Nesse contexto, o Fórum de São Paulo aprovou um chamamento denominado “Os povos do mundo unidos pela Venezuela”, que propõe um conjunto de ações. O documento foi lido pelo secretário executivo do Fórum, Valter Pomar.
O chamamento tem três pontos essenciais. O primeiro é mobilizar a opinião pública mundial contra a campanha de descrédito e mentiras que o Departamento de Estado dos Estados Unidos e as grandes empresas de comunicação fazem contra a revolução venezuelana.
Em segundo lugar, o documento propõe concretizar a solidariedade com esta revolução e o comandante Hugo Chávez, com a realização de atividades e eventos para difundir as conquistas políticos, econômicas, sociais, culturais e ambientais do processo de inclusão e dignificação do povo venezuelano na construção do bem-estar da pátria.
O terceiro ponto é alertar a opinião pública mundial sobre o plano da ultradireita nacional e internacional voltado a desconhecer os resultados eleitorais de 7 de outubro com a finalidade de desestabilizar o processo democrático e revolucionário da Venezuela.
O Fórum de São Paulo propôs a convocação de um Dia de Solidariedade Mundial com a Revolução Bolivariana e o Comandante Hugo Chávez em 24 de julho próximo, data em que transcorre o 229º aniversário natalício de Simon Bolívar), efetuando nas capitais e outras cidades, atos, comícios, coletivas de imprensa e oferendas florais ao Libertador.
Os partidos reunidos no 18º encontro do Fórum de São Paulo também aprovaram a realização na primeira quinzena de setembro deste ano em Caracas um encontro internacional de solidariedade mundial dos povos do mundo coma Revolução Bolivariana Venezuelana e o comandante Hugo Chávez.
O Fórum decidiu também realizar um “Twittaço mundial com Chávez", através da conta @chavezcandanga, em data a ser definida no mês de agosto.
Entre outras ações também se decidiu que as forças do Fórum de São Paulo participem das eleições de 7 de outubro como acompanhantes do povo venezuelano.
Mudar o mundo
No discurso de encerramento do 18º encontro do Fórum de São Paulo, o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez, conclamou os partidos políticos, movimentos sociais e organizações da esquerda mundial a continuar propiciando uma mudança no mundo a partir da esquerda democrática.
"A questão política passa pela esquerda mas tem que vir de mais longe, além das esquerdas. Eu creio que isso também deve ser considerado nas batalhas e nas lutas de hoje nos movimentos e partidos de esquerda da América Latina", disse.
Segundo o presidente, a América Latina vem assimilando o movimento de esquerda "porque as experiências vão ensinando", e fez referência à manifestação desta postura na Bolívia, Equador, Argentina, no Brasil, na Nicaragua, na Venezuela e em muitos outros países.
Pulsão heroica
O chefe de Estado venezuelano comentou que os povos do mundo "têm dentro de si o que alguém chamava de pulsão heroica. Os povos vivem de sua pulsão heroica".
Chávez destacou que o povo venezuelano possui uma pulsão heroica que vive e viverá para sempre na alma do povo, em suas entranhas”.
Durante o ato de encerramento foi projetado um vídeo em que o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva manifestava apoio a Chávez.
Durante seu discurso, o mandatário venezuelano destacou uma frase sobre a transformação mundial: "Trata-se de transformar o mundo, mas para mudá-lo é preciso entrar na batalha real, uma luta concreta, com as ideias e interpretações".
Chávez agradeceu a presença dos pensadores de esquerda que participaram em todas as atividades do encontro.
"Quero agradecer em nome do povo venezuelano, a presença de todos vocês aqui, que vieram de distintas partes do mundo, agradeço ao Fórum de São Paulo que tomou a decisão de se reunir em Caracas", asseverou Chávez.
Igualmente, saudou cordialmente os presidentes dos países irmãos, citando os de Cuba, Equador, Brasil, Bolívia e Nicarágua e todos os grandes mandatários latino-americanos.
Revolução como alternativa
Chávez discorreu sobre o processo em curso no país, ressaltando que na Venezuela, antes da chegada da Revolução Bolivariana, não havia possibilidade para uma alternativa de governo diante do continuísmo da burguesia venezuelana.
Ele indicou que a esquerda no século 20 só conseguia captar entre 5% e 10% da votação. "Era uma ditadura com disfarce democrático. Havia eleições a cada cinco años, mas já se sabia: Ou ganhava a AD ou o Copei”, os dois partidos oligárquicos.
