quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Libros para descargar del sello editorial del Insituto Cubano de Investigación Cultural Juan Marinello

El sello editorial del Insituto Cubano de Investigación Cultural Juan Marinello ha publicado varios libros en 2023. Puede conocerlos a través de la sección Librería 📚 del sitio web, donde se encuentra la información y la posibilidad de descargarlos.

LINK: https://icic.cult.cu/novedades/libro

Algunos de los títulos son:

👉🏾La Educomunicación orientada a la infancia y a la adolescencia. Propuesta para el análisis de experiencias de educación audiovisual. Beatriz Drake Tapia - Eileen Sanabria Herrera - Ivonne Sánchez Noroña - Yanet Moya Torres

➡️Identidades y diversidades de adolescentes y jóvenes. Revelaciones del contexto cubano actual. Coordinadora Elaine Morales Chuco

🔈Públicos y Casas de Cultura. Un estudio Nacional. Yisel Rivero Baxter - Pedro Emilio Moras Puig - Honey Piedra Sarría

✨Antropología sociocultural y construcción nacional en Cuba y Haití. Antología crítica e historia comparada (1884-1959). Kali Argyriadis, Emma Gobin, Maud Laëthier, Niurka Núñez y Jhon P. Byron

📄Antropología Sociocultural en Cuba. Revisiones históricas e historiográficas. Tomo I y II. Edición y compilación: Niurka Núñez González.



Insituto Cubano de Investigación Cultural Juan Marinello

Ave. Independencia, nro. 63, entre Bruzón y Lugareño, Plaza de la Revolución, La Habana, Cuba.


domingo, 5 de novembro de 2023

Documentário "Anita no acervo de Prestes - histórias que viajam no tempo"

O documentário "Anita no acervo de Prestes - histórias que viajam no tempo" traz trechos da entrevista da historiadora Anita Prestes concedida à jornalista Mariana Pezzo, Diretora do Instituto da Cultura Científica da UFSCar, imagens da Coleção Luiz Carlos Prestes da Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar e, também, depoimentos de gestora e profissionais que vêm trabalhando no acervo, sobre a relevância desses materiais e o impacto que podem ter não somente na melhor compreensão do passado, mas muito especialmente na construção do futuro.



Leia a matéria "Histórias contadas vão de uma infância à transformação social no Brasil", da jornalista Mariana Pezzo, no link: https://www.ufscar.br/noticia?codigo=15768&id=historias-contadas-vao-de-uma-infancia-a-transformacao-social-no-brasil


Contatos das Coleções Especiais-Biblioteca Comunitária da UFSCar, para mais informações sobre a Coleção Prestes: https://www.bco.ufscar.br/acervos/col...


Site do Instituto Luiz Carlos Prestes, para mais informações históricas: https://www.ilcp.org.br/prestes/


Documentário evidencia potencial do acervo (Divulgação)


sábado, 4 de novembro de 2023

Sobre anões e genocidas

Neste texto, publicado nas páginas da Fundação Maurício Grabois e do Blog A Terra é Redonda, o professor João Quartim de Moraes escreve sobre o genocídio na Palestina.


“'Quantas vidas serão perdidas até passarmos à ação?'. Se depender de Menachem Biden, protetor de Benjamin Netanyahu, quantas forem necessárias para esvaziar o ghetto de Gaza."


Sobre anões e genocidas


Por JOÃO QUARTIM DE MORAES*


Argumentar com genocidas é perder tempo: eles só acreditam no “argumento” da força


Em 24 de julho de 2014, furibundo porque o governo brasileiro condenara “energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza”, convocando para consultas o embaixador em Tel Aviv, o ministério israelense das Relações Exteriores replicou classificando o Brasil de “anão diplomático”. Além de insolente, a réplica cometeu a baixa grosseria de usar uma contingência biológica (nanismo e distúrbio de crescimento infantil) como insulto.

Não obstante, houve e segue havendo por aqui sicofantas da extrema direita que aplaudiram a “diplomacia” do país do “apartheid” e atacaram a nossa… O mais conhecido é o abominável Sérgio Moro, que segue grasnando seu apoio ao aniquilamento dos palestinos de Gaza pelos criminosos de guerra israelenses.

