A Apologia da Servidão Voluntária de Kátia de Queirós Mattoso
Artigo escrito por Mário Maestri, publicado na Revista Crítica Histórica, Ano VI, nº 12, dezembro/2015
“A idealização da escravidão, a idéia romântica da suavidade da escravidão no Brasil, o retrato do escravo fiel e do senhor benevolente e amigo do escravo, que acabaram por prevalecer na literatura e na história, foram alguns dos mitos forjados pelas sociedade escravista na defesa do sistema de que não julgava prescindir.”
Emília Votti da Costa
Da senzala à colônia, p. 270.
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Resumo: Traduzido ao português, em 1982, Ser escravo no Brasil, de Kátia de Queirós
Mattoso, apresentou síntese da escravidão no Brasil, do aprisionamento do cativo na África
até sua eventual libertação, no Brasil, pela alforria e pela Abolição. Seguindo as grandes
teses de Gilberto Freyre, de 1933-36, o livro restringiu a resistência ao cativo incapaz de
adaptar-se à sociedade brasileira paternalista, que lhe prometia mesa farta, pouco trabalho
e raramente castigo. O trabalho deslocava a resistência-oposição pela integração
consensual entre exploradores e explorados que teria garantido a paz social no país. O
presente artigo ensaia crítica geral sumária a esse trabalho clássico, de ampla influência em
nossa historiografia especializada.
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