terça-feira, 28 de março de 2017

Escravidão, Abolição e Pós-Abolição

Página criada pela Fundação Casa de Rui Barbosa, apresenta uma variedade de materiais e referências sobre os temas Escravidão, Abolição e Pós-Abolição.

Documentos digitalizados, referências e links para sítios correlatos, exposições representadas em forma de catálogos organizadas pela Fundação Casa de Rui Barbosa, espaço interativo com uma série de jogos organizados a partir de cópias digitais dos documentos.


CLIQUE NO LINK PARA ACESSAR A PÁGINA Escravidão, Abolição e Pós-Abolição:


Raízes do Brasil - Uma Cinebiografia de Sérgio Buarque de Holanda

Documentário, de Nelson Pereira dos Santos, sobre o historiador Sérgio Buarque de Hollanda dividido em dois capítulos. O primeiro se dedica à sua vida íntima, apresentando por meio de entrevistas sua paixão pela pesquisa e a leitura, além da convivência com a família e com os amigos. O segundo traz os apontamentos que redigiu dos fatos mais importantes de sua vida, além de trechos do livro Raízes do Brasil e de outros textos do pensador que é uma das referências para o conhecimento da cultura e da história do Brasil.


Raizes do Brasil - Sergio Buarque de Hollanda - Parte 1


Raízes do Brasil - Sergio Buarque de Hollanda - Parte 2

Raízes do Brasil - Uma Cinebiografia de Sérgio Buarque de Holanda Brasil, 2004, Cor/PB (imagens de arquivo), Parte 1: 85', Parte 2: 87' Direção: Nelson Pereira dos Santos, Produção: Nelson Pereira dos Santos, Roteiro: Nelson Pereira dos Santos e Miúcha, Fotografia: Edgar Moura, Documentário.

Anita Prestes lança livro sobre a mãe pela Boitempo

POR ANCELMO GOIS

A editora Boitempo lançará, em abril, “Olga Benário Prestes”, escrito pela filha dela, Anita Prestes. O livro é em cima de documentos da Gestapo recuperados por Anita.

Repertório Popular - Clementina de Jesus

Show de Clementina gravado no ano de 1980.

Repertório Popular - Clementina de Jesus


JC Debate | Clementina de Jesus | 28/02/2017  
Há 30 anos, o Brasil perdeu Clementina de Jesus, referência no samba chamado de "raiz" no país. O canto ancestral de origem africana foi admirado por grandes artistas nacionais.


Clementina de Jesus da Silva (Valença, 7 de fevereiro de 1901 — Rio de Janeiro, 19 de julho de 1987)


Quelé, A Voz da Cor - Biografia de Clementina de Jesus

Costa, Luana / Munhoz, Raquel / Castro, Felipe / Marquesini, Janaína

Civilização Brasileira

Descrição
A primeira biografia de uma das maiores vozes da história do samba.
Mais do que a primeira biografia de Clementina de Jesus, este é o registro definitivo da grandiosidade da artista fluminense. Mulher, negra, mãe e dona de uma voz que “parecia subir da terra e vir do oco do tempo”, como registrou a jornalista Lena Frias, Clementina foi revelada aos palcos brasileiros em 1964, aos 63 anos, no show O Menestrel. Menos de dois anos depois, arrebataria o público internacional, no I Festival Mundial de Artes Negras, no Senegal, e em show no Festival de Cannes, na França.
“Quelé, A Voz da Cor” traz a público a força, a doçura – e também a resistência – de Clementina de Jesus, desde seu nascimento em Valença, interior do Rio de Janeiro, em 1901, até sua morte, na capital do estado, em 1987. Não faltam a convivência apaixonada com o marido, Albino Pé Grande, o cuidado com os filhos, os netos e a amizade e o carinho com grandes nomes da música brasileira.
“O Brasil em que eu acredito tem a voz dela. Rainha.” - Teresa Cristina, cantora e compositora.
“Clementina de Jesus é muito mais que um ícone do samba e da música brasileira. Ela é o símbolo da mulher negra guerreira que, apesar de todos os preconceitos e injustiças, sobreviverá, oxalá, neste lindo livro que conta a sua história.” - Mariene de Castro, atriz, cantora e compositora.
“Ela foi mesmo um acontecimento, aquela voz maravilhosa e forte, diferente de tudo o que as pessoas estavam acostumadas a ouvir. Cantava aqueles sambas maravilhosos com aquela elegância toda.” - Paulinho da Viola, cantor e compositor.