"En 2002 tiveram uma surpresa e se surpreenderão de novo se tentarem fazer algo desestabilizador ou lançar alguma agressão interna ou externa contra a Venezuela, contra nosso povo; se surpreenderão muito mais, por isso lhes recomendo que nem tentem, porque não só se surpreenderiam, também faríamos com que se arrependessem por 500 anos ou mais".
Chávez indicou que a Venezuela foi objetivo de múltiplos interesses mundiais pelas riquezas que tem, em particular o petróleo, e que em diversas oportunidades pretenderam enfraquecer a soberania nacional.
Recordou que a presença do petróleo no solo venezuelano foi objeto de conspirações que remontam a séculos atrás, como a derrocada do presidente constitucional Rômulo Gallegos.
Povo no poder
Referindo-se ao exercício do poder, o presidente venezuelano ressaltou: "Hugo Chávez não está aqui para acumular o poder pessoal, eu sou mais um redistribuidor do poder para dar o poder ao povo e que este tenha cada vez mais poder. Não se trata de um homem no poder, mas de um povo no poder", expressou.
Reeleição
Igualmente, reiterou que sua candidatura às eleições presidenciales de 7 de outubro representa a continuidade do processo revolucionário no país.
Chávez reafirmou que a Venezuela vive sob um sistema político democrático.
O chefe de Estado considerou que, sem cair no triunfalismo, está sendo ganha a batalha histórica da transição para o mundo novo.
Fórum e integração
Para Chávez, nesse proceso tem sido determinante a articulação com os governos revolucionários da América Latina e as instâncias de integração como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), assim como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), respeitando a visão de cada um dos movimentos, organizações, partidos e líderes presidenciais.
O líder bolivariano falou ainda sobre a necessidade de evitar o isolamento do restante das nações irmãs.
Igualmente, indicou que hoje mais do que nunca há condições para a ofensiva internacional socialista.
"Aí estão os indignados, a juventude da França, da Grécia, de Chicago (Estados Unidos). Até a Israel chegaram os indignados. Vamos mandar uma saudação solidária aos indignados deste mundo e aos movimentos novos das juventudes que iniciaram uma luta contra os mil demônios, como os meios de comunicação e a repressão”.
"Não tenhamos medo de pôr a pedra fundamental da libertação sul-americana, latino-americana, caribenha, mundial", disse Chávez, que também comentou sobre o papel do Fórum de São Paulo. Segundo ele, o Fórum cumpriu uma grande tarefa, mas “tem muito mais a fazer”.
"Eu, por exemplo, sou um dos críticos, não do Fórum de Sao Paulo, não, dos fóruns em geral, porque às vezes se fala muito e se diz tudo”, observou.
Insistiu em que esas atividades sempre devem orientar-se para "a luta por transformar o mundo que temos hoje. É uma reflexão que sempre me permito fazer", agregou.
Prensa Latina e Agência Bolivariana de Notícias.
Tradução da redação do Vermelho
El XVIII Foro
Social de Sao Paulo se realizó en la capital de Venezuela del 4 al 6 de julio
con la participación de más de 600 delegaciones de izquierda proveniente de 50
países
Ministerio del Poder Popular para la
Comunicacion y Informacion – Caracas -
Venezuela
XVIII
Encuentro del Foro de Sao Paulo: Declaración de
Caracas
XVIII Encuentro del Foro de Sao Paulo
Declaración de Caracas
Los pueblos del mundo, contra el neoliberalismo y por la
paz
1. El décimo octavo Encuentro del Foro de Sao Paulo, reunido en
Caracas, los días 4, 5 y 6 de julio de 2012, se realiza en medio de una fuerte
crisis estructural del capitalismo, acompañada de la disputa por espacios
geopolíticos y geoestratégicos, la emergencia de nuevos polos de poder, las
amenazas contra la paz mundial y la agresividad militar e injerencista del
imperialismo que intenta revertir su declive. Adicionalmente a la crisis
económica hay que sumar la ambiental, la energética y la alimentaria, así como
la crisis de los sistemas de representación política. Todas estas situaciones
exigen una firme respuesta de los pueblos latinoamericanos y caribeños y una
eficaz actuación de las fuerzas progresistas, populares y de
izquierda.
