. Organizadores: Danilo Enrico Martuscelli e Jair Batista da Silva.
São publicados 23 artigos que analisam, a partir da teoria marxista, a questão étnico-racial e sua relação com as lutas de classes.
ACESSE NO LINK ABAIXO:
https://marxismo21.org/racismo-etnia-e-luta-de-classes-no-debate-marxista/
Racismo, etnia e lutas de classes no debate marxista [livro eletrônico] / organização Danilo Enrico Martuscelli, Jair Batista da Silva. -- Chapecó, SC: Ed. dos Autores, 2021. -- (Coleção marxismo21). PDF.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
TUTAMÉIA entrevista Anita Prestes
Historiadora fala sobre a situação do país, os trinta anos do fim da União Soviética e a conjuntura internacional.
Quinta-feira, dia 16/12, às 19h.
Transmissão ao vivo:
https://www.youtube.com/watch?v=8op4kkV_c_w
domingo, 12 de dezembro de 2021
Monarco canta o samba de Paulo da Portela em homenagem a Luiz Carlos Prestes [Vídeo]
Em 2010, durante evento no prédio da reitoria da UFRJ, marcando os 20 anos do falecimento de Luiz Carlos Prestes, Mestre Monarco (1933-2021) canta o samba de Paulo da Portela em homenagem a Luiz Carlos Prestes.
Fica aqui a homenagem do blog Prestes A Ressurgir à memória de Mestre Monarco, baluarte do samba, membro da Velha Guarda e presidente de honra da Portela, que faleceu neste sábado, 11/12/2021, aos 88 anos.
Cavaleiro da esperança (*)
Paulo Benjamim de Oliveira (Paulo da Portela)
Prestes, Cavaleiro da Esperança
Foi o homem que pelo povo relutou
Seu nome foi disputado dentro das urnas
Oh! Carlos Prestes
Foi bem merecida a cadeira de senador
És o cavaleiro que sonhamos
De ti tudo esperamos
Com todo amor febril
Para amenizar nossas dores
E levar bem alto as cores
Da bandeira do Brasil
(*) O samba foi composto para a Escola de Samba Lira do Amor, fez uma emocionante homenagem ao então senador da República Luiz Carlos Prestes, do Partido Comunista Brasileiro. Organizado pela União Geral das Escolas de Samba em prol da chamada Imprensa Popular (do jornal comunista Tribuna Popular), o desfile de escolas de samba, que reuniu cerca de 100 mil pessoas, realizou-se no dia 15 de novembro de 1946, no Campo de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Participaram as seguintes escolas de samba: Unidos de Irajá, Irmãos Unidos de Irajá, Flor de Lins, Prazer da Serrinha, Unidos de Morro Azul, Paraíso das Morenas, Império da Mocidade, Filhos do Deserto, Unidos do Castelo, Irmãos Unidos do Catete, Lira do Amor, Paz e Amor, Fique Firme, Cada Ano Sai Melhor, Corações Unidos de Jacarepaguá, Unidos da Capela, Últimos a Chegar, Unidos de Cabuçu, Unidos de Vila Rica, Império da Tijuca e Vai se Qiser.
Segundo matéria do Tribuna Popular (16/11/1946, p. 8), "foi um espetáculo magnífico que jamais será esquecido pelos cariocas". E mais, "Paulo da Portela e Mário Lago, os dois grandes compositores populares, vivamente emocionados, diziam: 'Isto é uma coisa formidável! Isto é o povo sambando com o coração! É o povo que sabe que já tem uma imprensa popular para dizer a verdade tão necessária!'".
A referida reportagem deu destaque a "uma das Escolas de Samba mais entusiasticamente aplaudidas", a Lira do Amor. De acordo com o Tribuna Popular, "a turma de Paulo da Portela", com seus tamborins mágicos e cuícas vibrando, "surgiu defronte ao palanque da comissão julgadora, cantando um lindo samba.
Na narrativa jornalística, "a música das cuícas e dos tamborins e as vozes das Pastoras da 'Lira do Amor' foram abafadas por uma prolongada tempestade de aplausos". Emocionado, o "Senador do Povo", levantando os braços, saudou, fraternalmente, a rapaziada da Lira do Amor.
"PAULO DA PORTELA ABRAÇA O SENADOR DO POVO"
Ainda segundo o jornal Tribuna Popular, "poucos minutos antes da 'Lira do amor' desfilar, Paulo da Portela, o famoso compositor popular que todo o Rio conhece, o Paulo da Portela dos grandes carnavais cariocas do passado, subiu ao palanque para dar um abraço em seu nome e no da sua Escola ao Senador Luiz Carlos Prestes. Foi um momento de grande emoção para todos os presentes. O Senador mais votado da República, retribuiu o abraço de Paulo da Portela com um outro bem forte."
SALVE O SAMBA!!! SALVE PAULO DA PORTELA!!! SALVE LUIZ CARLOS PRESTES!!! SALVE MESTRE MONARCO!!! SALVE O POVO BRASILEIRO!!!