domingo, 26 de março de 2017

DIEESE: Nota Técnica sobre terceirização

A terceirização irrestrita ameaça a proteção do trabalho e penaliza o trabalhador no Brasil

Terceirização e precarização das condições de trabalho
Condições de trabalho e remuneração em atividades tipicamente terceirizadas e contratantes

CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA ACESSAR O DOCUMENTO:


quinta-feira, 23 de março de 2017

OS PENSADORES, COLEÇÃO COMPLETA | 55 LIVROS PARA DOWNLOAD



Dos pré-socráticos aos pós-modernos! Coleção “Os Pensadores -: 55 livros sobre os pensadores das principais escolas filosóficas em PDF, disponível para download.

Edição de 1984, publicada pela editora Abril Cultural.

LINK PARA DOWNLOAD DOS LIVROS:

Segue abaixo a lista de títulos disponíveis:

ARISTÓTELES I

ARISTÓTELES II

BACHELARD

BENJAMIN, HABERMAS, HORKHEIMER E ADORNO

BERKELEY E HUME

COMTE

CONDILLAC, HEVELTIUS E DEGÉRANDO

DESCARTES

DIDEROT

EPÍCURO, LUCRÉCIO, CÍCERO, SÊNECA E MARCO AURÉLIO

ERASMO E THOMAS MORE

ESPINOSA

FICHTE

GALILEU, BRUNO E CAMPANELLA

HEGEL

HOBBES

JEFFERSON, FEDERALISTAS, PAINE E TOCQUEVILLE

KANT I

KANT II

KIERKEGAARD

LEIBNIZ

LÉVI-STRAUSS

LOCKE

MAQUIAVEL

MARX

MERLEAU PONTY

MONTAINE

MONTESQUIEU

MOORE

NEWTON E LEIBNIZ

NIETZSCHE

PASCAL

PAVLOV E SKINNER

PEIRCE E FREGE

PIAGET

PLATÃO

ROSSEAU

SANTO AGOSTINHO

SANTO ANSELMO ABELARDO

SCHELLING

SCHOPENHAUER

STUART MILL E BENTHAM

TOMÁS DE AQUINO, DANTE, DUNSCOT E OCKHAM

VICO

VOLTAIRE

WITTGENSTEIN


segunda-feira, 20 de março de 2017

MAX WEBER: bibliografia em PDF para download, 14 livros:

O sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) ao lado de Émile Durkheim e Karl Marx integra o trio dos grandes pensadores clássicos responsáveis pela fundação da Sociologia.

Lista de livros de Max Weber disponíveis em PDF:
A CIÊNCIA COMO VOCAÇÃO | A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO | CIÊNCIA E POLÍTICA | CONCEITOS BÁSICOS DE SOCIOLOGIA | ECONOMIA E SOCIEDADE. FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA COMPREENSIVA | ENSAIOS DE SOCIOLOGIA | GRANDES CIENTISTAS SOCIAIS | HISTÓRIA AGRÁRIA ROMANA | METODOLOGIA NAS CIÊNCIAS SOCIAIS VOLUME I | METODOLOGIA NAS CIÊNCIAS SOCIAIS VOLUME II | O QUE É BUROCRACIA | OS FUNDAMENTOS RACIONAIS E SOCIOLÓGICOS DA MÚSICA | PSICOFÍSICA DO TRABALHO INDUSTRIAL | TEXTOS SELECIONADOS (OS ECONOMISTAS)

PARA FAZER O DOWNLOAD DOS LIVROS DE MAX WEBER, CLIQUE NO LINK ABAIXO:


FONTE: Filosofando

domingo, 19 de março de 2017

PARA DOWNLOAD: "MAIS MARX: material de apoio à leitura d'O Capital, Livro I"

Recomendado como apoio didático – dentro e fora dos meios acadêmicos – para grupos de estudos e cursos de leitura, ou como material suplementar para a leitura feita por conta própria, a obra MAIS MARX conduz os leitores pelos conceitos e passagens centrais do primeiro volume de O capital, de Karl Marx.  Este material de trabalho é uma coletânea de slides de PowerPoint comentadas, com textos introdutórios, instruções detalhadas e notas concisas para contribuir no entendimento e apropriação da crítica da economia política.

