Texto de Maria do Carmo Luiz Caldas Leite e Camilo Onoda Luiz Caldas, publicado na Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v.13, n.3, 2019.
Para quem vai a Cuba e/ou quer conhecer um pouco da história, cultura e educação na Ilha.
A historiografia cubana atribui grande importância à longa tradição de lutas anticoloniais, que culminaram com os feitos de 1° de janeiro de 1959, quando triunfou o processo revolucionário. [...] Essa longa trajetória começou em 1511, segundo distintos historiadores, quando o cacique Hatuey se alçou em armas contra a dominação espanhola. Outros se reportam à revolta dos afrocubanos comandados pela escrava Carlota, que ainda viva, amarrada a quatro cavalos, morreu por esquartejamento, no ano de 1844. Mas a revolução cubana começou depois da fuga de Fulgencio Batista? Ou teve início em 26 de julho de 1953, quando do assalto ao Quartel Moncada em Santiago? Ou ainda nos vários levantes da primeira metade do século XX, as revoluções inacabadas, que não atingiram seus objetivos, mas contribuíram para a composição da identidade dos cubanos?
Na perspectiva do presente exercício reflexivo, a revolução cubana teve início na madrugada de 10 de outubro de 1868, quando o advogado Carlos Manoel de Céspedes, nascido em Bayamo, convocou seus escravos libertos à luta. Há uma inegável tradição de resistência em Cuba, que nasceu das revoltas contra a escravidão, tomou corpo nas guerras pela independência, enraizou-se nos movimentos contra as intervenções estrangeiras na Ilha e veio ao encontro do movimento vitorioso em 1959.
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Veja também a edição completa da revista, cuja temática foi "Os 60 anos da Revolução Cubana e a América Latina: logros, desafios e dilemas"
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