O comunicado de Tel Aviv continha um enfático apelo: “Israel espera o apoio de seus amigos na luta contra o Hamas, que é reconhecido como uma organização terrorista por muitos países ao redor do mundo”. Por “muitos países” entendem, obviamente, o império estadunidense e seus vassalos, dos quais o próprio Israel é vassalo-mor. O comunicado omite, cinicamente, o apoio dos serviços secretos de seu país à formação do Hamas para dividir a resistência palestina, debilitar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), reconhecida pela Liga Árabe em outubro de 1964 como “única representante legítima do povo palestino” e eliminar Yasser Arafat, seu principal dirigente histórico.





Haaretz, o mais importante jornal israelense, publicou provas confirmando que Benjamin Netanyahu, decidido a impedir por todos os meios a viabilização do Estado palestino, admitiu em reunião reservada de seu partido Likud, em 2019, que “quem quiser impedir o estabelecimento de um estado palestino tem de apoiar o fortalecimento do Hamas e a transferência de dinheiro para o Hamas. Isso faz parte da nossa estratégia”. (cf. Intercept Brasil, 11/10/2023).


Os palestinos enfrentam simultaneamente dois genocídios. O primeiro teve início em 1948, quando a ONU criou o estado de Israel e deixou para depois o estado palestino. Um depois que, até agora, transcorridos 75 anos, não aconteceu. O segundo, tão terrível quanto privar um povo de espaço para viver, é tentar transformá-lo em “inimigo”, “sanguinário”, “terrorista” e “perigo para a humanidade”, como tem sido feito pela mídia corporativa internacional e brasileira desde então, com o clímax sendo alcançado após os ataques do Hamas a Israel.

O frio descaramento de Benjamin Netanyahu e de seu entorno na execução dessa estratégia se inscreve numa longa sequência de morticínios que pavimentaram a formação e a expansão do Estado de Israel. Um dos primeiros ocorreu em 22 de julho de 1946, antes mesmo da malfadada partilha da Palestina. O grupo terrorista Irgun, comandado por Menachem Begin, introduziu pesada carga de explosivos na cozinha do hotel King David, em Jerusalém, onde residiam com suas famílias os funcionários do Mandato Britânico da Palestina (estabelecido pela Sociedade das Nações em 1923, após o colapso do Império Otomano).

A explosão estremeceu a velha Jerusalém: 91 mortos, entre os quais 28 britânicos, 41 árabes e 17 judeus e mais de uma centena de feridos. O objetivo imediato era destruir os arquivos britânicos, que continham ampla documentação sobre o terror sionista, mas eles queriam também apavorar a população palestina, constrangendo-a a fugir de suas casas. Comemorando, em julho de 2006, este feito que de que o facho sionismo se orgulha, Benjamin Netanyahu e seus asseclas colocaram no hotel King David uma placa comemorativa em homenagem aos terroristas do Irgun.

É longa e tenebrosa a lista de atentados sionistas contra os palestinos. Alguns dos mais atrozes ocorreram durante os meses que precederam o final do mandato britânico, fixado pela ONU para o dia 15 de maio de 1948. Decididos a conquistar o máximo de terreno para o Estado israelense que pretendiam proclamar naquela data, os sionistas, utilizando a fundo a superioridade de sua organização militar, ampliaram a escala de sua ofensiva. Entre dezembro de 1947 e março de 1948, muitas aldeias árabes (Beld Shaikh, Sasa, Karf etc.) foram varridas do mapa pela Haganah, a principal organização armada clandestina sionista e pelos agrupamentos Stern e Yrgun, dois esquadrões da morte especializados nas formas mais sórdidas e covardes de ação terrorista, nos quais os futuros primeiros-ministros Begin e Shamir aprimoraram suas peculiares carreiras militantes.

