Texto da historiadora Anita Prestes publicado no Blog da Boitempo, em que faz uma análise historiográfica da a tese de que o ingresso de Luiz Carlos Prestes no PCB, em 1934, teria trazido o militarismo (entendido como golpismo)1 para a direção partidária. Apresenta as versões tradicionais da referida tese muito presente na historiografia brasileira; analisa as informações disponíveis sobre a composição da direção do PCB no período compreendido entre 1930 e 1980; discorre sobre o golpismo na direção e nas fileiras do PCB; e desenvolve uma argumentação, com base em pesquisa empírica e factual, que "é reveladora de que o golpismo (por vezes entendido como militarismo), assim como possíveis tendências autoritárias e influências positivistas ou de outras correntes filosóficas e políticas, na direção do PCB não pode ser visto como resultado do ingresso de Luiz Carlos Prestes e de alguns outros militares ou ex-militares nas fileiras partidárias. Semelhante postura significaria atribuir-lhes um papel demiúrgico, irreal, que não encontra confirmação nos fatos."
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