Trata-se de um material educacional de apoio à leitura do Livro I d'O Capital, que não substitue uma leitura introdutória da obra de Marx, muito menos a leitura do próprio livro.

Link do site do material de formação PolyluxMarx (Mais Marx) para a leitura d’O Capital:



sexta-feira, 17 de março de 2017

STF determina que Superior Tribunal Militar libere arquivos secretos da ditadura

Por unanimidade, ministros do Supremo reiteraram que documentos e gravações do período militar são públicos. STM tem negado acesso a arquivos sob o argumento de "preservação da intimidade".

Por Fabiano Costa, G1, Brasília

16/03/2017

Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quinta-feira (16) que o Superior Tribunal Militar (STM) libere o acesso ao público de documentos e áudios de julgamentos da década de 1970, incluindo aqueles classificados como “secretos”.

O STF já havia decidido, em 2006, que as informações e os arquivos do período do regime militar são públicos e devem ser disponibilizados à sociedade sempre que solicitados.

Apesar da jurisprudência, o STM continuou mantendo parte de seus arquivos sob sigilo, negando, por exemplo, acesso a gravações de julgamentos de presos políticos nos anos 70.

A decisão do STF foi tomada nesta quinta depois que os ministros julgaram ação apresentada pelo advogado Fernando Augusto Fernandes, do Rio de Janeiro, que teve negada uma solicitação para ter acesso a gravações de trechos de julgamentos rotulados como “secretos” pela ditadura.

Ao negar o acesso aos arquivos, o tribunal militar argumentou que não podia liberar as gravações para assegurar a “preservação da intimidade dos processados”.

Na ação judicial, o autor reclamou ao STF que o Superior Tribunal Militar tem desrespeitado a decisão da Suprema Corte e a própria Constituição.

“Os processos que correram sem nenhum decreto de sigilo são, portanto, públicos, o que significa que qualquer cidadão pode ter vista e tirar cópias”, diz trecho da reclamação que pediu acesso aos arquivos da ditadura.

A decisão do Supremo para que o STM libere integralmente o acesso aos seus arquivos do período da ditadura foi dada exatamente no mesmo dia em que tomará posse a nova direção do tribunal militar.
No final da tarde desta quinta, José Coêlho Ferreira será empossado na presidência do STM, e o general do Exército Lúcio Mário de Barros Góes assumirá a vice-presidência.

"Democracia da ignorância"

Relatora da ação, a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, recomendou que os colegas de tribunal acolhessem a reclamação do advogado e reiterassem ao STM que os arquivos da época do regime militar têm caráter público, ainda que tenha sido, inicialmente, classificados como “secretos”.

Cármen Lúcia afirmou em seu voto que a Constituição determinou caráter público irrestrito aos arquivos da ditadura.

Segundo ela, têm caráter público, inclusive, sustentações orais dos advogados e dos integrantes do Ministério Público o registro dos debates mantidos pelos ministros do STM durante os julgamentos.

“Quanto ao requisito de interesse público, este milita em favor da publicidade, e não da manutenção de segredos e silêncio. [...] O STM, ao autorizar o acesso apenas à parte pública, violou a decisão do Supremo Tribunal Federal”, disse a presidente do Supremo.

Magistrado mais antigo do STF, o ministro Celso de Mello ressaltou em seu voto que, atualmente, não se pode mais aceitar como legítima a “democracia da ignorância”, na qual, observou, “todos são iguais no desconhecimento do que se passa no exercício do poder usurpado e silenciosamente desempenhado".