2. La crisis económica mundial está muy lejos de ser superada. Los
responsables de dirigir las instituciones
financieras internacionales siguen anclados en el dogma neoliberal. El efecto de
la contracción económica de Estados Unidos y la parálisis del motor europeo, ya
se expresa en vastas regiones, incluso en la pujante economía china. La región
latinoamericana y caribeña no escapa del impacto negativo de la crisis mundial,
aunque las políticas económicas y sociales de buena parte de los gobiernos de la
región han evitado un impacto mayor de la crisis.
3. Mientras en regiones como Europa y Estados Unidos, el
neoliberalismo sigue siendo fundamento ideológico de la política económica, con
sus políticas de austeridad permanente y prioridad para el capital financiero,
en América Latina las fuerzas progresistas y de izquierda dirigen los destinos
de una parte importante de las naciones del área y despliegan iniciativas que
han permitido superar en alguna medida “la larga noche neoliberal”, apuntalando
planes sociales de gran envergadura, obteniendo éxitos indiscutibles en la lucha
contra la pobreza e impulsando como nunca antes el proceso de integración. El
desafío es seguir haciéndolo y profundizando los cambios en las actuales
condiciones de agravamiento de la crisis.
4. Al crecimiento de las fuerzas democráticas, populares,
progresistas y de izquierda en América Latina y Caribe, la derecha y el
imperialismo responden de diversas formas, entre otras con la agresión
sistemática del gobierno de Estados Unidos, la manipulación y criminilización de
las demandas sociales para generar enfrentamientos violentos y una
contraofensiva golpista.
5. Es de hacer notar que en Bolivia se han producido dos intentos de
golpe y uno de magnicidio, además, del motín policial que recientemente fue
derrotado por la acción de los movimientos sociales. Otros hechos golpistas han
sido los siguientes: En 2002 se produjo el derrocamiento del presidente Chávez,
por 47 horas, y en junio de 2009, el Presidente Zelaya fue depuesto; en
septiembre de 2010 se produjo un intento de golpe de Estado en Ecuador que no se
consolidó por la movilización inmediata del pueblo ecuatoriano y la rápida
actuación de la comunidad internacional. Hace apenas unas semanas, el Presidente
paraguayo, Fernando Lugo, fue derrocado. El golpe de Honduras y el derrocamiento
de Fernando Lugo, señalan que la derecha está dispuesta a utilizar vías
violentas y o manipulación de las vías institucionales para derrocar a gobiernos
que no le sirvan a sus intereses.
6. Asimismo, la derecha ha desatado una amplia campaña mediática
instrumentada internacionalmente a través de poderosos consorcios
comunicacionales. La actitud de los medios de comunicación de la derecha es un
tema recurrente de la agenda política regional. Grandes corporaciones
desarrollan planes desestabilizantes y se comportan como factores de poder,
capaces de colocarse por encima de los poderes públicos que emanan del sufragio
universal. Grandes empresas mediáticas desafían día a día a la democracia y sus
instituciones. Es éste, quizá, uno de los retos más grandes que tienen por
delante los gobiernos de la izquierda: democratizar la
comunicación.
7. Al mismo tiempo, recientemente se registraron victorias
electorales de significación, como la de Dilma Rousseff en Brasil, Daniel Ortega
en Nicaragua, Cristina Fernández de Kirchner en Argentina y de Danilo Medina en
República Dominicana, triunfos contundentes que dan cuenta del avance de las
fuerzas progresistas y de izquierda.
8. Las Presidentas Dilma Rousseff y Cristina Fernández de Kirchner
junto al Presidente José Mujica, hace pocos días, decidieron suspender del
MERCOSUR al gobierno golpista de Paraguay hasta tanto sea restaurada la
democracia, y al mismo tiempo aprobaron la incorporación de Venezuela como
miembro pleno del bloque político y económico más importante de esta parte del
mundo.
9. Es previsible que la incorporación de Ecuador al Mercado Común
del Sur sea aprobada en un tiempo relativamente corto, de lo que se deriva una
realidad nueva. El bloque sureño tendría salida al Pacífico y ya está en el
Caribe al ser incorporada Venezuela.
10. Entre tanto, los Jefes de Estado de los países que integran la
Comunidad Andina de Naciones intentan dar un salto en el camino de la
integración, aunque deberán superar enormes
dificultades.
11. Por otra parte, la Alianza Bolivariana de los Pueblos de Nuestra
América, ALBA, viene conjugando políticas económicas comunes como el Sucre, el
Fondo de Reservas, Petrocaribe y, recientemente, sus Presidentes decidieron la
creación de una zona económica ALBA, que viene a señalar un nuevo momento en ese
esfuerzo integrador de Antigua y Barbuda, Bolivia, Cuba, Ecuador, Dominica,
Nicaragua, San Vicente y las Granadinas, y Venezuela.
