Sobre os organizadores: Pedro Henrique Pedreira Campos é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor do Departamento de História da UFRRJ e do Programa de Pós-Graduação em História da UFRRJ. Rafael Vaz da Motta Brandão é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor visitante do Departamento de Ciências Humanas e do Programa em Pós-Graduação em História Social da UERJ/FFP. Coordenador do Laboratório de Economia e História (LEHI/UFRRJ/CNPq), vice-coordenador do Núcleo de Estudos sobre Território, Movimentos Sociais e Relações de Poder (TEMPO/UERJ-FFP/CNPq) e pesquisador associado ao Grupo de Trabalho Empresariado e Ditadura no Brasil. Renato Luís do Couto Neto e Lemos é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor titular do Instituto de História e do Programa de Pós Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenador do Laboratório de Estudos Sobre Militares na Política (LEMP/UFRJ/CNPq) e pesquisador associado ao Grupo de Trabalho Empresariado e Ditadura no Brasil.
sábado, 26 de dezembro de 2020
Lançamento em pré-venda: "EMPRESARIADO E DITADURA NO BRASIL"
Pedro Henrique Pedreira Campos, Rafael Vaz da Motta Brandão e Renato Luís do Couto Neto e Lemos (Organizadores)
CONSEQUÊNCIA Editora
ASSUNTO: HISTÓRIA, CIÊNCIAS SOCIAIS
IDIOMA: Português
FORMATO: Brochura, TAMANHO: 16,0 x 23,0 cm
EDIÇÃO: 1ª 2020
PÁGs.: 504,
LOMBADA: 1,5 cm
ISBN: 9786587145105
Sobre o livro:... O livro que o leitor tem em mãos é resultado de uma agenda de pesquisa dedicada a examinar os principais beneficiários do regime ditatorial militar implantado no Brasil em 1964. É curioso que quando se anuncia o propósito de investigar os que enriqueceram naquele período muitos leitores busquem denúncias de enriquecimento ilícito e corrupção, e quase nunca a criação de fortunas como resultado da acumulação capitalista facilitada por um regime de exceção. Essa última dinâmica é o que interessa essa agenda sintetizada em Empresariado e ditadura no Brasil, que reúne um conjunto de trabalhos de investigação sobre as relações favoráveis à acumulação criadas por um regime que além de reprimir, prender e assassinar opositores políticos, implementou reformas no Estado brasileiro e uma arquitetura legislativa que garantiu altas taxas de lucratividade para o grande capital. Eis uma dimensão essencial sem a qual não é possível compreender como parte considerável do empresariado brasileiro não só apoiou aquele regime como patrocinou e se comprometeu com estratégias sanguinárias de combate à oposição, como foi o caso notório da Operação Bandeirantes em São Paulo, para ficar num exemplo. Sem situar esse ponto, pode-se cair em leituras psicologizantes, que pouco esclarecem a questão. Não que aqueles tempos não tenham sido de corrupção, como comumente apelam os assassinos da memória encastelados nos quartéis, nas redes sociais e no Planalto. Mas o assunto aqui são as estratégias com as quais os donos do dinheiro formaram fortunas faraônicas num ambiente de aumento exponencial das taxas de exploração da classe trabalhadora e na abertura de novas fronteiras para o capitalismo. Nesse sentido, o debate aqui apresentado destoa profundamente de tendências apologéticas que ganharam repercussão importante no campo de estudos sobre a última ditadura e que, por exemplo, buscaram reconstruir positivamente o período do chamado milagre econômico. Demian Melo Professor de História Contemporânea do bacharelado em Políticas Públicas da UFF.
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