"Deixar o erro sem refutação é estimular a imoralidade intelectual" (Karl Marx - frase citada como epígrafe do livro A Miséria da Teoria, do historiador E. P. Thompson)
Luiz Carlos Prestes (1898-1990) |
A
RESPEITO DO SUPOSTO POSITIVISMO DE LUIZ CARLOS PRESTES[1]
Anita
Leocadia Prestes*
Resumo
É
bastante comum a afirmação de que Luiz Carlos Prestes teria sofrido influências
positivistas tanto no âmbito familiar quanto na Escola Militar, onde cursou engenharia
militar. No artigo são apresentados fatos e argumentos que desmentem tal
afirmação, feita muitas vezes com o objetivo de denegrir a imagem de Prestes,
de pôr em causa sua adesão às ideias de Marx, Engels e Lenin.
Palavras chave
Luiz
Carlos Prestes, positivismo, Diderot e Hegel.
Entre diversos autores
que, de uma forma ou de outra, se referiram a Luiz Carlos Prestes, é bastante
frequente encontrar a afirmação de que o líder comunista teria sofrido consideráveis
influências positivistas tanto no âmbito familiar quantona Escola Militar, onde
cursou engenharia militar, tendo colado grau em janeiro de 1920.
João Alberto Lins de Barros,
ex-comandante de um dos destacamentos da Coluna Prestes – que percorreu o
Brasil de 1924 a 1927 -, ao publicar,em 1953, suas memórias, marcadas por
evidente ressentimento diante da opção comunista do seu antigo comandante,
escreveu que Prestes aderira ao positivismo por “herança intelectual paterna” e
se tornara “católico exaltadíssimo” no Colégio Militar, por influência de um
professor (...), mas voltando ao “ateísmo, já no fim do curso da Escola
Militar, convertera-se em materialista dogmático. Não admitia situações
intermediárias (...).” Caracterização que é repetida em texto mais recente, citada
por João Quartim de Moraes ao abordar a “escolha Ade Prestes” pelo comunismo[2],
autor que chega a considerar LuizCarlos Prestes “o mais célebre” dentre os
positivistas que aderiram ao marxismo no Brasil.[3]
Agildo Barata, ex-dirigente do PCB,
também ressentido por ter sido expulso em 1957 desse partido, ao recordar
alguns poucos momentos de convívio com Prestes na prisão - ocasião em que encontrou
entre seus livros o Catecismo positivista
de Augusto Comte, assim como textos de Epíteto -, concluiu: “Prestes nunca foi
nem é um revolucionário marxista; Prestes é um positivista estoico. Ou se
preferirem: um estoico positivista, com muitos ranços fatalistas.”[4]Declarações
que contribuíram para que alguns autores passassem a dizer que, na prisão,
Prestes se teria dedicado a ler obras positivistas e cultivar as ideias de
Comte.[5]
Há que lembrar que embora Paulo
Sérgio Pinheiro, apoiado em meras aparências e sem a devidacomprovação, defenda
a tese da fusão, nos anos 1930, de um suposto “militarismo” de Prestes com a
estratégia da Internacional Comunista, ao mesmo tempo, descarte “as
interpretações convencionais que se referem ao positivismo de Prestes e suas
afinidades com o materialismo dialético”. Considera que essa explicação “no
nível conceitual e filosófico” deixa de lado “o ambiente em que Prestes estava
mergulhado” naqueles anos.[6]
Mais recentemente, Marcos Del Roio
retoma a tese de que Prestes teria sido rodeado na família por “concepções
positivistas – com pai e tio adeptos da doutrina de Comte – e na Escola Militar”,
embora afirme que essas concepções transmitiam “as preocupações com justiça e
com os temas sociais”.[7]
A tese da herança familiar do
suposto positivismo de Prestes continua a produzir adeptos. Em livro publicado
em 2017, Lincoln Secco volta a destacar que “Luiz Carlos Prestes tinha as obras
de Comte na prisão” e, em citação de Alfredo Bosi, repete “não será apenas
aleatório o fato de o pai de Luiz Carlos Prestes, o capitão Antônio Prestes,
ter sido, juntamente com Protásio Vargas, irmão de Getúlio, um dos fundadores
do Centro Positivista de Porto Alegre em 1899...”[8]
Em obra que veio à luz este ano,
Mauro Malin reproduz declarações de Armênio Guedes, ex-dirigente do PCB, em que
este afirmava ser Luiz Carlos Prestes “um ideólogo cheio de positivismo na
cabeça”.[9]
A
respeito do suposto positivismo de
Luiz Carlos Prestes, é necessário, entretanto,esclarecer alguns aspectos:
1) Embora
o pai de Luiz Carlos Prestes, Antônio Pereira Prestes, tenha aderido à
filosofia de Augusto Comte, sob a influência de Benjamin Constant, do qual foi
discípulo na Escola Militar da Praia Vermelha e seguidor no movimento
republicano, não foi ele fundador do Centro Positivista de Porto Alegre. Seu
fundador foi um tio de Prestes, Joaquim José Felizardo Júnior, irmão de
Leocadia Felizardo Prestes, a mãe de Luiz Carlos, mulher esclarecida e
enérgica, que jamais permitiu a adesão do marido à Igreja positivista.
