terça-feira, 24 de março de 2020

LUDWIG FEUERBACH E O FIM DA FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÃ

Por Friedrich Engels

Na seção clássicos [da revista Germinal: Marxismo e Educação em Debate,  v. 4, n. 2 (2012)], trazemos o texto “Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã”, que é uma obra escrita por Friedrich Engels em 1886 e publicada primeiramente, nesse mesmo ano, no jornal socialista alemão Die Neue Zeit (“Os Novos Tempos”). Posteriormente, em 1888, em Estugarda, foi publicada a segunda edição, com algumas alterações, junto a qual também já foi publicada pela primeira vez as 11 Teses sobre Feuerbach de Karl Marx. A obra tinha a finalidade de levar à cabo a crítica iniciada por Marx e Engels contra a intelectualidade neo-hegeliana e refutar o idealismo que estava ressurgindo junto à classe dominante alemã. A justificativa para a publicação deste texto nesta edição da Germinal é que, como ela tem como foco central a História da Educação na Perspectiva do Marxismo, ao fazer a crítica e refutar o idealismo, os autores afirmam uma nova concepção de História que coincide com a perspectiva Materialismo Histórico Dialético. Na primeira parte desta obra, Engels trata do período que vai do idealismo de Hegel ao materialismo de Feuerbach e da filosofia alemã. Depois discorre sobre o desaparecimento do idealismo e o crescimento do materialismo na filosofia.  Na sequência, discute sobre a filosofia da religião de Feuerbach e, finalmente, numa espécie de síntese, afirma que o cristianismo não só se tornou ideologia da classe dominante, como também foi transformado numa ferramenta de domínio dessa classe. (Trecho do Editorial "Desafios da História da Educação na Perspectiva Marxista", por Paulino José Orso)



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