12. El despliegue de esfuerzos de la Unión de Naciones Suramericanas,
UNASUR, sorprende y alienta. Un conjunto de iniciativas integradoras han sido
puestas en marcha, como la construcción de una política de defensa común, en la
que se vincula la defensa al desarrollo y el sostenimiento de América Latina
como una zona de paz, libre de armamento nuclear. Al mismo tiempo, se registran
avances en la construcción de una nueva arquitectura económica que parta del
criterio de la complementariedad, la cooperación, el respeto a la soberanía y la
solidaridad.
13. Con la reunión constitutiva de la Comunidad de Estados
Latinoamericanos y Caribeños, CELAC, realizada en Caracas, en diciembre de 2011,
se marca un punto de inflexión en el proceso integrador. El acuerdo suscrito
marca el inicio de un programa de trabajo que busca los puntos de encuentro, que
pone de relieve la necesidad de la unidad, dado que todos reconocen que los
grandes problemas comunes solo tienen salida con la
integración.
14. Por otra parte, ante el fracaso del Alca y los limitados logros de
los Tratados de Libre Comercio bilaterales, el imperialismo busca debilitar los
mecanismos de integración latino y sudamericanos, impulsando la Alianza del
Pacifico.
15. La integración tiene una base política, responde a una realidad
cambiante y cuenta con una base material que son las fuerzas productivas y los
recursos naturales cuantiosos y diversos, los bosques, el petróleo, minerales de
todo tipo, tierras raras, el gas, amplias extensiones de tierra para el cultivo
y la cría y, lo más importante, la integración cuenta con la diversidad cultural
y humana de más de 500 millones de seres. El proceso de integración debe buscar
políticas comunes en el manejo y uso soberano de los recursos naturales, ello
incluye la defensa del agua y su reconocimiento como un derecho
humano
16. Un tema trascendente, que hace parte de la agenda del Foro de Sao
Paulo, es la necesidad de contar con una política común, de desarrollo
sustentable, con ciencia y tecnología, desarrollo humano inclusivo, con
prioridad para las mujeres, la niñez y la juventud.
17. Debido a la magnitud de los recursos naturales renovables y no
renovables que existen en nuestra región, tenemos que reforzar la defensa del
medio ambiente, emprender una ruta de desarrollo industrial, tecnológico y
científico de gran envergadura y hacer respetar los derechos de los pueblos
originarios y su derecho a la consulta.
18. La derecha intenta apropiarse simbólicamente del discurso en
defensa del medio ambiente, olvidando las políticas neoliberales depredadoras de
la Madre Tierra y la deuda ambiental que el capitalismo tiene con el mundo. Hay
una intensa lucha por el control de estas riquezas.
19
.
Los partidos de izquierda, populares, progresistas y democráticos del Foro de
Sao Paulo reafirman su apoyo a las relaciones de amistad, fraternidad,
cooperación solidaria, integracionista y de absoluto respeto a la soberanía de
los países que promueve el gobierno de la República Bolivariana de Venezuela. En
ese orden, rechazan firmemente las infundadas acusaciones de injerencismo que el
gobierno ilegítimo de Paraguay ha formulado en contra del Canciller Nicolás
Maduro.
20. Los desafíos tácticos y estratégicos del Foro de Sao Paulo son
enormes. Para enfrentarlos con éxito, contamos con la fuerza expresada en la
asistencia a este XVIII Encuentro, donde participan 800 delegados y delegadas,
provenientes de 100 partidos y organizaciones de 50 países de los cinco
continentes.
21. Durante los días 4, 5 y 6 de julio, esta potente delegación hizo
decenas de actividades, entre las cuales se destacan: las reuniones de las
Secretarías Regionales del Cono Sur, Andino-Amazónica y Meso-América y el
Caribe; los talleres temáticos de Afrodescendientes; Autoridades Locales y
Subnacionales; Defensa; Democratización de la información y la comunicación;
Fundaciones, escuelas o centros de capacitación; Medio Ambiente y Cambio
Climático; Migraciones; Movimientos sindicales; Movimientos sociales y poder
popular; Pueblos originarios; Seguridad Agroalimentaria; Seguridad y
narcotráfico; Trabajadores de Arte y Cultura; Unión e integración
latinoamericana y caribeña. El I Encuentro de las Mujeres, el IV Encuentro de
las Juventudes, el Segundo Seminario sobre gobiernos progresistas y de
izquierda, y el Seminario sobre paz, soberanía nacional y
descolonización.