"Não se pode impor óbice à busca da verdade e à busca da preservação da memória histórica em torno dos fatos do período em que o nosso país foi dominado pelo regime militar", afirmou Celso de Mello.

FONTE: G1 Política

quarta-feira, 15 de março de 2017

"A Construção da Pedagogia Socialista" - Nadezhda Krupskaya

Lançamento 2017 da Editora Expressão Popular

Esta obra traz um conjunto de 24 textos de Nadezhda Krupskaya (1869-1939), publicados pela primeira vez no Brasil e traduzidos diretamente dos originais russos, selecionados por Luiz Carlos de Freitas e Roseli Salete Caldart. 

Para saber mais, leia a seguir o prefácio de Luiz Carlos de Freitas




Nadezhda Krupskaya na construção da pedagogia socialista


Por Luiz Carlos de Freitas, em prefácio de A construção da pedagogia socialista

CIA: do mito à incompetência



O avultado acervo de documentos dado a conhecer terça-feira pela organização mediática internacional Wikileaks, onde se detalha grande número de ferramentas de pirataria informática utilizadas pela Agencia Central de Inteligência de Estados Unidos (CIA) para vigiar ilegalmente políticos, organismos e cidadãos desse e outros países, actualiza o tema de uma das mais obscuras instituições estadunidenses, do seu alcance e das suas sempre turvas actividades. Praticamente desde a sua criação, em 1947, com a Lei de Segurança Nacional promulgada nesse ano pelo então presidente Harry Truman, a agencia ultrapassou em muito as suas atribuições constitucionais para se converter num autêntico Estado dentro do Estado e num instrumento que, em diferentes pontos do planeta, desestabilizou governos livremente eleitos, distorceu processos eleitorais, financiou campanhas políticas em função da conveniência estadunidense, fez gala da mais grosseira ingerência e não teve escrúpulos em planear e executar o assassínio de pessoas que, segundo a sua peculiar concepção, considerava ameaçadoras para o que Washington chamava “mundo livre”.

Elevada à categoria de mito por inúmeros filmes e series televisivas, mas também por investigações sérias sobre a sua estrutura e funcionamento, a organização com sede em Langley, Virginia, tem sido e é uma presença constante onde quer que os Estados Unidos tenham interesses (económicos, geopolíticos, estratégicos), o que na prática deixa muito poucos países livres das suas tenebrosas manobras. Na América Latina a agência tem um funesto registo de intervenções, algumas mais ou menos encobertas e outras às claras, que culminaram com o derrube de presidentes de orientação popular (Jacobo Arbenz na Guatemala, 1954; João Goulart no Brasil, 1964; Juan Bosch na República Dominicana, 1963; Salvador Allende no Chile, 1973); com intervenções armadas directas (Cuba, 1961; Dominicana, 1965; Granada, 1983; Panamá, 1989), e com cruentos golpes de Estado (Uruguai, 1973; Chile, 1973; Argentina, 1976). A tudo isto há que juntar um largo expediente de operações encaminhadas para incidir no âmbito político, económico e social dos países de praticamente todo o continente, sempre com o objectivo colocado nos interesses de Washington e invariavelmente dando mostra de uma proverbial falta de princípios.

Nesta segunda década do século XXI tende a acreditar-se que a CIA representa uma espécie de chancela sem grande peso real (ou com uma presencia pelo menos muito menor do que teve anteriormente) nas políticas locais; de facto, aludir à organização estadunidense para interpretar alguma situação instável ou irregular nessa matéria costuma despertar sorrisos cépticos. Um exame mais atento, contudo, revela que a reconversão tecnológica dos últimos anos permitiu à CIA adoptar um perfil público menos visível, desenvolver as suas actividades de espionagem e intrusão com instrumentos mais sofisticados, continuar o seu trabalho desestabilizador por canais mais discretos e difíceis de detectar.

Entretanto, para Donald Trump e sua administração o trabalho da agência deixa muito a desejar. Não é que a sua actividade lhe pareça reprovável, mas parece-lhe ineficaz e antiquada; de outro modo ¿como se explica que uma organização alternativa, civil, tenha podido revelar com certa facilidade a sua parafernália operativa? Não há que erradicá-la por nociva – opina Trump –, mas modificá-la por incompetente.