2) Quando
Antônio Pereira Prestes faleceu, seu filho tinha apenas dez anos de idade e sua
formação foi influenciada principalmente pela mãe, conforme ele sempre
reconheceu. Do pai, Luiz Carlos herdou a célebre “biblioteca positivista”, da
qual constavam desde as obras dos principais filósofos da Antiguidade até as
dos iluministas do século XVIII, como Diderot, Voltaire, Rousseau, etc. Essa
biblioteca muito contribuiria para sua formação humanística e para suas futuras
convicções filosóficas materialistas.
3) No
que se refere às obras de Comte que Prestes possuía na prisão, é interessante
consultar carta por ele dirigida à mãe, em 26/6/1938, na qual relata que haviam
pertencido ao falecido tio Joaquim José e enviados por sua avó, Ermelinda
Felizardo, residente em Porto Alegre.[10]
Ademais
de duas ou três obras de A. Comte, presentes entre seus livros da prisão –
recentemente doados por mim à Biblioteca Comunitária da Universidade Federal de
São Carlos (SP) da parte que foi possível preservar após tantos anos de
constantes perseguições policiais –,havia as obras completas de Diderot
(enviadas de Paris por Leocadia, assim como muitas outras), assim como livros
de Maquiavel, Voltaire, Rousseau, Condorcet, Descartes, Feuerbach, Hegel, Kant,
Bertrand Russel, etc.
4) Seria
bom lembrar que pesquisas históricas revelaram há tempos que, diferentemente da
geração que passou pela Escola Militar da Praia Vermelha, cuja simpatia pela
filosofia positivista é conhecida, a geração dos “tenentes”, que estudou na
Escola Militar do Realengo, havia abandonado tal influência e sua maior
preocupação se tornara profissional.[11]
Segundo Boris Fausto, “os ‘tenentes’ pagam tributo à indefinição ideológica que
se abre com a perda da influência do positivismo e o predomínio da velha
retórica liberal”[12].
5) Com
dezoito anos, Prestes atravessou uma “crise filosófica” – segundo palavras suas
-, ou seja, tendo se mantido agnóstico até aquele momento, concordou, por
influência de um de seus professores, Joaquim da Silva Gomes, em ser batizado
na Igreja católica. Durante as férias, frequentou as aulas de catecismo na
Igreja da Cruz dos Militares e, no dia 19 de março de 1916, batizou-se na
Igreja de São José. Contudo, era difícil para o jovem conciliar a formação
científica que já adquirira com os dogmas da religião. Além disso, decepcionado
com o padre da igreja que passara a frequentar, resolveu abandoná-la ao cabo de
três meses. Não consta, portanto, que fosse adepto da ideologia de Augusto
Comte.