22. La relatoría de cada una de estas reuniones y actividades, los
respectivos resolutivos, el Documento Base, así como las mociones y la
Declaración Final serán publicadas en los anales del XVIII Encuentro. Entre
estas resoluciones hay algunos temas que quisiéramos
destacar.
23. Los partidos miembros del Foro de Sao Paulo, de izquierda,
progresistas y antimperialistas reconocen que: la presencia y participación de
las mujeres en los diferentes sectores de la sociedad, incluyendo los partidos,
es imprescindible para su fortalecimiento, crecimiento y desarrollo. No es
posible construir el socialismo (o una sociedad socialista, justa, equitativa)
si no se modifican los roles y patrones tradicionales que han sido asignados y
asumidos de forma diferente históricamente por hombres y mujeres, y se crean
condiciones necesarias para desenterrar las bases de la discriminación contra la
mujer y que ambos participen en condiciones de igualdad, tanto en el ámbito
público como en el privado. Continúa siendo un reto la incorporación de un
correcto enfoque de género y de la agenda de las mujeres de izquierda y
revolucionarias en las políticas, programas y acciones que se diseñan en la
lucha contra la derecha y el capitalismo depredador y patriarcal, y la
construcción del socialismo.
24. Desde el mismo nacimiento del Foro, el reconocimiento de la
soberanía de la República Argentina sobre las Malvinas es claro y contundente.
El XVIII Encuentro acompaña la solicitud de abrir las negociaciones diplomáticas
entre Argentina y Reino Unido, además de reiterar la protesta latinoamericana
por las acciones que el gobierno británico ha emprendido en una zona declarada
libre de armas nucleares. Asimismo el FSP condena la situación de colonialismo
en la que se encuentran varias naciones latinoamericanas y caribeñas. Rechazamos
igualmente los intentos de recolonización.
25. El FSP respalda la reivindicación del pueblo y el gobierno de
Bolivia de una salida soberana al océano Pacífico.
26. Los partidos y movimientos agrupados en el Foro y otros
movimientos sociales tenemos la tarea de desplegar todas las iniciativas
posibles para que el tema de la independencia de Puerto Rico se convierta en un
punto esencial de la agenda de las Naciones Unidas. Es inconcebible que en el
siglo XXI persistan enclaves coloniales en nuestra región y en el mundo. Nos
unimos al reclamo por la excarcelación del prisionero político puertorriqueño
Oscar López Rivera, que ha estado encarcelado en prisiones de Estados Unidos por
más de 31 años, por el solo “delito” de luchar por la independencia de su
patria.
27. Este Encuentro debe implementar nuevas tareas y un plan de acción
conjunto en contra del bloqueo norteamericano a Cuba y por la libertad de los
cinco héroes, bandera común de todos y todas.
28. El Foro de Sao Paulo expresa su respaldo al pueblo de Nicaragua y
a su gobierno, ante la amenaza del embargo financiero que significaría la
negación por el gobierno de Estados Unidos, de la dispensa que otorga o niega
cada año como un arbitrario instrumento de chantaje, mediante el uso de su poder
de veto en los organismos multilaterales, siendo la pretensión norteamericana
imponer decisiones políticas que son de exclusiva competencia de los
nicaragüenses en uso de su soberanía.
29. El Foro de Sao Paulo expresa su respaldo al pueblo boliviano y a
su presidente, compañero Evo Morales Ayma, en la defensa de la democracia y el
profundo proceso de cambio que encabeza junto con los movimientos sociales y
sectores populares.
30. El Foro de Sao Paulo expresa su apoyo y activa solidaridad para
con el pueblo paraguayo, con el Frente Guasú y el Frente por la Defensa de la
Democracia, y con el movimiento campesino movilizado, desconociendo al gobierno
de facto encabezado por el golpista Federico Franco y anunciando acciones
continentales a favor de la democracia, del respeto a la voluntad popular
expresada en abril de 2008 y por la unidad e integración de los pueblos y
gobiernos de América Latina el Caribe.
31. El Foro de Sao Paulo expresa su solidaridad con el pueblo
haitiano, en su lucha por la recuperación de su dignidad y su soberanía
nacional. Sólo la consolidación de las estructuras
estatales permitirá a Haití superar la crisis que está viviendo, el éxito de
este proceso exige el apoyo de los gobiernos de izquierda y de los pueblos
latinoamericanos y caribeños, así como, el retiro programado de las fuerzas
extranjeras del territorio Haitiano. La superación de la situación de crisis que
vive Haití exige nuestro apoyo tecnológico, humanitario y material.
