"E que não seja só no 8 de março
O protagonismo das mulheres no compasso
O seu papel não será secundário
Vai ser na linha de frente do bloco revolucionário!"
Composta em 2012, é lançada agora uma nova versão de "Flor na trincheira", na voz de seu compositor, Davi Perez.
Excelente para trabalhar em sala de aula, abordando o protagonismo das mulheres, que se colocaram contra o status quo, articulado com várias temáticas dos conteúdos do ensino de História na educação básica (em especial, estudantes do 9° ano do ensino fundamental e do ensino médio).
Letra: Davi Perez
Vocal: Davi Perez
Instrumental: Rato Reverso
Mixagem e Masterização: Davi Perez
Flor na trincheira (Davi Perez)
E que não seja só no 8 de março
O protagonismo das mulheres no compasso
O seu papel não será secundário
Vai ser na linha de frente do bloco revolucionário!
É uma força de Olga, de Anita, de Alexandra Kollontai
É o grito da Rosa que da memória não sai
Dandara contra o português, Juana contra o espanhol.
Buscando sua vez, o lugar de todos ao sol.
Bravura aguerrida que ninguém esquece
Ternura vivida sentida muito mais do que parece
Flor na trincheira não se contenta com jardim e parque
É a morte tão viva no grito de Joana Darc
E tantas vezes chegaram à vitória
Heroicas mulheres que juntas fazem a história
Bruxas do feitiço da emancipação humana
É na flor da nossa pele que o anseio emana
Se seguem dias, meses e anos de glória.
Quando se busca muito mais que uma vida simplória
Proletárias, operárias, solidárias, revolucionárias.
Incendiarias das capitanias hereditárias
Marchando e desabando igual avalanche
Mira e atira no inimigo tipo Célia Sanchez
O que importa se é de bota, de chinelo ou tamanco.
Em meio guerra é heroína da paz, Elisa Branco
Condutora do assalto ao céu
Pedagoga da comuna foi Louise Michel
Da laia das companheiras lutadoras de saia
Sem deixar que caia nossa pátria camarada Krupskaia
Não cai pro lado da contrarrevolução
Como Frida na cabeça e no coração
Enquanto no poder patriarca não se puser fim
A luta seguirá no exemplo de Clara Zetkin
Monstro verdugo não vai nos intimidar
A coragem de fibra é a súplica de Soledad
É comandante do povo, capacidade que não se mede.
É Tanja Nijmeijer, também é Leila Khaled
E que não seja só no 8 de março
O protagonismo das mulheres no compasso
O seu papel não será secundário
Vai ser na linha de frente do bloco revolucionário!
É Lyudmila Pavlichenko exterminando vários nazis
Com o inimigo dos povos jamais faremos as pazes
Bravura aguerrida que ninguém esquece
Ternura vivida sentida muito mais do que parece
Contra o velho chorume burguês embebido nesse formol
Buscando sua vez, o lugar de todos ao sol.
Resistência na Síria, Palestina, Iraque.
Flor na trincheira não se contenta com jardim e parque
Vai marchando e desabando igual avalanche
Até que toda exploração e opressão se desmanchem
É Ângela Davis contra o império branco
E não importa se é de bota, de chinelo ou tamanco.
E tantas vezes chegaram à vitória
Heroicas mulheres que juntas fazem a história
Bruxas do feitiço da emancipação humana
É na flor da nossa pele que o anseio emana
Se seguem dias, meses e anos de glória.
Quando se busca muito mais que uma vida simplória
Proletárias, operárias, solidárias, revolucionárias.
Incendiarias das capitanias hereditárias
A burguesia já perdeu o sentido
No romance de Pagu reside o desejo aguerrido
Pelo que não tem censura, governo, juízo.
E será feito na terra, sem inferno nem paraíso.
As condutoras do assalto ao céu
Com seu arsenal farão do capital o verdadeiro réu
Não mais senhores, reis e nem patrões.
Somente humanas convivências e humanas paixões
E que não seja só no 8 de março
O protagonismo das mulheres no compasso
O seu papel não será secundário
Vai ser na linha de frente do bloco revolucionário!
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