Neste programa especial do canal Opera Mundi, o jornalista Breno Altman entrevista a historiadora Anita Prestes, filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benario Prestes, trazendo à tona histórias, reflexões e o legado de um dos mais significativos capítulos da luta pela liberdade e justiça social no Brasil.
Não perca essa oportunidade de entender a importância da Coluna Prestes e seu legado para as futuras gerações.
Em comemoração aos cem anos da Coluna Prestes (que durou de 1924 a 1927), a Boitempo relança a obra de Anita Leocadia Prestes sobre o assunto. Fruto da tese de doutorado da autora defendida em 1989 na Universidade Federal Fluminense (UFF), o livro é a mais completa obra de pesquisa e reconstrução sintética sobre a Coluna, apoiada em sólida formação teórica e aparato documental em grande parte inédito à época de sua primeira edição.
O Blog da Boitempo publica texto de Geraldo Barbosa sobre "A Coluna Prestes", premiada obra de Anita Leocadia Prestes que ganha nova edição revisada pela Boitempo. LEIA O TEXTO COMPLETO CLICANDO NO LINK ABAIXO:
Lançamento do livro "A Coluna Prestes" e conferência de abertura da historiadora Anita Prestes, no Simpósio 100 Anos da Revolução de 1924 e da Coluna Prestes, em 17 de setembro de 2024, na Universidade de São Paulo (USP)
[O livro encontra-se em pré-venda no site da editora e na Amazon, estando disponível a partir de 16 de setembro de 2024.]
Em comemoração aos cem anos da Coluna Prestes (que durou de 1924 a 1927), a Boitempo relança a obra de Anita Leocadia Prestes sobre o assunto. Fruto da tese de doutorado da autora defendida em 1989 na Universidade Federal Fluminense (UFF), o livro é a mais completa obra de pesquisa e reconstrução sintética sobre a Coluna, apoiada em sólida formação teórica e aparato documental em grande parte inédito à época de sua primeira edição.
Dividida em três partes, a obra começa com um panorama da sociedade na época, ainda com resquícios do sistema escravocrata e caminhando para um maior desenvolvimento capitalista, em meio a uma crise econômica, política e social. A segunda parte aborda a marcha da Coluna, numa narrativa enriquecida por diversos depoimentos, entre os quais o de Luiz Carlos Prestes, pai da autora. Nela, Anita Prestes busca responder à questão central de como uma força armada com parco aparelhamento bélico e dotado de poucos recursos nunca foi derrotada. Já na parte final, é tratado o relacionamento da Coluna com as populações urbanas e rurais e as forças políticas da época.
“Anita conseguiu enveredar pelo difícil caminho da fonte oral – o herói invencível a relatar sua própria história – e saiu-se com rara felicidade dessa empreitada, demonstrando notável isenção como observadora do seu fato histórico e superando a ligação afetiva com aquele que era, ao mesmo tempo, o principal ator e a fonte fundamental de seu relato. Eis o primeiro e não menos importante mérito do trabalho, isto é, não cair na armadilha de seu próprio método”, escreve Maria Yedda Leite Linhares no prefácio.
Trecho do livro
"Baseado na experiência do 1º BF, Prestes tentava transformar a tropa que se encontrava sob o seu comando num exército, no qual vigorasse a disciplina militar e, ao mesmo tempo, pudesse desenvolver se a iniciativa dos soldados. Sem uma disciplina rigorosa e um comando único e centralizado, as forças revolucionárias seriam desbaratadas. Mas, sem a participação ativa de cada soldado, sem a compreensão, de parte de cada um deles, de que estavam lutando pela libertação do Brasil do governo despótico de Artur Bernardes, seria impossível garantir a sobrevivência de uma força armada, em que não havia soldo, nem pagamento de qualquer espécie, ou vantagens de qualquer tipo, e se exigia, para permanecer em suas fileiras, um grande espírito de sacrifício e muita disposição de luta. Tratava-se de construir um exército diferente das Forças Armadas regulares, nas quais a disciplina era imposta por meio da violência e os soldados não passavam de meros cumpridores de ordens superiores."