Decididos a ultrapassar a Haganah na caça ao árabe, eles atacaram de surpresa na madrugada de sexta-feira 9 de abril de 1948 a aldeia de Deir Yassin, cuja população indefesa foi chacinada numa orgia de bestialidade que sequer poupou mulheres grávidas, cujo ventre foi aberto a facadas. Duzentos e cinquenta e quatro palestinos foram trucidados; dezenas de meninas foram estupradas.[1]

Em dezembro de 1948, quando Menachem Begin, chefe máximo do Irgun, foi recebido por seus correligionários de Nova Iorque, membros eminentes da comunidade judaica, entre os quais Albert Einstein, lançaram um manifesto em que se dissociavam firmemente dos algozes de Deir Yassine: “[…]os terroristas [dos grupos Stern e Irgun] atacaram esta aldeia tranquila (Deir Yassin).[…] Massacraram […]a quase totalidade dos habitantes, deixando alguns vivos para exibi-los como prisioneiros nas ruas de Jerusalém. A maior parte da comunidade judaica ficou horrorizada com este ato. […] Mas os terroristas […] mostraram-se orgulhosos do massacre, convidando todos os correspondentes estrangeiros[…] para ver os cadáveres amontoados[…]”.

Anos depois, em carta a seu amigo Haim Ghori, datada de 15 de maio de 1963, Ben-Gurion, patriarca do sionismo social-democrata e principal fundador do Estado de Israel, assim caracterizou Menachem Begin: “[…] é um personagem talhado da cabeça à planta dos pés à imagem do modelo hitleriano. Está disposto a eliminar todos os árabes para completar as fronteiras do país. […]. Considero-o um grande perigo para Israel[…]”. Se chegar ao poder, prossegue Ben-Gurion, colocará “criminosos de sua espécie à frente da polícia e do exército”. E concluiu: “Não duvido de que Begin deteste Hitler, mas este ódio não prova que ele seja diferente de Hitler”. Sessenta anos depois, é certamente o caso de dizer de Benjamin Netanyahu o que Ben-Gurion disse de Menachem Begin.


Nunca mais. Outra vez!



Sob nossos olhos desfilam os insuportáveis horrores da “diplomacia” facho sionista em Gaza, aquela mesma que chamou o Brasil de “anão diplomático”. Argumentar com genocidas é perder tempo: eles só acreditam no “argumento” da força. Em vez disso, em 30 de outubro, exercendo a presidência do Conselho de Segurança, o ministro Mauro Vieira honrou a diplomacia brasileira ao expressar o consenso majoritário dos 120 países membros da ONU que votaram a favor de um cessar fogo imediato na faixa de Gaza, perguntando: “Quantas vidas serão perdidas até passarmos à ação?”. Se depender de Menachem Biden, protetor de Benjamin Netanyahu, quantas forem necessárias para esvaziar o ghetto de Gaza.

*João Quartim de Moraes é professor titular aposentado do Departamento de Filosofia da Unicamp. Autor, entre outros livros, de A esquerda militar no Brasil (Expressão Popular) (https://amzn.to/3snSrKg).

Nota

[1] Um dos relatos mais objetivos da chacina de Deir Yassin, está no livro Ô Jerusalém, escrito pelos jornalistas Dominique Lapierre e Larry Collins, na edição francesa, Paris: Laffont, 1971, pp.363-369.

Os depoimentos dos poucos sobreviventes e os relatórios de policiais ingleses com mandato da ONU foram reunidos por Sir R. C. Catling, diretor-geral adjunto do Criminal Investigation Department na pasta “secreta e urgente” nº 179/11017/65.


FONTE: Blog A Terra é Redonda




quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Divulgação | História da educação do Recôncavo da Guanabara à Baixada Fluminense

Lançamento do livro "História da educação do Recôncavo da Guanabara à Baixada Fluminense", em conjunto com a comemoração de aniversário de 10 anos do Grupo Estudos de História da Educação Local (Ehelo) da UERJ. O livro foi organizado por Angélica Borges e Amália Dias, professoras da UERJ, e contou com a participação de 30 autores. O lançamento será dia 19/10 às 18h30 na FEBF-UERJ (Campus Caxias). 

Link para o site da editora: 

https://editoraappris.com.br/produto/historia-da-educacao-do-reconcavo-da-guanabara-a-baixada-fluminense/



História da Educação do Recôncavo da Guanabara à Baixada Fluminense é uma obra destinada a reunir e divulgar os estudos sobre História da Educação deste território, sobretudo as pesquisas desenvolvidas no grupo de pesquisa Estudos de História da Educação Local (Ehelo), fundado em 2013 na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).




HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO RECÔNCAVO DA GUANABARA À BAIXADA FLUMINENSE

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO: O EHELO E A PESQUISA EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE
Amália Dias e Angélica Borges, Líder e vice-líder do grupo de pesquisa Ehelo, Professoras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

PARTE I
PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS NO SÉCULO XIX: ENTRE ENGENHOS, QUILOMBOS E CAPELAS


1 DIFUSÃO DA ESCOLARIZAÇÃO NO RECÔNCAVO DA GUANABARA: INSTALAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA MALHA ESCOLAR PRIMÁRIA NO PERÍODO DO IMPÉRIO
Angélica Borges

2 “BENEFÍCIO INDISPENSÁVEL À CLASSE POUCO FAVORECIDA DA FORTUNA”: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DERRAMAMENTO DA INSTRUÇÃO NA VILA DE ESTRELA (1846-1889)
Beatriz Souza dos Santos

3 A INSTRUÇÃO DA INFÂNCIA NO RECÔNCAVO DA GUANABARA: UMA ANÁLISE DA INSTRUÇÃO E DO MAGISTÉRIO FEMININO NO MUNICÍPIO DE MAGÉ (1839-1889)
Kimberly Araujo Gomes Pereira

4 SUJEITOS, INSTITUIÇÕES E NORMAS: ASPECTOS DA ESCOLARIZAÇÃO EM IGUAÇU NO ÚLTIMO DECÊNIO DO IMPÉRIO (1879-1889)
Aline de Morais Limeira, Ana Carolina de Farias Miranda

PARTE II
PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS NO SÉCULO XX: ENTRE REORDENAÇÕES GEOPOLÍTICAS E DISPUTAS EDUCACIONAIS

5 “VISTES QUE DA VERDADE A ESCOLA É UM TEMPLO”: EDUCAÇÃO E DOUTRINA ESPÍRITA NO ENSINO SECUNDÁRIO EM IGUAÇU (1930-1945)
Ana Paula da Silva Esteves

6 A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NAS ATAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE DUQUE DE CAXIAS (1947-1955)
Angélica de Sá de Oliveira Bauer Rodrigues

7 DUQUE DE CAXIAS, CIDADE INDUSTRIAL: PROJETOS DE EDUCAÇÃO E DISCIPLINARIZAÇÃO DE TRABALHADORES NA FÁBRICA NACIONAL DE MOTORES (1942-1970)
Maissi de Cássia Julião Alves, Angélica Borges

8 O PATRONATO SÃO BENTO E AS ESCOLAS INSTALADAS EM SEU TERRITÓRIO (1950-1969)
Márcia Spadetti Tuão da Costa

9 OS COMITÊS POPULARES DEMOCRÁTICOS NA BAIXADA FLUMINENSE (1945-1947): EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO POPULAR
Marcos Cesar de Oliveira Pinheiro, Vitor da Silva Batista, Láiza Bianca Luna de Souza de Oliveira

PARTE III
PROFISSÃO DOCENTE NA BAIXADA FLUMINENSE


10 DOCÊNCIA E ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS NEGRAS (FORMAIS E INFORMAIS) DE INSERÇÃO SOCIAL NO RECÔNCAVO DA GUANABARA
Lucimar Felisberto dos Santos, Jessica Tomaz Ferreira, Angélica Borges

11 AGENTES DA INSTRUÇÃO PÚBLICA ESTADUAL EM IGUAÇU: EXPERIÊNCIAS DE FUNCIONARIZAÇÃO DOCENTE NA DÉCADA DE 1890
Isabela Bolorini Jara

12 LUGARES DE MAGISTÉRIO NO CENTENÁRIO DE IGUAÇU (1933)
Amália Dias, Sara Cristina Gomes Barbosa da Silva, Mariana Hapuque Raphael da Silva,
Cristiane Gonçalves de Araújo
13 NAS PÁGINAS DE O INFANTIL: O CAPITAL SOCIAL DOCENTE EM BELFORD ROXO (1939/1940)
Kátia Maria Soares
14 FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE: PATRIMÔNIO EDUCACIONAL COMO DESAFIO
Icléa Lages de Melo, Amália Dias