A má noticia para o presidente republicano é que as novas tecnologias já não são exclusivas do poder: tal como os sistemas para detectar, captar, organizar, analisar e classificar informação a fim de intervir sobre ela alcançaram um alto grau de confiabilidade, também se desenvolve, em paralelo, uma tecnologia destinada a exercer controlo sobre tais sistemas. O que equivale a dizer que a inteligência estadunidense pode continuar a operar na penumbra, mas já não na obscuridade de outros tempos.

FONTE: ODiario.Info

segunda-feira, 13 de março de 2017

Marina Castro Espín: "Nosotros no le abrimos la puerta a vendepatrias"

Entrevista de la hija del presidente cubano Raúl Castro y activista por los derechos de la comunidad lésbico, gay, bisexual y transexual (LGBT)

Seguimos inventando el socialismo, experimento de justicia

En la relación entre México y Cuba hay episodios de vergüenza que preferimos olvidar, dice la activista por los derechos de la comunidad LGBT, entre ellos cuando Vicente Fox pidió al comandante Fidel que se retirara de una reunión en Monterrey antes que llegara el presidente George W. Bush

Por Juan Carlos G. Partida
Corresponsal

Periódico La Jornada
Sábado 11 de marzo de 2017, p. 4

Guadalajara, Jal.


Mariela Castro Espín. Foto Arturo Campos Cedillo
Mariela Castro Espín, hija del presidente cubano Raúl Castro y activista por los derechos de la comunidad lésbico, gay, bisexual y transexual (LGBT), dice que en aras de las buenas relaciones entre México y la isla caribeña prefiere no comentar sobre la situación política local, si bien señala que muchas veces los cubanos sufrimos en silencio lo que pasa en México.

En entrevista con La Jornada, la directora del Centro Nacional de Educación Sexual, dice que en la relación entre México y Cuba hay episodios de vergüenza que preferimos olvidar, como cuando en 2002 el presidente Vicente Fox pidió al comandante Fidel Castro que cenara y se retirara de una reunión internacional en Monterrey antes de la llegada del presidente estadunidense George W. Bush.

–Pero se la cobraron ahora con el ex presidente Felipe Calderón, a quien le negaron la entrada a Cuba.

–Como dijo el papa Francisco: América Latina sufre la existencia de algunos cipayos. Nosotros no le abrimos la puerta a los vendepatrias.

La entrevista se desarrolla en el marco de la visita que Castro Espín realiza a Guadalajara, donde el martes recibirá el Premio Maguey por su activismo, galardón que otorga el Festival Internacional de Cine que inició ayer.

Sonriente, afable, con un par de agentes que la cuidan a distancia, Mariela Castro se dice muy contenta de estar en Guadalajara y muy agradecida del premio que le otorgará la Universidad de Guadalajara en el festival internacional de cine.

Soy muy respetuosa de los asuntos internos de México, pero me siento en la libertad de decir que México es muy querido por Cuba, por su solidaridad con nuestro país y de algunos de sus representantes, empezando por Lázaro Cárdenas, el pueblo cubano siempre lo tiene presente, eso no se olvida y se lo transmite a las nuevas generaciones.

–¿Cómo ve Cuba a México?

–México tiene problemas internos muy complejos que nos duelen mucho (...) Y respetamos la crítica interna que el pueblo mexicano hace a su situación.

–¿Para la isla qué significa que Trump llegue al poder?

–No tengo la menor idea de lo que va a hacer y prefiero tener esperanza de que las cosas no serán tan terribles como parecen ser. Por el bien del pueblo estadunidense y por el bien de los pueblos americanos.

–¿Ha cambiado la política migratoria hacia los cubanos con la llegada de Trump?

–Hasta ahora no, pero quisiera que ese mismo trato se lo dieran a los inmigrantes de todo el mundo que llegan a Estados Unidos buscando mejores condiciones económicas, que es lo que los atrae. Lo que no queremos es la ley de ajuste para los cubanos, porque estimula la migración desordenada, ilegal y además peligrosa, lo ideal es que faciliten las visas necesarias para que puedan viajar sin peligro.

