O ricaço, nas últimas, escreve o testamento às pressas, esquecendo a pontuação: "deixo meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres"
O sobrinho pontuou: "Deixo meus bens à minha irmã? Não. Ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
A irmã pontou: "Deixo meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
O alfaiate: "Deixo meus bens à minha irmã? Não. Ao meu sobrinho? Jamais. Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres."
Chega um descamisado: "Deixo meus bens à minha irmã? Não. Ao meu sobrinho? Jamais. Será paga a conta do alfaiate? Nada. Dou aos pobres."
Fonte: Almanaque do Aluá. Rio de Janeiro: SAPÉ: n.2 - janeiro, 2006, p. 57.
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