32. El Foro de Sao Paulo expresa su apoyo al proceso de paz en
Colombia, donde sigue vigente la lucha por una solución política al conflicto
armado, la paz con justicia social y por un nuevo modelo económico y social que
garantice los derechos humanos y la protección de la naturaleza, y decide
conformar una comisión representativa de los movimientos y partidos políticos
del Foro de Sao Paulo, que de común acuerdo con los partidos y movimientos
colombianos, visite al país y proponga una agenda de estudio, de contactos y
apoyo para los propósitos unitarios.
33. El Foro de Sao Paulo manifiesta su solidaridad con el Frente
Amplio de Guatemala como el referente de la izquierda guatemalteca, y saluda la
convicción de sus partidos integrantes – WINAQ, ANN y URNG – de continuar
trabajando por la unidad de la izquierda guatemalteca y por la búsqueda de
alianzas con fuerzas democráticas y progresistas. Así mismo, condena el uso de
la fuerza represiva por parte del gobierno guatemalteco contra los sectores
populares.
34. El Foro de Sao Paulo expresa su solidaridad con la lucha del
pueblo hondureño, por el respeto de los derechos humanos y otorga su total apoyo
a la compañera Xiomara Castro De Zelaya como candidata de consenso de las
fuerzas de la Resistencia para la Presidencia de la República de Honduras.
35. El Foro de Sao Paulo expresa su total apoyo y solidaridad con la
lucha del pueblo Saharauí en defensa de su autodeterminación, soberanía e
independencia nacional.
36. El Foro de Sao Paulo expresa su apoyo a la lucha por la soberanía
y autodeterminación de Palestina y su ingreso a las Naciones Unidas, como
miembro de pleno derecho.
37. Nos oponemos rigurosamente a cualquier intervención armada
externa en Siria e Irán, y convocamos a las fuerzas progresistas y de izquierda
a defender la paz en la región.
38. En los próximos meses hay varios procesos electorales, como el de
noviembre de 2012 en Nicaragua, que convoca a elecciones municipales. En febrero
de 2013 hay elecciones generales en Ecuador, donde el Presidente Rafael Correa
está propuesto para la reelección, el Foro de Sao Paulo manifiesta su
compromiso, solidaridad y total apoyo.
39. El Foro de Sao Paulo convoca también a la defensa de la democracia
en México. Una vez más, la derecha mexicana recurrió a la manipulación mediática
con encuestas amañadas, compra masiva de votos y otro tipo de fraudes que
distorsionaron la elección presidencial celebrada el primero de julio. Todo ello
para tratar de imponer un candidato opuesto a los mejores intereses del pueblo
mexicano. El FSP se pronuncia porque se investiguen a fondo las denuncias
presentadas por los partidos progresistas.
40. La batalla central de los próximos meses es la contienda
electoral en Venezuela, que tiene como fecha el 7 de octubre. La campaña se
inició con potentes movilizaciones populares en respaldo a la candidatura de
Chávez y al programa que éste ha presentado. Todos los sondeos de opinión
indican a las claras que la ventaja del candidato Hugo Chávez sobre el candidato
de la derecha es de 20 puntos. A pocos meses de los comicios, la derecha ya
considera como cierta la victoria de Hugo Chávez. Por esta razón, la derecha
participa en el proceso electoral, pero, preparando las condiciones para
desconocer el resultado y al Consejo Nacional Electoral. Frente a esta
situación, el Foro de Sao Paulo convoca a las fuerzas progresistas y de
izquierda a respaldar la democracia venezolana, y a rechazar los intentos de
desestabilización de la derecha.
41. El XVIII Encuentro del Foro de Sao Paulo concluye convocando a
los pueblos a luchar contra el neoliberalismo y las guerras, a construir un
mundo de paz, democracia y justicia social. Otro mundo es posible y nosotros y
nosotras lo estamos construyendo: un mundo socialista.
06/07/12.-El secretario ejecutivo del Foro de Sao Paulo, Valter
Pomar, anunció este viernes la declaración final del XVIII Encuentro de líderes
de izquierda, a propósito de la clausura del evento que se inició en este
miércoles 04 de julio realizado en Caracas.