Assista ao vídeo do evento ocorrido em 6 de agosto de 2024 e promovido pelo Instituto Histórico e Geográfico de Santo Ângelo e a Secretaria Municipal de Cultura. O evento faz parte da programação da Semana Cultural do município de Santo Ângelo (RS) e tem por objetivo rememorar os 100 anos do início da marcha da Coluna Prestes, um movimento rebelde liderado por militares e formado na região das Missões que percorreu o Brasil por mais de vinte mil quilômetros, entre os anos de 1924 e 1927. Liderados por Luiz Carlos Prestes, capitão do 1º Batalhão Ferroviário, sediado em Santo Ângelo, os militares queriam a deposição do presidente da República, Artur Bernardes. A Coluna Prestes é um dos principais acontecimentos da Primeira República no Brasil, período compreendido entre 1889 e 1930. Os palestrantes foram a historiadora Anita Leocádia Prestes, filha de Luiz Carlos Prestes e que possui várias obras sobre o tema, e o historiador Amilcar Guidolim Vitor, autor da obra “Militares e maragatos em armas: as revoltas tenentistas de 1924 e a formação da Coluna Prestes no Rio Grande do Sul”.
O Blog da Boitempo publica texto de Geraldo Barbosa sobre "A Coluna Prestes", premiada obra de Anita Leocadia Prestes que ganha nova edição revisada pela Boitempo. LEIA O TEXTO COMPLETO CLICANDO NO LINK ABAIXO:
No texto "Importante pesquisa sobre a formação da Coluna Prestes", no Blog da Boitempo, a historiadora Anita Prestes comenta o livro “Militares e Maragatos em armas: as revoltas tenentistas de 1924 e a formação da Coluna Prestes no Rio Grande do Sul”, de Amilcar Guidolim Vitor. LEIA O TEXTO COMPLETO CLICANDO NO LINK ABAIXO:
Por ocasião do 150° aniversário do nascimento de Leocadia Felizardo Prestes (1874-1943), no último dia 11 de maio, o Blog da Boitempo publica texto da historiadora Anita Prestes, neta de Leocadia, em uma importante oportunidade de resgatar a memória dessa mulher brasileira que, como tantas outras suas conterrâneas, revelou, com sua conduta, que “viver é tomar partido”, contribuindo para a luta por um futuro de justiça social e liberdade para nosso povo.
“Señora, hiciste grande, más grande a nuestra América…” (verso do poema Dura Elegia, de autoria do poeta chileno Pablo Neruda, escrito e lido especialmente para o momento do enterro de Leocadia Prestes, em junho de 1943)
Uma entrevista imperdível e necessária com Clara Mattei, autora do livro "A ordem do capital: como economistas inventaram a austeridade e abriram caminho para o fascismo", publicado pela Editora Boitempo. Entrevista no canal Opera Mundi, no YouTube.
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A 200 años de la Doctrina Monroe. Perspectivas emancipadoras en Nuestramérica
“A polícia veio aqui em casa. Viram que tinha muito livro e até foi meio cômico. Perguntaram se ali tinha literatura subversiva. Minha tia disse: ‘Não, de jeito nenhum’. Eles pegam o telefone, ligam para alguma chefia: ‘Olha tem muito livro, mas isso deve estar tudo na cabeça do homem, e achamos que não vale a pena tirar’. Eles estavam com preguiça. Tinham que botar um caminhão para carregar tudo aquilo. O chefe concordou e eles levaram só um passaporte do meu pai. Perguntaram por mim. A minha tia disse que eu estava viajando e ficou por isso mesmo. Não me reconheceram”.
