"Muita gente honesta do povo de esquerda está se perguntando se não há
perigo de golpe, e se a escalada do tom da oposição de direita não é
muito parecida com o pré-1954 e o pré-1964.
A turbulência nas alturas aumentou muito, mas o impressionismo, um forma de hipocondria política, é mal conselheiro. Embora dividida diante da crise política, o que é um fato novo desta conjuntura pós-2014, a maioria da classe dominante não está inclinada a apoiar o impeachment de Dilma Roussef. O projeto de golpe “a la paraguaia”, como a destituição de Fernando Lugo em 2012 existe, mas é minoritário.
Esta mudança da realidade fundamenta a tática do PT e PCdB, da CUT, do MST, e, mais criticamente, até do MTST e setores do PSOL, como a ala liderada pelo presidente do partido, Ivan Valente: todos consideram, ainda que com nuances, que o centro da tática é a defesa do mandato de Dilma, ou da legalidade. O perigo desta ideologia é posicionar uma parte importante da oposição de esquerda a reboque da defesa do governo Dilma Rousseff." (Valério Arcary, na sua página do Facebook)
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