–Pero mientras hay ventajas migratorias para los cubanos, se construyen muros con México o se impide el paso a latinoamericanos y musulmanes sin documentos migratorios.

–Es absurdo, no es el primer muro que se pone en la historia, hay otros, pero creo que debería acabarse la era de las murallas, hay que buscar mejores relaciones entre los países. Con tanto dinero que hay en Estados Unidos deberían ayudar a los países que más lo necesitan, lejos de ponerlos en disputa y después levantar muros.

–Lo que persiste con Cuba es el muro económico a pesar de que se reanudaron relaciones con Estados Unidos ¿cómo sería su país si terminara el bloqueo?

–El principal obstáculo que ha vivido Cuba para su desarrollo desde 1962 ha sido el bloqueo impuesto por el gobierno de los Estados Unidos con el objetivo explícito de hacer caer la revolución, desesperando al pueblo, pero logró todo lo contrario. Sin bloqueo habrá desarrollo, vamos a tener más recursos para nuestros programas sociales, todos los proyectos que la revolución siempre quiso hacer.

–¿Cómo se percibe en Cuba la posibilidad de que termine el bloqueo económico y con ello pueda llegar el gran capital multinacional a invertir en la isla?

–El estado no perderá ningún control, si concluye el bloqueo se fortalecerá el estado, estas variantes del desarrollo de la economía privada no estatal benefician al estado por medio de los impuestos, no va en contra del proyecto socialista.

Foto
Mariela Castro Espín, hija del presidente Raúl Castro Ruz, está en Guadalajara, donde recibirá el Premio MagueyFoto Arturo Campos Cedillo
–¿Hasta dónde se permitirá la entrada de capital, qué sectores de la economía deben continuar bajo el control estatal?

–El límite sería no generar una clase social antagónica a las que históricamente han sido explotadas y desposeídas. El hecho de que haya variantes de economía privada no significa que va a surgir otra clase social, porque a medida que el estado se fortalece, los salarios se van a elevar.

Lo que el pueblo de Cuba no quiere es que surjan clases sociales antagónicas, porque eso ya lo superamos con la revolución, por tanto el estado y el partido observan y cuidan que no haya una clase social con capacidad de influencia en lo político y que se beneficie de eso.

–¿Cuáles son los sectores estratégicos que habría que cuidar?

–En Cuba se garantiza la salud, la cultura, el deporte y la producción de alimentos. El estado tiene que poner límites al productor privado que en ocasiones se aprovecha y sube los precios. Se trata del bienestar colectivo y eso lleva a que todavía reajustemos mecanismos, ver lo que funciona, todavía no es una cosa que fluya, hay contradicciones que se están atendiendo, aunque enseguida surjan grupos que busquen su beneficio.

–Críticos del gobierno cubano dicen que existe en los hechos un capitalismo disfrazado ¿es así?

–No vamos a virar hacia el capitalismo, el pueblo no quiere virar, como quedó claro en una consulta popular. Seguimos inventando el socialismo, el experimento de cómo hacer una sociedad cada vez más justa, un reto que encuentra muchos adversarios en el mundo que nos han saboteado. Lo que sí nos queda claro es que no se puede hacer nada por el bienestar del ser humano desde el dogma.

–¿Qué significa para Cuba la muerte de Fidel Castro y qué tanto de su legado revolucionario permanecerá conforme el país se abra a la economía mundial?

–El comandante ya se había reitrado del poder, pero lo teníamos ahí, como un padre que aunque ya está anciano tu lo quieres tener cerca para preguntarle, escuchar su criterio sobre algo, lo sentíamos como nuestro protector histórico, ha sido la figura política más importante del país. Dejó un legado importante y todavía lo estamos procesando. El comandante no permitió que se eriguiera un monumento a su memoria, así nos puso ante el reto de crear monumentos en cada uno de de nosotros y contribuir a un mundo mejor.

El activismo LGBT

Directora del Centro Nacional de Educación Sexual, organismo dependiente del Ministerio de Salud, Mariela Castro se ha distinguido por visibilizar la diversidad sexual y hacer respetar los derechos de las personas con inclinaciones diversas y de quienes sufren de algún tipo de agresión sexual.