6) Vale
a pena consultar a correspondência de Prestes durante os nove anos de prisão
para perceber quais eram seus interesses intelectuais e, em particular, suas
opções filosóficas.[13]
Evidencia-se o interesse preferencial de Prestes pelas obras de Diderot e
Hegel, que as solicita com frequência aos parentes e amigos, na medida em que
as autoridades carcerárias, que proibiam o recebimento de qualquer livro
marxista ou comunista, o permitissem.
Em carta à sua irmã
Lygia (28/8/1941), Prestes escrevia:
Em vez de acompanhar a atualidade
histórica, que me estava parecendo uma formidável confirmação prática das leis
dialéticas de Hegel, faço o estudo teórico destas leis pelos próprios livros de
Hegel. Já estou, porém, chegando a um ponto em que sinto cada vez mais a
necessidade de conhecer outras obras do grande filósofo alemão. Creio que
brevemente não poderei deixar de tentar comprar as “Lições de filosofia da
história”, que sei haver sido publicada em francês há uns três anos e que
talvez se encontre por aqui. Não serias também capaz de descobrir por aí, em
espanhol, inglês ou alemão, algumas das obras de Hegel, tais como “Geschichte
der Philosophie”, “Wissenschaft der Logik” e “PhoenomenologiedesGeister”? E
algum livro sobre Hegel, tais como Rosenkranz, “LebenHegel’s” ou K,Fischer,
“Hegel’sLebeundWerke”?[14]
Pouco
tempo depois, em carta dirigida à mãe (11/9/1941), Prestes escrevia:
Hegel foi, sem dúvida, um gênio e
o cérebro mais enciclopédico de sua época, de maneira que as suas obras, para
quem dispõe de tempo bastante e de energia suficiente para conseguir estudá-las
com cuidado, são um manancial de ideias geniais. Isso, tanto em História, como
em Ciências naturais. Não há exageros em dizer que os maiores sábios depois de
Hegel, todos aqueles que fizeram grandes descobertas, foram consciente ou
inconscientemente hegelianos.[15]
Quando Lygia esteve em
Havana, Prestes lhe solicitava (26/8/1943):
Se,
ao receberes esta, ainda estiveres em Havana, procura em suas livrarias (de
livros velhos) o que haja de Hegel, especialmente “Ciência da Lógica” e
“História da Filosofia”. (...) O livro de Hegel – “Science ofLogic” é o que, no
momento, mais me interessa e que, em último caso, me disponho a ler assim mesmo
em inglês, se bem que prefira em francês, espanhol, italiano.[16]
Em março de 1944, Prestes escrevia
à irmã (24/3/1944), que conseguira “afinal a “Filosofia da História” de Hegel,
que tanto desejava ler. (...) Como vês, estou de parabéns.”[17]
A respeito de Diderot, Prestes registrou
em carta à mãe (27/5/1942):
Quanto a leituras, aproveito no momento o livro sobre
Diderot, que me mandaram da Argentina, para reler e aprofundar o estudo de
diversas obras do meu filósofo predileto. Vim saber agora que, além dos 20
volumes de suas Obras Completas, foram posteriormente publicados diversos
inéditos de grande valor num livro de Tourneux – “Diderot etCaterine II”. Foi à
Catarina, que queria passar por ser a “Semiramis do Norte”, amiga de Voltaire e
protetora das artes, que Diderot disse cara a cara: “Qualquer governo
arbitrário é mau; não faço exceção nem mesmo para o governo arbitrário de um
senhor bom, firme, justo e ilustrado.” Também Catarina, que convidara o
filósofo para visitar sua Capital, dizia, mais tarde, que, se tivesse ouvido os
conselhos de Diderot, teria transtornado por completo seu pacífico império com
as “fantásticas teorias” do enciclopedista.[18]
É interessante o comentário que Prestes faz
em carta à mãe (8/7/1942) sobre Feuerbach, Hegel e Diderot:
No
momento leio Feuerbach, o jovem hegeliano que passou ao materialismo ou,
melhor, que com o seu livro “A essência do cristianismo” reduziu a pó a
contradição entre o idealismo filosófico de Hegel, ainda dominante na Alemanha,
e a crítica religiosa dos materialistas franceses que tinham sido arrastados
aos jovens hegelianos pela necessidade prática da luta política nas vésperas da
revolução democrática alemã de 1848. Feuerbach não tem a irreverência de
Diderot, mas, se este põe a nu impiedosamente os absurdos da religião, o
primeiro explica suas origens psicológicas: se Diderot nos faz rir, Feuerbach
nos convida a meditar sobre a ignorância dos homens. Isto basta para que possas
calcular o prazer que me causa esta leitura.[19]
Em outra ocasião,
Prestes escreve à irmã (22/4/1943):
Como
geralmente acontece nas épocas de maior preocupação, volto a Diderot e Hegel,
que são os dois amigos que mais meprendem e sempre conseguem dominar por algum
tempo meu pensamento vagabundo (...)[20]
Ao corresponder-se com
um cientista dedicado à Física, o professor Paul Schurmann, de Montevidéu
(25/11/1941), Prestes após citar Diderot e Hegel, escrevia:
Antes
de falar em descontinuidade da matéria ou da energia, não seria
conveniente que os cientistas meditassem mais profundamente a respeito dos
conceitos de grandezas contínuas e descontínuas? Hegel a este respeito muito
nos ensina; e Diderot, o menos mecanicista ou o mais dialético dos
materialistas franceses do século XVIII, já afirmava que “ladivisibilité de
lamatière a untermedans da lanature, quique’elle n’enaitaucundansl’entendement”.[21]
Em carta a uma amiga
uruguaia, Nair Labarthe Fernández (19/5/1942), Prestes lhe encomenda obras de
Hegel e Feuerbach:
De
Hegel desejaria especialmente as “Lições de Filosofia da História” e a “Ciência
da Lógica”; da primeira sei que há uma tradução francesa de 1936 ou 37 e outra
espanhola um pouco anterior, da editorial da “Revista do Ocidente” de Madri.
(...) Já possuo algumas obras de Hegel, como “Enciclopédia”, “Filosofia do
Direito”, etc.[22]
Ao corresponder-se com
outro amigo uruguaio, TeodosioLezama (1/7/1942), Prestes tece considerações
sobre as leituras filosóficas que vinha empreendendo:
Conhecia
Feuerbach através da leitura de Engels e há muitos anos que desejava tomar
conhecimento direto de suas obras a fim de melhor compreender a evolução do
pensamento filosófico alemão, no qual Feuerbach ocupa singular posição entre
Hegel e Marx. (...) Este livro sobre “a essência do cristianismo” é, segundo
creio, um dos mais difundidos de Feuerbach e de todas as suas obras a que, na
época, maior sensação causou, a todos enlouqueceu, como diz Engels, mas o seu
valor, nos dias de hoje, é quase exclusivamente histórico; “suas mais belas
passagens”, na opinião do mesmo Engels, expressada em 1886, já então “se tinham
tornado inteiramente ilegíveis”.
Parece
que acontece com Feuerbach, de maneira inconsciente, o mesmo que se passa com Augusto Comte: ambos, quando se trata
dos fenômenos da natureza, são materialistas, por mais que não aceitem esta
classificação (uma espécie de materialistas envergonhados, na feliz expressão
de Engels a respeito dos agnósticos ingleses do século XIX), mas ao entrarem no
terreno dos fenômenos sócias, transformaram-se em puros idealistas e constroem
uma sociologia, uma moral, uma ética, para um homem abstrato e ideal, que só
pode existir em suas mentes de sonhadores. Penso, por isso, que é justamente
naquelas obras de Feuerbach em que ele faz a crítica materialista, senão a
destruição, do idealismo de Hegel, que se poderá encontrar o que há de perene
em sua filosofia: refiro-me aos “Princípios da Filosofia do Futuro”, em que
expõe a sua teoria do conhecimento, e às “Teses preliminares para a reforma
da filosofia”.[23]
Diante dos fatos e argumentos
apresentados, podemos verificar o quanto é absurda a caracterização de Luiz
Carlos Prestes como positivista. Caracterização, cuja utilizaçãoé usada, em
geral, por certos autores com o objetivo evidente de denegrir sua imagem, de
pôr em causa sua adesão às ideias de Marx, Engels e Lenin, o que, certamente,
não significa transformar o marxismo em dogma, em panaceia a ser aplicada sem
levar em consideração cada situação concreta em que se devaatuar politicamente.
*Anita Leocadia Prestes é doutora em História Social
pela UFF e professora do Programa de Pós-graduação em História Comparada da
UFRJ.
[1]Publicado em MOURO (Anuário de Crítica Social – Núcleo de Estudos d’O Capital),
n.13, São Paulo, IDEO grafos, janeiro de 2019, p. 191-199.
[2]BARROS, João Alberto Lins de. Memórias de um revolucionário. Rio de
Janeiro, Civilização Brasileira, 1953, p. 195; MORAES, João Quartim de. A
esquerda militar no Brasil. Volume II: da Coluna à Comuna. São Paulo,
Siciliano, 1994, p.50.
[3]MORAES, João Quartim de, “A
evolução da consciência política dos marxistas brasileiros”, in MORAES, João
Quartim de (org.). História do marxismo
no Brasil. Vol. II. Campinas (SP), Editora da UNICAMP, 1995, p. 56.
[4]BARATA, Agildo. Vida de um revolucionário (memórias). 2ª
ed. São Paulo, Alfa-Omega, 1978, p. 326-328.
[5] Ver, por exemplo, SECCO,
Lincoln. A batalha dos livros - Formação
da Esquerda no Brasil. Cotia (SP), Ateliê Editorial, 2017, p.14.
[6]PINEHRIO, Paulo Sérgio. Estratégias da Ilusão: a Revolução Mundial e
o Brasil, 1922-1935. São Paulo, Companhia das Letras, 1991, p. 13 e 213.
[7]ROIO, Marcos Del, “Os comunistas,
a luta social e o marxismo (1920-1940)”, in RIDENTI, Marcelo e REIS FILHO,
Daniel Aarão (orgs.). História do
marxismo no Brasil. Vol. V. Campinas (SP), Editora da UNICAMP, 2002, p. 41.
[8]SECCO, Lincoln. A batalha dos livros – Formação da Esquerda
no Brasil. Cotia (SP), Ateliê Editorial, 2017, p. 14.
[9]MALIN, Mauro. Armênio Guedes: um comunista singular.
Rio de Janeiro, Ponteio, 2018, p. 379.
[10]PRESTES, Anita Leocadia e
PRESTES, Lygia (org.). Anos tormentosos.
Luiz Carlos Prestes: correspondência da prisão (1936-1945). Rio de Janeiro,
APERJ; São Paulo, Paz e Terra, 3 volumes, 2000 – 2002; v. I, p. 189.
[11]CARVALHO, José Murilo, “As forças
armadas na Primeira República: o poder desestabilizador”, in Boris Fausto
(org.). História Geral da Civilização
Brasileira, S.P., R.J, Difel, 1977, p. 199; ver também DRUMMOND, José
Augusto. O movimento tenentista. Rio
de Janeiro, Graal, 1986, p. 55.
[12]FAUSTO, Boris. A Revolução de 1930. São Paulo,
Brasiliense, 1970,p. 63.
[13]PRESTES, Anita Leocadia e
PRESTES, Lygia (org.). Anos tormentosos.
Luiz Carlos Prestes: correspondência da prisão (1936-1945). Rio de Janeiro,
APERJ; São Paulo, Paz e Terra, 3 volumes, 2000 – 2002.
[14]Ibidem, v. I, p. 463.
[15]Ibidem, v. I, p. 507.
[16]Ibidem, v. II, p. 261-262.
[17]Ibidem, v. III, p. 46-47.
[18]Ibidem, v. II, p.77.
[19]Ibidem, v. II, p. 95-96.
[20]Ibidem, v. II, p. 217-218.
[21]Ibidem, v. III, p. 483-487.
[22]Ibidem, v. III, p. 494.
[23]Ibidem,v. III, p. 502-503;
negrito meu.
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