Declaratoria Final del XVIII Foro de Sao Paulo en
Caracas
Autor: Aporrea.org
Fecha de publicación:
06/07/12
A
continuación el texto completo de la declaración:
LLAMAMIENTO:
LOS PUEBLOS DEL MUNDO UNIDOS POR
VENEZUELA
Los pueblos de América Latina y el Caribe están viviendo hoy un
cambio de época, tras la larga noche del neoliberalismo que convirtió a la
región más rica del planeta en la de mayor desigualdad social.
Desde
hace más de una década, un proceso histórico de restitución de la independencia
de la región y de la soberanía de sus pueblos se ha puesto en marcha, comenzando
a revertir el ruinoso despojo de sus recursos naturales, la desindustrialización
forzosa, la flexibilización de las relaciones laborales, el aumento del
desempleo, los recortes sociales y la degradación de las condiciones de vida de
la población, que en la práctica han significado la negación de los derechos
sociales más elementales como salud, educación y vivienda, en nombre del libre
mercado y la globalización capitalista.
Tomando
la iniciativa, el pueblo de Venezuela se alzó primero contra el neoliberalismo y
seguidamente pasó a la ofensiva política, impulsando un proyecto de
transformación real y profunda de la sociedad: la Revolución Bolivariana, que
con su ejemplo, su originalidad y su fuerza ha motorizado esta intensa dinámica
política, económica y social que vive hoy Nuestra
América.
Así, un
programa político patriótico y democrático, ha surgido del rescate del
pensamiento, la figura y el ejemplo de El Libertador Simón Bolívar, en el cual
se sintetiza la resistencia indígena, criolla y afrodescendiente y la larga
lucha de nuestros pueblos por su emancipación.
Este
proyecto histórico, liderado por Hugo Chávez, que abraza hoy las banderas del
socialismo, ha logrado recuperar la independencia política, ha rescatado el
control de los recursos naturales para ponerlos al servicio de la consolidación
de la independencia económica, cultural, científica y tecnológica de su pueblo,
inspirado en el precepto bolivariano de “producir la mayor suma de felicidad
posible, la mayor suma de seguridad social y la mayor suma de estabilidad
política”.
La
inmensa obra social de la Revolución Bolivariana ha sacado al pueblo venezolano
de la postración y ha trascendido las fronteras nacionales, mediante acciones
como la internacionalización de las Misiones Sociales para llevar servicios
dignos de salud y programas de alfabetización a los pueblos hermanos.
Igualmente, el potencial energético venezolano ha sido puesto al
servicio del desarrollo económico de la región y de su integración solidaria,
que hoy se expresa en iniciativas concretas como el ALBA y Petrocaribe, así como
en el surgimiento de la nueva institucionalidad regional que constituyen la
UNASUR y la CELAC.
Este
nuevo orden está cambiando sensiblemente la correlación de fuerzas en la región,
con repercusiones a escala planetaria, favoreciendo la causa de los pueblos de
la Tierra. Así, la geopolítica internacional está marcada por un antes y un
después de la Revolución Bolivariana de Venezuela. Y la izquierda mundial,
también.
Venezuela ha debido enfrentar diversas amenazas y agresiones de
sectores de la derecha nacional e internacional, quienes en alianza con el
imperialismo pretenden recuperar el poder político y económico del cual han sido
desplazados por la fuerza de la historia. Ante cada golpe, la Revolución
Bolivariana ha emergido triunfante y fortalecida, contando siempre con el
respaldo y el apoyo de los pueblos del mundo.
Es por
ello que la solidaridad con Venezuela es un imperativo histórico, pues los
sectores populares comprenden cada vez con mayor claridad que su destino está
ligado al de la Revolución Bolivariana.
Cuando
se acerca una nueva elección presidencial en Venezuela, las fuerzas
democráticas, populares, progresistas y revolucionarias del planeta se preparan
para volver a desplegar su solidaridad en defensa del derecho del pueblo
venezolano a elegir su destino y en contra de las estrategias dirigidas al
desconocimiento del inevitable triunfo electoral del Comandante Hugo Chávez el
próximo 7 de octubre de 2012.
Los
Partidos Políticos, Organizaciones, Movimientos Sociales y Personalidades que
suscribimos el presente llamamiento, acordamos:
1.
Movilizar a la opinión pública mundial contra la campaña de descrédito y
mentiras que adelanta el Departamento de Estado y las grandes empresas de la
comunicación contra la Revolución Bolivariana.
2.