PARTE IV
MEMÓRIA E PATRIMÔNIO NO CAMPO DA EDUCAÇÃO


15 PELOS CAMINHOS DA HISTÓRIA ORAL: MEMÓRIA, RESISTÊNCIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM DUQUE DE CAXIAS
Cristiane Dias Nunes, Marcia Montilio Rufino, Márcia Spadetti Tuão da Costa,
Marluce Souza de Andrade, Renata Spadetti Tuão, Thays Rosalin de Araujo

16 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE NA DITADURA CIVIL-MILITAR: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE PESQUISAS
Alzira Batalha Alcântara, Marlucia Santos de Souza

17 INSTITUTO HISTÓRICO: A FUNÇÃO EDUCATIVA NA CONSTRUÇÃO DE MEMÓRIAS NA CIDADE DE DUQUE DE CAXIAS (2001-2008)
Eliana Santos da Silva Laurentino

18 “ENTÃO, COMO TRABALHAR A HISTÓRIA DA CIDADE, SE A HISTÓRIA DA CIDADE ESTÁ SENDO APAGADA AOS POUCOS?”: SENSIBILIDADES E EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL DOS JOVENS MUNICÍPIOS DA BAIXADA FLUMINENSE
Claudia Patrícia de Oliveira Costa

SOBRE OS AUTORES 

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Seminário Elos do Magistério na Baixada Fluminense





quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Salário de professores pesa mais na qualidade do ensino do que formação profissional

Leia este esclarecedor artigo do professor Luciano Mendes de Faria Filho, na coluna Cidades das letras no Brasil de Fato MG, abordando a questão do mito da (má) formação docente

Artigo | Profissão docente: o mito da formação

Por Luciano Mendes de Faria Filho


O leitor já deve ter notado que, de um modo geral, quando se fala dos problemas da saúde no Brasil e da precariedade do transporte público nas grandes cidades, raramente ou nunca se imputa o problema à insuficiente formação da classe média ou das pessoas que trabalham na organização do trânsito.

O mesmo não ocorre, no entanto, em relação à educação escolar. Nesta, quase sempre quando se fala da suposta falta de qualidade da escola, imediatamente se argumenta que o principal problema é a falta de formação docente.

Nesta semana em que se comemora o Dia da Professora, é preciso combater o mito de que o principal problema da escola pública brasileira decorre da precária formação de seus profissionais. Essa é uma condição fundamental para que possamos, de fato, atacar os problemas estruturais para que a escola pública básica brasileira possa ter a qualidade socialmente referenciada que todas as nossas crianças, adolescentes e jovens têm direito e merecem.

Este verdadeiro mito sobre a “má formação docente como sendo a causa de todos os males da escola pública” vem de longe e é reiteradamente atualizado nos mais diversos discursos, inclusive daquelas pessoas que, bem-intencionadas, acabam por repeti-lo sem notar o desserviço que prestam à causa.

Há, inclusive, muitos programas atuais de melhoria da qualidade da escola pública que se baseiam, fundamentalmente, nessa premissa.

Problema não está na formação

A primeira razão da força do mito é sua fundação e sua reiteração. Ele vem de longe. Surge no século XIX, momento em que se percebia o “atraso” brasileiro no concerto das nações e buscava-se expandir a escola; porém, não havia dinheiro suficiente. Há quase 150 anos, Rui Barbosa, uma grande referência para políticos, juristas e educadores afirmava a necessidade de duas reformas: “a reforma dos métodos e a reforma do mestre: eis, numa expressão completa, a reforma escolar inteira”.

A segunda razão, possível de vislumbrar já no texto de Rui Barbosa, é que sistematicamente, se escolhe, em política pública para a educação no Brasil, o que é mais barato em detrimento ao que é mais fundamental ou estruturante. Reformar métodos e o mestre é a coisa mais barata em educação. O difícil mesmo é criar condições de salário, carreira e trabalho que garantam as boas condições do exercício da profissão.