–En Cuba todavía no se legisla sobre los matrimonios entre parejas del mismo sexo ¿por qué?

–Las leyes no logran modificar los prejuicios ni las conciencias, pero son fundamentales; nosotros no sólo queremos lograr una legislación que garantice el matrimonio entre personas del mismo sexo, porque eso sólo es una parte de los derechos, queremos que nuestro sistema jurídico incluya igualdad de oportunidades para todas las personas independientemente de su orientación sexual e identidad de género. El matrimonio será resultado de un conjunto de derechos que trabajamos para que se garanticen en nuestro sistema jurídico.

–Fuera de Cuba este trabajo no ha sido muy visible, parece poco importante para el gobierno, ¿es cierta esa bruma en torno al tema?

–Nosotros desarrollamos desde 2007 las jornadas cubanas contra la homofobia y transfobia, lo hemos hecho de una manera muy peculiar.

–Parece tardío respetar esos derechos de 10 años a la fecha en un gobierno emanado de la revolución hace casi 60 años.

–En Cuba debía hacerse algo original, porque nuestro objetivo no era provocar, sino llegar al corazón de todas las personas, modificar lo heredado de nuestros ancestros (...) Se demoró un poco más cambiar lo relacionado con la homofobia y transfobia porque justo cuando surge la revolución había menos conocimiento sobre cómo enfrentar este tipo de situaciones. La revolución cubana dio luces sobre los procesos emancipadores, pero no tuvo suficiente información como para poder incluir en ese proceso la no discriminación y la orientación de género.

FUENTE: La Jornada

"Quem Vamos Invadir Agora?"

Documentario completo (legendas em português): O invasor americano (Where to Invade Next – 2015), de de Michael Moore.



Acesse o acervo digital de Paulo Freire gratuitamente



No ano do 20º aniversário da morte do pensador (ocorrida em 2 de maio de 1997), o Centro de Referência Paulo Freire disponibiliza o acesso ao seu acervo. Ao todo, são 30 mil páginas de texto, mais de 500 fotos, 100 vídeos e áudio de cerca de 2 mil páginas de livros.

Clique no link abaixo para consultar o arquivo online:


domingo, 12 de março de 2017

Pensamiento político decolonial e intercultural (300 libros en PDF)


CEAPEDI (Centro de Estudios y Actualización en Pensamiento Político, Decolonialidad e Interculturalidad)

Biblioteca 
(colección de 300 libros sobre el Pensamiento Político, decolonial e intercultural)

Aquí link para descargar:

http://laberintosdeltiempo.blogspot.com.br/2017/03/pensamiento-politico-decolonial-e.html?m=1







Para download: O Universo, os deuses, os homens

Guia de introdução à mitologia, a obra reúne algumas das mais belas histórias da Antiguidade clássica e mostra como os mitos podem se renovar em cada um dos dramas, aventuras e tragédias que protagonizam. Vernant narra episódios como a luta de Zeus contra os Titãs, a fuga de Ulisses, que escapa das sereias que queriam encantá-lo, e o roubo do fogo do Olimpo, feito de Prometeu que acabou dando origem aos homens. Seu grande trunfo, porém, é misturar mitologia e filosofia com estudos de história, antropologia e linguística.

LINK PARA DOWNLOAD:



domingo, 5 de março de 2017

Assista o vídeo: Conversa com Anita Leocádia Prestes

CASA DAS PALAVRAS - TV Câmara
Exibido em 09/02/2017
Apresentação - Roberto Seabra

Conversa com Anita Leocádia Prestes. A filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benário escreveu uma minuciosa biografia política do pai, sem poupar críticas, mas reconhecendo a importância do líder comunista. 

O programa Casa das Palavras foi até a III Bienal do Livro e da Leitura de Brasília para entrevistar as escritoras e escritores participantes. Nesta edição, conversamos com Anita Leocádia Prestes, filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benário. Historiadora, ela levou mais de trinta anos para escrever o livro de sua vida. Nas 560 páginas de “Luiz Carlos Prestes, Um Comunista Brasileiro”, Anita escreveu uma minuciosa biografia política do pai, sem poupar críticas, mas reconhecendo a importância do líder comunista para a história do século vinte. Uma página fundamental da História do Brasil.