Assim, Anita Prestes descreve a invasão da polícia em sua casa pouco depois do dia do golpe militar de 1964, quando tinha 26 anos. Filha de Luiz Carlos Prestes, ela estava no Rio estudando química e acompanhava o movimento estudantil. Historiadora e autora de livros sobre a trajetória de seu pai e a história brasileira no século 20, Anita rememora ao TUTAMÉIA aqueles dias tensos de sessenta anos atrás.
Ali, naquele apartamento onde a polícia encontrou a biblioteca de Prestes, tinha havido uma reunião da comissão executiva do PCB no dia 31 de março. Fala Anita:
“Decidiu-se que Prestes telefonasse para o brigadeiro Francisco Teixeira, que era membro do PCB e comandante da base aérea aqui do Rio de Janeiro. Prestes ligou para ele para ver se a aeronáutica poderia bombardear a coluna do Mourão que vinha para o Rio. Isso foi na manhã do dia 31. Se fosse feito isso, provavelmente seria desarticulado o golpe. Mas o brigadeiro Teixeira disse para o Prestes que todos os tenentes dele já tinham passado para o outro lado e que ele não podia fazer nada. Acho que isso foi uma desculpa que o brigadeiro deu para o Prestes, na medida em que ele não tinha recebido permissão do Jango para atacar a coluna do Mourão. O Mourão chegou ao Rio sem ter sido atacado”.
Para Anita, o golpe de 64 “foi uma derrota muito séria das esquerdas em geral e de nós, os comunistas, em particular”.
“As esquerdas e nós, também, o PCB, não preparam o movimento de massa. Não fizeram a organização popular. Tanto o movimento sindical quanto o estudantil era cupulista, basicamente de cúpula. Não tinha grande penetração nos setores populares. Não por acaso, na hora que o CGT decreta greve geral, no primeiro de abril, a greve não acontece”.
“A direita se organizou muito bem, através dos militares, do Ibad, aquelas entidades que foram criadas e os Estados Unidos apoiando”.
“13 de março de 64 foi um grande comício. Eu estive lá na Central do Brasil, mas não tinha uma organização por trás daquilo. Depois, veio a hora de a direita tentar derrubar o Jango. Menos de um mês depois, onde estava aquele povo todo? Não se mobilizou para apoiar o Jango”.
Refletindo sobre essa história, ela fala sobre hoje:
“Vejo com preocupação a possibilidade de o bolsonarismo, de tendências fascistas voltarem ao governo em 2026. Existe risco forte. É preciso organizar os setores populares para apoiarem o Lula na luta contra o fascismo”.
O depoimento de Anita Prestes, gravado em cinco de fevereiro de 2024, integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Frei Betto, Franklin Martins, Janio de Freitas, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, Margarida Genevois, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira.
A UFSCar guarda, nas Coleções Especiais de sua Biblioteca Comunitária, a Coleção Luís Carlos Prestes, formada por documentos, recortes de jornais, objetos e outros materiais que contam a história deste que foi uma das principais figuras da história brasileira do Século XX.
Nesta edição de Conexão Federal, a filha de Prestes e Olga Benário - morta pelos nazistas na Alemanha em 1942, onde, em 1936, dera à luz Anita Prestes, separada da mãe aos 14 meses - conversa com a jornalista Mariana Pezzo em meio a cartas, fotografias e objetos de sua infância que fazem parte do acervo, trazendo à tona lembranças e reflexões que, mais que resgatar a memória do passado, nos ajudam a pensar sobre outros futuros possíveis.
Está com pressa? Vá direto ao tópico que te interessa!
14:15 - Anos de formação de Anita Prestes e sua relação com a mãe e o pai, através de correspondência hoje guardada na Coleção Luís Carlos Prestes
27:36 - Saiba mais sobre a Campanha Prestes pela libertação de presos políticos, que levou ao resgate de Anita Prestes, aos 14 meses de idade, pela avó Leocádia e a tia Lygia Prestes, e conheça detalhes da vida dessas mulheres combativas ao longo de toda as suas vidas
42:00 - Anita Prestes fala, de um lado, do comunismo como um ideal de sociedade e, de outro, do socialismo real e os caminhos trilhados, sobretudo, na Antiga União Soviética
52:47 Anita Prestes aborda o anticomunismo, o que classifica como mentiras sobre seu pai e, dentre elas, especialmente a de que teria apoiado Getúlio Vargas e apertado a sua mão
"O proletariado tem como única arma na luta pelo poder, a organização"
Vladímir Ilitch Lênin (22/4/1870 – 21/1/1924)
Escultura no Parque Lenin, em Havana, Cuba.
