Amílcar Cabral foi o responsável pela mais bem-sucedida adaptação do marxismo crítico e criativo à realidade da África Negra.
Dissecou os clássicos do marxismo, fez um estudo criativo das classes sociais e desenvolveu uma forma de luta própria contra o regime de espoliação colonial. Diante de um regime feroz e assassino, se ergueu com a crítica das armas e as armas da crítica para conduzir à vitória o Partido Africano da Independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde.
(...)
É no interior deste pensamento complexo e único que a análise de Patricia Villen ganha força. Seu livro transcende os muros acadêmicos pela temática, pelas opções teóricas e pela coragem intelectual. Sua linguagem não deixa dúvidas: o colonialismo português não foi brando nem "civilizado", e sim uma técnica de extração forçada de excedente econômico e de dominação racista.
Dissecou os clássicos do marxismo, fez um estudo criativo das classes sociais e desenvolveu uma forma de luta própria contra o regime de espoliação colonial. Diante de um regime feroz e assassino, se ergueu com a crítica das armas e as armas da crítica para conduzir à vitória o Partido Africano da Independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde.
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É no interior deste pensamento complexo e único que a análise de Patricia Villen ganha força. Seu livro transcende os muros acadêmicos pela temática, pelas opções teóricas e pela coragem intelectual. Sua linguagem não deixa dúvidas: o colonialismo português não foi brando nem "civilizado", e sim uma técnica de extração forçada de excedente econômico e de dominação racista.
Amilcar Cabral e a crítica ao colonialismo
Autora: Patrícia Villen
ISBN:
978-85-7743-221-9
Ano:
2013
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