Para download: Lunacharski y la organización soviética de la educación y de las artes, 1917-1921

Sheila Fitzpatrick, Lunacharski y la organización soviética de la educación y de las artes, 1917-1921, Madrid: Siglo XXI, 1977.

Anatoli Lunacharski (1875-1933) fue un dramaturgo, crítico literario y político comunista ruso. Después de la Revolución de Octubre fue nombrado Comisario de Instrucción para el Narkompros (Comisariado Popular para la Instrucción Pública), puesto que desempeñó desde 1917 hasta 1929.

LINK PARA DOWNLOAD:


Homenagem ao Prof. Ciro Flamarion Cardoso

V Encontro Nacional de Estudos Egiptológicos: Ciro Flamarion Cardoso



O Grupo de Estudos Kemet (GEKemet) é responsável pela coordenação dos estudos acadêmicos sobre o Egito Antigo na Universidade Federal Fluminense (UFF) desde 2014, tendo iniciado nossa trajetória na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2013, com apoio do Laboratório de História Antiga (LHIA-UFRJ).

Adentramos na UFF com o intuito de suprir o espaço deixado pelo nosso excelentíssimo Prof. Dr. Ciro Flamarion Cardoso, possibilitado pela filiação ao Centro de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade (CEIA-UFF). A partir dessa premissa, realizamos reuniões quinzenais com o objetivo de discutir livros acadêmicos com os interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre a sociedade egípcia antiga.

Nos últimos anos temos recebido o apoio dos principais especialistas brasileiros da área, grande parte deles ex-orientandos do Prof. Ciro Flamarion. Assim, o diálogo e aliança institucional é uma das nossas pretensões mais sagradas. Com isso, a nossa consolidação enquanto grupo de estudos é gradativamente crescente. E após realizarmos inúmeras reuniões e cursos de extensões, decidimos por dar continuidade a um evento acadêmico que já fora organizado por nosso patrono juntamente com o Prof. Dr. Moacir Elias Santos.

Nos dias 28, 29 e 30 de Março de 2017, acontecerá o “V Encontro Nacional de Estudos Egiptológicos: Ciro Flamarion Cardoso” na Universidade Federal Fluminense, em homenagem ao Prof. Ciro. Para que o nosso evento seja um sucesso e para que consigamos consolidar o diálogo e a divulgação inter e intracomunidade acadêmica, esperamos contar a sua presença e divulgação.



Cordialmente,
Comissão Organizadora

FONTE: CEIA-UFF


quarta-feira, 1 de março de 2017

Para download: Guerra del pueblo, ejército del pueblo, de Võ Nguyên Giáp

LINK PARA DOWNLOAD:

Esta obra trata de la guerra de liberación del pueblo vietnamita, del carácter popular de esta lucha y de su brazo ejecutor, el Ejército del Pueblo; expone las experiencias de los combates anticolonialistas en Vietnam del Norte y cómo de la guerra de guerrillas se pasó a la guerra regular, que llevaría al episodio definitivo de la contienda, Dien Bien Fu, donde el poderío militar imperialista francés fue derrotado por las fuerzas de liberación. Como escribió el Che Guevara, esta obra plantea cuestiones tan importantes como "la factibilidad de la lucha armada, en condiciones especiales en que hayan fracasado los métodos pacíficos de lucha de liberación" y "el tipo que debe tener ésta, en lugares con grandes extensiones de terreno favorable a la guerra de guerrillas y con población campesina mayoritaria o importante". El general Giap es en Vietnam miembro del Buró Político del Comité Central del Partido de los Trabajadores , Viceprimer Ministro y Ministro de la Defensa Nacional de la República Democrática de Vietnam y Comandante en Jefe del Ejército Popular. Actor y testigo de primer orden en la victoria de Dien Bien Fu, pone en este libro la evidencia de los acontecimientos.