Como disse o historiador Valerio Arcary, "cem anos depois da morte de Lênin, nunca foi tão sentida a falta de leninistas" e adverte que passado todo esse tempo "não são muitos aqueles na esquerda que ainda hoje se definem como leninistas", sendo que o fato de Lênin não ser popular, "justiça seja feita, essa realidade nos diz mais sobre a maioria da esquerda contemporânea do que sobre Lênin" (em "Um leninismo para o século XXI", publicado em 19/01/2024 no Esquerda Online).
Para se ter uma perspectiva efetivamente revolucionária, é incontornável e imprescindível conhecer e entender o legado de um dos maiores comunistas revolucionários da história, Vladímir Ilitch Uliánov "Lênin", que neste 21 de janeiro de 2024 completa-se 100 anos de sua morte. Todo seu legado está vinculado às dimensões políticas práticas de "mudar o mundo", unindo teoria e prática. Trata-se de um marxismo revolucionário aberto, não dogmático, porque é crítico sem ser doutrinário. Como afirma o historiador Tamás Krausz, autor da obra "Reconstruindo Lênin: uma biografia intelectual" (Boitempo, 2017), "sabemos que os revolucionários socialistas – pessoas cujas ações pretenderam lançar as bases de uma alternativa comunal-humanista ao capitalismo – não são tidos em grande estima pela historiografia moderna. O historiador pode ser tomado como o exemplar típico de 'intelectual servil'. Isso nos oferece amplas razões para nos aferrarmos à objetividade, da qual qualquer historiador precisará a fim de evitar seguir as opiniões em voga e também preservar uma abordagem crítica" (p. 12).
Assim, "pesquisas sobre o legado de Lênin foram deixados à margem da literatura acadêmica recente. Porém isso não significa que novos livros e estudos sobre Lênin, sua vida e sua obra não apareçam diariamente" (p. 12). Lênin é, certamente, uma figura incômoda aos donos do poder e ao grande capital, cujos intelectuais orgânicos preservam antigos equívocos e/ou acrescentam preconceitos de nossa época em relação às interpretações sobre Lênin. Trata-se de seguir a lógica da História Oficial de esquecer, silenciar, deturpar e combater as lideranças, os militantes, os ideais e as lutas dos setores, que não obtiveram êxito em seus propósitos revolucionários e transformadores e, muitas vezes, sofreram duras derrotas. Dessa forma, são consagradas inúmeras deformações históricas, inúmeras inverdades históricas e silenciados numerosos acontecimentos da vida e da obra de Lênin que não são do interesse dos setores dominantes que sejam do conhecimento da grande maioria das pessoas e, em particular, das novas gerações.
Ainda assim, na contramão dos intelectuais orgânicos comprometidos com a burguesia que cumprem a função de produzir tal História Oficial, existem novos livros e estudos sobre Lênin, assim como novas edições dos escritos de Lênin. Merecem destaque as publicações das editoras Boitempo e LavraPalavra.
Recomenda-se a leitura do artigo de Anita Prestes no blog da Boitempo, intitulado "V. I. Lênin (22/4/1870 – 21/1/1924), a luta pelo poder revolucionário e as 'esquerdas' no Brasil de hoje". No 152° ano de nascimento de Vladímir Ilitch Lênin, o grande artífice da Revolução de Outubro de 1917 na Rússia, a historiadora Anita Prestes analisa, em artigo no blog da Boitempo, as ideias mestras das transformações revolucionárias elaboradas por Lênin, destacando como estes ainda são ensinamentos valiosos para as forças de “esquerda” no Brasil de hoje.
CLIQUE NO LINK PARA LER O TEXTO DE ANITA PRESTES NO BLOG DA BOITEMPO:
Coleção raríssima: Obras Completas de Lênin (55 volumes), em espanhol
Em 1981, a Editora Progresso (soviética) iniciou a publicação da mais ampla compilação das Obras Completas de Lênin - são 55 volumes, reunindo todos os livros, folhetos, artigos, rascunhos e esboços, cartas escritas por Lênin. A edição é muito bem cuidada, com muitíssimas notas explicativas e biografias de personagens citados.
A Editoria de Marxismo21 valeu-se do amplo material publicado nos Marxists Internet Archive e levantou textos de intérpretes da obra de Lênin, brasileiros e do exterior, Vídeos de debates e de cursos recentes sobre a obra do revolucionário russo também integram este extenso dossiê.
Todos os filmes com Lenin que restaram no tempo, reunidos em documentário de 1969 por Mikhail Romm: "Живой Ленин" [Zhivoi Lenin] - "Lenin vivo" ou "Lenin em vida". Postos em ordem cronológica e acrescidos de comentários, formam material indispensável ao estudioso do comunismo, da União Soviética e do século XX.
Vai ser na linha de frente do bloco revolucionário!"
Composta em 2012, é lançada agora uma nova versão de "Flor na trincheira", na voz de seu compositor, Davi Perez.
Excelente para trabalhar em sala de aula, abordando o protagonismo das mulheres, que se colocaram contra o status quo, articulado com várias temáticas dos conteúdos do ensino de História na educação básica (em especial, estudantes do 9° ano do ensino fundamental e do ensino médio).
A editora alemã Verbrecher Verlag publicou, recentemente, um livro raro de autoria da própria Olga Benario Prestes (1908-1942) e publicado pela editora "Jovem Guarda" na União Soviética em 1929. No livreto original intitulado "Trablho e dias de KIM", Olga relata as atividades desenvolvidas pela Juventude Comunista Internacional (KIM - Kommunisti International Molodoi), durante os anos de sua militância na Alemanha.
A edição alemã, com tradução do russo por Kristine Listau e prefácio de Anita Prestes, recebeu o título Berliner Kommunistische Jugend (Juventude Comunista de Berlim), tem encadernação em capa dura e possui o total de 128 páginas.
“Já são dez e meia. Alguém sugere ‘sair juntos para tomar sorvete!’ Todos concordam. Há um pequeno café na Bergstrasse onde uma porção de sorvete custa dez pfennigs. A turma toda vai para lá. O sorvete é maravilhoso! Mas uma tempestade está chegando. O dono do café paga aos seus funcionários taxas mais baixas do que o acordo coletivo de trabalho. Quando ficamos sabendo disso, decidimos boicotá-lo. O boicote dura uma semana até que o empresário desista por medo de perder seus clientes mais importantes conosco. Os funcionários recebem seus salários de acordo com o acordo coletivo e voltamos a visitar o restaurante.”
Aos 21 anos, Olga Benario escreve isto em Moscou, para onde fugiu após a sensacional libertação de Otto Braun. Seu livro, que descreve a vida cotidiana da Juventude Comunista em Berlim, foi publicado em Moscou, em russo, em 1929.
Dado que há muito pouca literatura sobre a organização e os métodos de trabalho da KJVD e as histórias de Olga Benario sobre os cartazes noturnos, a angariação de fundos ou os escritórios do partido são tão bonitas quanto perspicazes, este livro é um testemunho importante. E por último, mas não menos importante, o tom muito próprio de Benario, que oscila entre o orgulho e a auto-ironia, irá encantar todos os leitores. (Da página da editora: https://www.verbrecherverlag.de/shop/berliner-kommunistische-jugend/. Traduzido por Google Tradutor)