POR ANITA LEOCADIA PRESTES
(Texto apresentado em evento comemorativo dos 120 anos de Prestes e 110 anos de Olga, IFCS/UFRJ, 5/4/2018)
Luiz Carlos Prestes, ao pensar os caminhos da revolução socialista no Brasil, elaborou um pensamento crítico às concepções nacional-libertadoras amplamente difundidas junto a muitos partidos comunistas do nosso continente. Temos em vista as teses paras os países coloniais e semicoloniais aprovadas em 1928 no VI Congresso da Internacional Comunista e reafirmadas na 1ª Conferência dos Partidos Comunistas da América Latina, realizada em Buenos Aires, em 1929.
Tratava-se de uma concepção estratégica falsa, uma vez que inadequada à realidade que os comunistas pretendiam transformar, pois o capitalismo implantado no país surgira na época do domínio imperialista mundial exercido pelas potências centrais desse sistema, o que determinou sua posição subordinada, ou seja, a dependência a que ficou submetido. Não havia condições para a conquista de um desenvolvimento livre e independente do capitalismo brasileiro, meta que era perseguida pelos comunistas.
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