O segundo turno abre condições e risco para que a direita avance na sua ação ofensiva, com as forças mais reacionárias do último período.
Nesse momento é fundamental consiguir unificar o conjunto dos setores populares, que votaram em outros candidatos, como na Marina, para derrotar o Serra e garantir a vitória na Dilma.
A vitória Dilma é mais promissora para o avanço das forças populares que a vitória do Serra. Entre os vários motivos, pode-se destacar:
Nesse momento é fundamental consiguir unificar o conjunto dos setores populares, que votaram em outros candidatos, como na Marina, para derrotar o Serra e garantir a vitória na Dilma.
A vitória Dilma é mais promissora para o avanço das forças populares que a vitória do Serra. Entre os vários motivos, pode-se destacar:
[1] A continuidade do posicionamento geopolítico do Brasil, que não só vem apoiando iniciativas importantes no nosso continente, como possibilitou o apoio em várias situações fundamentais, como no episódio do golpe em Honduras, no apoio das iniciativas continentais que fortaleceram países como a Bolívia, a Venezuela e o Equador.
[2] A candidatura da Dilma também representa um leque de força, que nesse último período – ainda que não tenha sustentado o programa histórico das transformações – possibilitou que fosse barrado um conjunto de iniciativas ofensiva neoliberal que ficou marcada pelo governo de Fernando Henrique. Ou seja, as ofensivas das privatizações, a ofensiva contra os direitos trabalhistas. Portanto, nós temos que fazer uma fortíssima campanha para impedir que a direita retome essa condição de força e consiga derrotar esse acúmulo que foi obtido nesses últimos anos.
Fonte: Entrevista à Radioagência NP do integrante da coordenação nacional da Consulta Popular, Ricardo Gebrim, em que discute o cenário do segundo turno para a presidência. De acordo com ele, a campanha entra em uma fase crítica: as forças populares devem buscar unidade pela vitória de Dilma (PT) contra a vitória de José Serra (PSDB) e o retorno da direita ao poder.
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