Hildemar Diniz, o Monarco (1933-2021). |
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Dossiê "Centenário da Escola Regional de Meriti" (1921-2021)
Uma nova edição foi publicada da Revista Linhas: v. 22 n. 50 (2021)
Link: https://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/issue/view/861
Apresentação
Ana Chrystina Mignot, Amália Dias
Dossiê
♦ Razões para comemorar: o legado das festas de aniversário da centenária Escola Regional de Merity
Ana Chrystina Venancio Mignot
♦ Grande Sertão Baixada e as veredas da historiografia da educação local
Amália Cristina Dias da Rocha Bezerra, Angélica Borges, Marcos Cesar de Oliveira Pinheiro
LINK: https://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/view/20799/13752
♦ A Escola Regional de Meriti e os debates de política educacional constitutivos da Associação Brasileira de Educação nos anos 1920
Marta Maria Chagas de Carvalho
♦ A experiência de Armanda Álvaro Alberto na Comissão de Censura Cinematográfica
Ana Gabriela Saba
♦ A experiência educacional e sanitária da Escola Regional de Meriti: modernização e regionalismo num sertão próximo à Capital (1921-1932)
Julio Cesar Paixão Santos
♦ A Regional e os trabalhos manuais: O entalhe como ofício e a criação como profissão
Vilma Corrêa Amancio da Silva, Claudia Alves
♦ Entre correspondências e documentos: a Escola Regional de Meriti como modelo para a criação de novas instituições educacionais
Caruanã Guatara Oliveira Frescurato, Fernando César Ferreira Gouvêa
♦ Sarau Janelas Floridas: (re)existências na educação e na arte
Luciana Pires Alves, Vanusa Rodrigues da Silva
domingo, 5 de dezembro de 2021
[Download GRATUITO] Da Filosofia à História da Educação: textos de José Luís Sanfelice
Livro composto com textos produzidos e publicados por José Luís Sanfelice (1949-2021), ao longo de suatrajetória acadêmica e intelectual.
Lidiany Cristina de Oliveira Chianello; Sônia Aparecida Siquelli [Orgs.]. Da Filosofia à História da Educação: textos de José Luís Sanfelice. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021. 467p.
Organização e Apresentação: Lidiany Cristina de Oliveira Chianello e Sônia Aparecida Siquelli
Prefácio: Antonio Joaquim Severino
Textos selecionados por: José Luís Sanfelice
Sanfelice já é certamente bem conhecido por todos que se preocupam com a problemática educacional do país; por isso, não precisa de maiores apresentações, dadas a sua presença nos mais diversos rincões deste país, a repercussão de suas atuações na gestão da educação bem como a divulgação de seus múltiplos escritos. No entanto, este livro, além de dar acesso a uma visão orgânica do conjunto de seu pensamento, traz em sua abertura, várias de suas substantivas entrevistas, mediante as quais os leitores, sobretudo aqueles das gerações mais novas, poderão conhecer, de forma mais densa, não só sua trajetória pessoal, com destaque para sua militância política, com seu intrépido compromisso com as causas da educação pública, da liberdade e da luta pela emancipação da sociedade brasileira, mas também o retrato fiel da realidade social e política desta sociedade. A consistência e a coerência na defesa de suas ideias testemunham a continuidade desse seu engajamento teórico e prático.
[Trecho do prefácio do livro, por Antonio Joaquim Severino.]
LINK para Download GRATUITO:
terça-feira, 30 de novembro de 2021
O momento do Brasil e a formação dos militares
Live com a historiadora Anita Prestes no SOBERANIA EM DEBATE
Dia 03/12/2021, às 17h
Transmissão ao vivo pelo canal do YouTube SOS Brasil Soberano:
https://www.youtube.com/watch?v=f9kSWQNz3t8&t=369s
domingo, 14 de novembro de 2021
Livros de Dermeval Saviani para download
No dossiê “Dermeval Saviani, um marxista da educação”, do blog MARXISMO21, encontra-se um extenso e qualificado conjunto de material sobre a trajetória acadêmica e produção intelectual de um dos mais relevantes pensadores críticos da Educação no Brasil contemporâneo. Entre a vasta obra de Dermeval Saviani, é possível fazer download dos seguintes livros:
- A nova lei da educação LDB Trajetória, limites e perspectivas
- A pedagogia no Brasil – história e teoria
- Da LDB (1996) ao novo PNE (2014-2024) – por uma outra política educacional
- Educação – do senso comum à consciência filosófica
- Educação no Brasil – estrutura e sistema
- Ensino público e algumas falas sobre Universidade
- Escola e Democracia (edição comemorativa)
- Escola e democracia
- História das ideias pedagógicas no Brasil
- Pedagogia histórico-crítica – primeiras aproximações
- Pedagogia histórico-crítica, quadragésimo ano – novas aproximações
LINK PARA O DOSSIÊ "DERMEVAL SAVIANI, UM MARXISTA DA EDUCAÇÃO":
https://marxismo21.org/dermeval-saviani-um-marxista-da-educacao/
sábado, 13 de novembro de 2021
Para download: "Como a Alemanha se tornou o centro da ideologia reacionária?" – Georg Lukács (edição do Coletivo Veredas, 2021)
Duas versões: tradução em português e edição bilingue.
Lukács, Georg. Como a Alemanha se tornou o centro da ideologia reacionária? / Georg Lukács ; tradução: Mariana Andrade. – Maceió : Coletivo Veredas, 2021. 160 p.
LINK PARA DOWNLOAD:
https://drive.google.com/file/d/1cSsPcivZDAhRbZVIftqIR4JSm2VfEn0v/view
Lukács, Georg. Como a Alemanha se tornou o centro da ideologia reacionária? = Wie ist Deustschlands zum Zentrum der reaktionären Ideologie geworden? / Georg Lukács ; tradução: Mariana Andrade. – Maceió : Coletivo Veredas, 2021. 352 p. Edição bilingue.
LINK PARA DOWNLOAD (Edição Bilíngue):
https://drive.google.com/file/d/17pP0OroVWVEyqCkqPcyAFCvlC6g099jT/view
Livros em PDF do Coletivo Veredas: https://coletivoveredas.com.br/livrospdf/.