Concretar la solidaridad con la Revolución Bolivariana y el Comandante Hugo
Chávez realizando actividades y eventos para difundir los logros políticos,
económicos, sociales, culturales y ambientales del proceso de inclusión y
dignificación del pueblo venezolano en la construcción del buen vivir de la
Patria.
3.
Alertar a la opinión pública mundial sobre el plan de la ultraderecha nacional e
internacional dirigido a desconocer los resultados electorales del 7 de octubre
con el fin de desestabilizar al proceso democrático y revolucionario de
Venezuela. Nos comprometemos a realizar diversas iniciativas de movilización y
comunicación, con la siguiente agenda común:
1.
Convocar y realizar un “Día de Solidaridad Mundial con la Revolución Bolivariana
y el Comandante Hugo
Chávez” el próximo martes 24 de julio (229° Aniversario
del Natalicio del Libertador Simón Bolívar), realizando en
las capitales y
otras ciudades, actos, mítines, ruedas de prensa y ofrendas florales al
Libertador Simón Bolívar.
2.
Conmemorar el 8vo Aniversario de la Victoria Popular en el Referéndum
Ratificatorio del 15 de agosto de 2004, al celebrarse el 207° Aniversario del
Juramento de Simón Bolívar en el Monte Sacro.
3.
Celebrar en la primera quincena de septiembre de 2012, en Caracas, un “Encuentro
Internacional de Solidaridad Mundial de los Pueblos del Mundo con la Revolución
Bolivariana Venezolana y el Comandante Hugo Chávez”. Con ese fin se convocará a
líderes políticos, sindicales, deportivos, personalidades de la cultura,
profesionales, intelectuales y movimientos sociales.
4.
Promover una carta en solidaridad con la Revolución Bolivariana suscrita por los
más diversos sectores del mundo de la ciencia y la cultura, la cual será
publicada en el mes de agosto de 2012.
5.
Acometer jornadas con las colectividades de migrantes venezolanos en cada país,
para promover la defensa de la Revolución Bolivariana Venezolana y el voto para
el 7 de octubre de 2012.
6.
Realizar un “Twittazo mundial con Chávez”, a través de la cuenta
@chavezcandanga, en la fecha del mes de agosto que decida el Presidente Hugo
Chávez.
7.
Concretar pronunciamientos de parlamentarios nacionales, regionales y locales de
cada país.
8.
Realizar jornadas de solidaridad en el marco de eventos internacionales de la
izquierda europea como por ejemplo:
- La
Fiesta de la Humanidad, Francia, del 13 al 11 de Septiembre de
2012.
- El
Festival de Avanti, Lisboa, Portugal, 6, 7 y 8 de
septiembre.
9.
Divulgar mediante el sitio web “Unidos con Venezuela” las propuestas del
Comandante Hugo Chávez, responder las campañas mediáticas de la derecha nacional
e internacional y registrar las actividades que se
desarrollen.
10. Las
fuerzas que hacen vida en el Foro de Sao Paulo, acuerdan asistir a las
elecciones del 7 de octubre como acompañantes del pueblo venezolano. En
consecuencia, a partir de este momento y hasta la celebración de las elecciones
presidenciales venezolanas promoveremos la visita a nuestros países y regiones
de dirigentes políticos, parlamentarios y voceros de la Revolución Bolivariana,
quienes serán acogidos en Jornadas Locales de Solidaridad con la Revolución
Bolivariana, durante las cuales le serán brindados espacios para llevar a la
opinión pública de nuestros respectivos ámbitos de actuación la verdad acerca de
la democracia venezolana y la confiabilidad y fortaleza de su sistema
electoral.
Igualmente, nos comprometemos a desplegar la solidaridad activa
durante los días 6, 7 y 8 de octubre, en el acompañamiento vigilante de las
elecciones venezolanas, manteniendo la alerta máxima ante cualesquiera maniobras
de desestabilización o desconocimiento del resultado electoral que intente el
imperialismo y sus agentes locales.
Convocamos a todos aquellos sectores que luchan por la causa de la
humanidad, a sumarse a esta campaña internacional y asumir de esta manera el
compromiso con la justicia, la igualdad y la paz que demanda esta hora
histórica.
Con Bolívar decimos ¡unidos seremos
invencibles!
¡Viva la
Revolución Bolivariana!
¡Viva el Comandante Hugo Chávez!
En
Caracas, capital de la República Bolivariana de Venezuela, a los 5 días del mes
de julio de 2012, en el 201° aniversario de la Firma del Acta de la
Independencia venezolana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário