quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

A RESPEITO DO SUPOSTO POSITIVISMO DE LUIZ CARLOS PRESTES

Artigo escrito pela historiadora Anita Prestes e publicado em MOURO (Anuário de Crítica Social – Núcleo de Estudos d’O Capital), n.13, São Paulo, IDEO grafos, janeiro de 2019, p. 191-199.

"Deixar o erro sem refutação é estimular a imoralidade intelectual" (Karl Marx - frase citada como epígrafe do livro A Miséria da Teoria, do historiador E. P. Thompson)


Luiz Carlos Prestes (1898-1990)



A RESPEITO DO SUPOSTO POSITIVISMO DE LUIZ CARLOS PRESTES[1]
Anita Leocadia Prestes*
Resumo
É bastante comum a afirmação de que Luiz Carlos Prestes teria sofrido influências positivistas tanto no âmbito familiar quanto na Escola Militar, onde cursou engenharia militar. No artigo são apresentados fatos e argumentos que desmentem tal afirmação, feita muitas vezes com o objetivo de denegrir a imagem de Prestes, de pôr em causa sua adesão às ideias de Marx, Engels e Lenin.
Palavras chave
Luiz Carlos Prestes, positivismo, Diderot e Hegel.

                Entre diversos autores que, de uma forma ou de outra, se referiram a Luiz Carlos Prestes, é bastante frequente encontrar a afirmação de que o líder comunista teria sofrido consideráveis influências positivistas tanto no âmbito familiar quantona Escola Militar, onde cursou engenharia militar, tendo colado grau em janeiro de 1920.
            João Alberto Lins de Barros, ex-comandante de um dos destacamentos da Coluna Prestes – que percorreu o Brasil de 1924 a 1927 -, ao publicar,em 1953, suas memórias, marcadas por evidente ressentimento diante da opção comunista do seu antigo comandante, escreveu que Prestes aderira ao positivismo por “herança intelectual paterna” e se tornara “católico exaltadíssimo” no Colégio Militar, por influência de um professor (...), mas voltando ao “ateísmo, já no fim do curso da Escola Militar, convertera-se em materialista dogmático. Não admitia situações intermediárias (...).” Caracterização que é repetida em texto mais recente, citada por João Quartim de Moraes ao abordar a “escolha Ade Prestes” pelo comunismo[2], autor que chega a considerar LuizCarlos Prestes “o mais célebre” dentre os positivistas que aderiram ao marxismo no Brasil.[3]
            Agildo Barata, ex-dirigente do PCB, também ressentido por ter sido expulso em 1957 desse partido, ao recordar alguns poucos momentos de convívio com Prestes na prisão - ocasião em que encontrou entre seus livros o Catecismo positivista de Augusto Comte, assim como textos de Epíteto -, concluiu: “Prestes nunca foi nem é um revolucionário marxista; Prestes é um positivista estoico. Ou se preferirem: um estoico positivista, com muitos ranços fatalistas.”[4]Declarações que contribuíram para que alguns autores passassem a dizer que, na prisão, Prestes se teria dedicado a ler obras positivistas e cultivar as ideias de Comte.[5]
            Há que lembrar que embora Paulo Sérgio Pinheiro, apoiado em meras aparências e sem a devidacomprovação, defenda a tese da fusão, nos anos 1930, de um suposto “militarismo” de Prestes com a estratégia da Internacional Comunista, ao mesmo tempo, descarte “as interpretações convencionais que se referem ao positivismo de Prestes e suas afinidades com o materialismo dialético”. Considera que essa explicação “no nível conceitual e filosófico” deixa de lado “o ambiente em que Prestes estava mergulhado” naqueles anos.[6]
            Mais recentemente, Marcos Del Roio retoma a tese de que Prestes teria sido rodeado na família por “concepções positivistas – com pai e tio adeptos da doutrina de Comte – e na Escola Militar”, embora afirme que essas concepções transmitiam “as preocupações com justiça e com os temas sociais”.[7]
            A tese da herança familiar do suposto positivismo de Prestes continua a produzir adeptos. Em livro publicado em 2017, Lincoln Secco volta a destacar que “Luiz Carlos Prestes tinha as obras de Comte na prisão” e, em citação de Alfredo Bosi, repete “não será apenas aleatório o fato de o pai de Luiz Carlos Prestes, o capitão Antônio Prestes, ter sido, juntamente com Protásio Vargas, irmão de Getúlio, um dos fundadores do Centro Positivista de Porto Alegre em 1899...”[8]
            Em obra que veio à luz este ano, Mauro Malin reproduz declarações de Armênio Guedes, ex-dirigente do PCB, em que este afirmava ser Luiz Carlos Prestes “um ideólogo cheio de positivismo na cabeça”.[9]
A respeito do suposto positivismo de Luiz Carlos Prestes, é necessário, entretanto,esclarecer alguns aspectos:
     1) Embora o pai de Luiz Carlos Prestes, Antônio Pereira Prestes, tenha aderido à filosofia de Augusto Comte, sob a influência de Benjamin Constant, do qual foi discípulo na Escola Militar da Praia Vermelha e seguidor no movimento republicano, não foi ele fundador do Centro Positivista de Porto Alegre. Seu fundador foi um tio de Prestes, Joaquim José Felizardo Júnior, irmão de Leocadia Felizardo Prestes, a mãe de Luiz Carlos, mulher esclarecida e enérgica, que jamais permitiu a adesão do marido à Igreja positivista.
       2) Quando Antônio Pereira Prestes faleceu, seu filho tinha apenas dez anos de idade e sua formação foi influenciada principalmente pela mãe, conforme ele sempre reconheceu. Do pai, Luiz Carlos herdou a célebre “biblioteca positivista”, da qual constavam desde as obras dos principais filósofos da Antiguidade até as dos iluministas do século XVIII, como Diderot, Voltaire, Rousseau, etc. Essa biblioteca muito contribuiria para sua formação humanística e para suas futuras convicções filosóficas materialistas.
       3) No que se refere às obras de Comte que Prestes possuía na prisão, é interessante consultar carta por ele dirigida à mãe, em 26/6/1938, na qual relata que haviam pertencido ao falecido tio Joaquim José e enviados por sua avó, Ermelinda Felizardo, residente em Porto Alegre.[10]
      Ademais de duas ou três obras de A. Comte, presentes entre seus livros da prisão – recentemente doados por mim à Biblioteca Comunitária da Universidade Federal de São Carlos (SP) da parte que foi possível preservar após tantos anos de constantes perseguições policiais –,havia as obras completas de Diderot (enviadas de Paris por Leocadia, assim como muitas outras), assim como livros de Maquiavel, Voltaire, Rousseau, Condorcet, Descartes, Feuerbach, Hegel, Kant, Bertrand Russel, etc.
      4) Seria bom lembrar que pesquisas históricas revelaram há tempos que, diferentemente da geração que passou pela Escola Militar da Praia Vermelha, cuja simpatia pela filosofia positivista é conhecida, a geração dos “tenentes”, que estudou na Escola Militar do Realengo, havia abandonado tal influência e sua maior preocupação se tornara profissional.[11] Segundo Boris Fausto, “os ‘tenentes’ pagam tributo à indefinição ideológica que se abre com a perda da influência do positivismo e o predomínio da velha retórica liberal”[12].
     5) Com dezoito anos, Prestes atravessou uma “crise filosófica” – segundo palavras suas -, ou seja, tendo se mantido agnóstico até aquele momento, concordou, por influência de um de seus professores, Joaquim da Silva Gomes, em ser batizado na Igreja católica. Durante as férias, frequentou as aulas de catecismo na Igreja da Cruz dos Militares e, no dia 19 de março de 1916, batizou-se na Igreja de São José. Contudo, era difícil para o jovem conciliar a formação científica que já adquirira com os dogmas da religião. Além disso, decepcionado com o padre da igreja que passara a frequentar, resolveu abandoná-la ao cabo de três meses. Não consta, portanto, que fosse adepto da ideologia de Augusto Comte.
     6) Vale a pena consultar a correspondência de Prestes durante os nove anos de prisão para perceber quais eram seus interesses intelectuais e, em particular, suas opções filosóficas.[13] Evidencia-se o interesse preferencial de Prestes pelas obras de Diderot e Hegel, que as solicita com frequência aos parentes e amigos, na medida em que as autoridades carcerárias, que proibiam o recebimento de qualquer livro marxista ou comunista, o permitissem.
Em carta à sua irmã Lygia (28/8/1941), Prestes escrevia:
Em vez de acompanhar a atualidade histórica, que me estava parecendo uma formidável confirmação prática das leis dialéticas de Hegel, faço o estudo teórico destas leis pelos próprios livros de Hegel. Já estou, porém, chegando a um ponto em que sinto cada vez mais a necessidade de conhecer outras obras do grande filósofo alemão. Creio que brevemente não poderei deixar de tentar comprar as “Lições de filosofia da história”, que sei haver sido publicada em francês há uns três anos e que talvez se encontre por aqui. Não serias também capaz de descobrir por aí, em espanhol, inglês ou alemão, algumas das obras de Hegel, tais como “Geschichte der Philosophie”, “Wissenschaft der Logik” e “PhoenomenologiedesGeister”? E algum livro sobre Hegel, tais como Rosenkranz, “LebenHegel’s” ou K,Fischer, “Hegel’sLebeundWerke”?[14]

                        Pouco tempo depois, em carta dirigida à mãe (11/9/1941), Prestes escrevia:
Hegel foi, sem dúvida, um gênio e o cérebro mais enciclopédico de sua época, de maneira que as suas obras, para quem dispõe de tempo bastante e de energia suficiente para conseguir estudá-las com cuidado, são um manancial de ideias geniais. Isso, tanto em História, como em Ciências naturais. Não há exageros em dizer que os maiores sábios depois de Hegel, todos aqueles que fizeram grandes descobertas, foram consciente ou inconscientemente hegelianos.[15]

Quando Lygia esteve em Havana, Prestes lhe solicitava (26/8/1943):
Se, ao receberes esta, ainda estiveres em Havana, procura em suas livrarias (de livros velhos) o que haja de Hegel, especialmente “Ciência da Lógica” e “História da Filosofia”. (...) O livro de Hegel – “Science ofLogic” é o que, no momento, mais me interessa e que, em último caso, me disponho a ler assim mesmo em inglês, se bem que prefira em francês, espanhol, italiano.[16]           

Em março de 1944, Prestes escrevia à irmã (24/3/1944), que conseguira “afinal a “Filosofia da História” de Hegel, que tanto desejava ler. (...) Como vês, estou de parabéns.”[17]
A respeito de Diderot, Prestes registrou em carta à mãe (27/5/1942):
            Quanto a leituras, aproveito no momento o livro sobre Diderot, que me mandaram da Argentina, para reler e aprofundar o estudo de diversas obras do meu filósofo predileto. Vim saber agora que, além dos 20 volumes de suas Obras Completas, foram posteriormente publicados diversos inéditos de grande valor num livro de Tourneux – “Diderot etCaterine II”. Foi à Catarina, que queria passar por ser a “Semiramis do Norte”, amiga de Voltaire e protetora das artes, que Diderot disse cara a cara: “Qualquer governo arbitrário é mau; não faço exceção nem mesmo para o governo arbitrário de um senhor bom, firme, justo e ilustrado.” Também Catarina, que convidara o filósofo para visitar sua Capital, dizia, mais tarde, que, se tivesse ouvido os conselhos de Diderot, teria transtornado por completo seu pacífico império com as “fantásticas teorias” do enciclopedista.[18]

  É interessante o comentário que Prestes faz em carta à mãe (8/7/1942) sobre Feuerbach, Hegel e Diderot:
No momento leio Feuerbach, o jovem hegeliano que passou ao materialismo ou, melhor, que com o seu livro “A essência do cristianismo” reduziu a pó a contradição entre o idealismo filosófico de Hegel, ainda dominante na Alemanha, e a crítica religiosa dos materialistas franceses que tinham sido arrastados aos jovens hegelianos pela necessidade prática da luta política nas vésperas da revolução democrática alemã de 1848. Feuerbach não tem a irreverência de Diderot, mas, se este põe a nu impiedosamente os absurdos da religião, o primeiro explica suas origens psicológicas: se Diderot nos faz rir, Feuerbach nos convida a meditar sobre a ignorância dos homens. Isto basta para que possas calcular o prazer que me causa esta leitura.[19]

Em outra ocasião, Prestes escreve à irmã (22/4/1943):
Como geralmente acontece nas épocas de maior preocupação, volto a Diderot e Hegel, que são os dois amigos que mais meprendem e sempre conseguem dominar por algum tempo meu pensamento vagabundo (...)[20]

Ao corresponder-se com um cientista dedicado à Física, o professor Paul Schurmann, de Montevidéu (25/11/1941), Prestes após citar Diderot e Hegel, escrevia:
Antes de falar em descontinuidade da matéria ou da energia, não seria conveniente que os cientistas meditassem mais profundamente a respeito dos conceitos de grandezas contínuas e descontínuas? Hegel a este respeito muito nos ensina; e Diderot, o menos mecanicista ou o mais dialético dos materialistas franceses do século XVIII, já afirmava que “ladivisibilité de lamatière a untermedans da lanature, quique’elle n’enaitaucundansl’entendement”.[21]

Em carta a uma amiga uruguaia, Nair Labarthe Fernández (19/5/1942), Prestes lhe encomenda obras de Hegel e Feuerbach:
De Hegel desejaria especialmente as “Lições de Filosofia da História” e a “Ciência da Lógica”; da primeira sei que há uma tradução francesa de 1936 ou 37 e outra espanhola um pouco anterior, da editorial da “Revista do Ocidente” de Madri. (...) Já possuo algumas obras de Hegel, como “Enciclopédia”, “Filosofia do Direito”, etc.[22]

Ao corresponder-se com outro amigo uruguaio, TeodosioLezama (1/7/1942), Prestes tece considerações sobre as leituras filosóficas que vinha empreendendo:
Conhecia Feuerbach através da leitura de Engels e há muitos anos que desejava tomar conhecimento direto de suas obras a fim de melhor compreender a evolução do pensamento filosófico alemão, no qual Feuerbach ocupa singular posição entre Hegel e Marx. (...) Este livro sobre “a essência do cristianismo” é, segundo creio, um dos mais difundidos de Feuerbach e de todas as suas obras a que, na época, maior sensação causou, a todos enlouqueceu, como diz Engels, mas o seu valor, nos dias de hoje, é quase exclusivamente histórico; “suas mais belas passagens”, na opinião do mesmo Engels, expressada em 1886, já então “se tinham tornado inteiramente ilegíveis”.
Parece que acontece com Feuerbach, de maneira inconsciente, o mesmo que se passa com Augusto Comte: ambos, quando se trata dos fenômenos da natureza, são materialistas, por mais que não aceitem esta classificação (uma espécie de materialistas envergonhados, na feliz expressão de Engels a respeito dos agnósticos ingleses do século XIX), mas ao entrarem no terreno dos fenômenos sócias, transformaram-se em puros idealistas e constroem uma sociologia, uma moral, uma ética, para um homem abstrato e ideal, que só pode existir em suas mentes de sonhadores. Penso, por isso, que é justamente naquelas obras de Feuerbach em que ele faz a crítica materialista, senão a destruição, do idealismo de Hegel, que se poderá encontrar o que há de perene em sua filosofia: refiro-me aos “Princípios da Filosofia do Futuro”, em que expõe a sua teoria do conhecimento, e às “Teses preliminares para a reforma da filosofia”.[23]

              Diante dos fatos e argumentos apresentados, podemos verificar o quanto é absurda a caracterização de Luiz Carlos Prestes como positivista. Caracterização, cuja utilizaçãoé usada, em geral, por certos autores com o objetivo evidente de denegrir sua imagem, de pôr em causa sua adesão às ideias de Marx, Engels e Lenin, o que, certamente, não significa transformar o marxismo em dogma, em panaceia a ser aplicada sem levar em consideração cada situação concreta em que se devaatuar politicamente.

*Anita Leocadia Prestes é doutora em História Social pela UFF e professora do Programa de Pós-graduação em História Comparada da UFRJ.




[1]Publicado em MOURO (Anuário de Crítica Social – Núcleo de Estudos d’O Capital), n.13, São Paulo, IDEO grafos, janeiro de 2019, p. 191-199.
[2]BARROS, João Alberto Lins de. Memórias de um revolucionário. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1953, p. 195; MORAES, João Quartim de.  A esquerda militar no Brasil. Volume II: da Coluna à Comuna. São Paulo, Siciliano, 1994, p.50.
[3]MORAES, João Quartim de, “A evolução da consciência política dos marxistas brasileiros”, in MORAES, João Quartim de (org.). História do marxismo no Brasil. Vol. II. Campinas (SP), Editora da UNICAMP, 1995, p. 56.
[4]BARATA, Agildo. Vida de um revolucionário (memórias). 2ª ed. São Paulo, Alfa-Omega, 1978, p. 326-328.
[5] Ver, por exemplo, SECCO, Lincoln. A batalha dos livros - Formação da Esquerda no Brasil. Cotia (SP), Ateliê Editorial, 2017, p.14.
[6]PINEHRIO, Paulo Sérgio. Estratégias da Ilusão: a Revolução Mundial e o Brasil, 1922-1935. São Paulo, Companhia das Letras, 1991, p. 13 e 213.
[7]ROIO, Marcos Del, “Os comunistas, a luta social e o marxismo (1920-1940)”, in RIDENTI, Marcelo e REIS FILHO, Daniel Aarão (orgs.). História do marxismo no Brasil. Vol. V. Campinas (SP), Editora da UNICAMP, 2002, p. 41.
[8]SECCO, Lincoln. A batalha dos livros – Formação da Esquerda no Brasil. Cotia (SP), Ateliê Editorial, 2017, p. 14.
[9]MALIN, Mauro. Armênio Guedes: um comunista singular. Rio de Janeiro, Ponteio, 2018, p. 379.
[10]PRESTES, Anita Leocadia e PRESTES, Lygia (org.). Anos tormentosos. Luiz Carlos Prestes: correspondência da prisão (1936-1945). Rio de Janeiro, APERJ; São Paulo, Paz e Terra, 3 volumes, 2000 – 2002; v. I, p. 189.
[11]CARVALHO, José Murilo, “As forças armadas na Primeira República: o poder desestabilizador”, in Boris Fausto (org.). História Geral da Civilização Brasileira, S.P., R.J, Difel, 1977, p. 199; ver também DRUMMOND, José Augusto. O movimento tenentista. Rio de Janeiro, Graal, 1986, p. 55.
[12]FAUSTO, Boris. A Revolução de 1930. São Paulo, Brasiliense, 1970,p. 63.
[13]PRESTES, Anita Leocadia e PRESTES, Lygia (org.). Anos tormentosos. Luiz Carlos Prestes: correspondência da prisão (1936-1945). Rio de Janeiro, APERJ; São Paulo, Paz e Terra, 3 volumes, 2000 – 2002.
[14]Ibidem, v. I, p. 463.
[15]Ibidem, v. I, p. 507.
[16]Ibidem, v. II, p. 261-262.
[17]Ibidem, v. III, p. 46-47.
[18]Ibidem, v. II, p.77.
[19]Ibidem, v. II, p. 95-96.
[20]Ibidem, v. II, p. 217-218.
[21]Ibidem, v. III, p. 483-487.
[22]Ibidem, v. III, p. 494.
[23]Ibidem,v. III, p. 502-503; negrito meu.

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