Não por acaso, dizia o Secretário do Interior de Minas Gerais, pasta responsável pela instrução pública, em 1906: “O regulamento estabelece a preferência da professora para o ensino primário [por] que a professora com mais facilidade sujeita-se aos reduzidos vencimentos com que o Estado pode remunerar o seu professorado”.

Em terceiro lugar, a reiteração do mito é generificada, ou seja, a centralidade da formação advém do fato de que os discursos e as representações sobre a docência, como se pode ver acima, não representam vozes das mulheres que passaram a ocupar, a partir do final do século XIX, a sala de aula. Ele é sistematicamente atualizado na voz cada vez mais potente dos homens que, não estando na escola, dirigem os “negócios da educação”.

Não por acaso, como lembravam Zeila Demartine e Fátima Antunes em um estudo clássico sobre o tema:   o magistério é uma profissão feminina, mas uma carreira masculina. Talvez, neste sentido, não seja por acaso que a gente não tenha tido, até hoje, nenhuma Ministra da Educação durante o regime democrático.

Ainda relacionado à generificação das análises e das políticas defendidas para o magistério, em que se sobrelevam as vozes em defesa de uma maior e melhor formação das mestras, está o fato de que, até hoje, perdure a errônea representação de que o salário das mulheres professoras é para complementar o salário dos maridos.

Ainda que o movimento sindical das professoras tenha buscado desmascarar este mito, ele persiste na cabeça de boa parte do parlamento brasileiro – majoritariamente masculino – que legisla sobre as carreiras e salários docentes.

Uma quinta razão para a permanência no mito é que ele é realimentado, continuamente, pelas próprias instituições de formação de professores, as quais, como forma de justificar e sua permanência e centralidade, não poupam esforços para oferecer razões para que o mito permaneça.

Hoje, boa parte das pessoas “qualificadas” para participar do debate sobre o tema se encontrem nas universidades e não se sentem cúmplices fundamentais de suas colegas que atuam na educação básica. Um sintoma disso é que, por exemplo, são raras as instituições de formação que celebram a Semana da Professora ou que têm o dia 15 de outubro como feriado.

Sendo claramente um mito, este da falta de formação docente como o aspecto central da educação brasileira, por que ele permanece e é reiteradamente atualizado nas políticas públicas, inclusive de governos ditos de “esquerda”?

Formação x salário e condições de trabalho

E por que ganha tamanha centralidade no debate educacional, ocupando, por exemplo, o lugar que deveria ser do debate sobre salário, carreira e condições de trabalho?

Em um texto de 1985, o professor Miguel Arroyo perguntava: “Quem de-forma o profissional do ensino?”. Em resposta à sua própria pergunta Arroyo respondia: as próprias condições de trabalho em que estes profissionais atuam. E este tem sido a resposta também do movimento sindical das docentes da educação básica, que, felizmente, teimam em não cair no conto do vigário.

Mas, continuo perguntando, por que os políticos, jornalistas, profissionais das fundações privadas e até mesmo pesquisadores continuam repetindo o mantra da falta de formação? Por que não ouvem as professoras dizendo que o problema da educação brasileira não é a falta de formação do seu professorado e sim a precariedade de suas condições reais de existência?

Talvez possam ser trazidos aqui mais dois elementos importante para entendermos a questão: a primeira, o esquecimento; a segunda, a falta de cumplicidade com a luta das mulheres trabalhadoras da educação.

O esquecimento: quem conhece a história da universidade pública no Brasil sabe que, até final dos anos de 1960, elas eram quase exclusivamente instituições de ensino. O que as tornou uma potência na produção científica nas décadas seguintes, não foi o apelo à formação de seus quadros: foi a instituição de salários, carreiras, dedicação exclusiva... ou seja, a profissionalização.

A busca por uma maior formação foi uma consequência das exigências e dos benefícios da carreira, e não o contrário. Quem defende que a (boa) formação vem antes de salários e carreiras querem, na verdade, colocar o carro à frente dos bois (ou enganar a patuleia).

Falta de cumplicidade

Não é de hoje que se sabe que a profissão docente na escola básica brasileira vem sendo exercida nas últimas décadas por trabalhadoras pobres e, cada vez mais negras. Em contraste, as pessoas que dizem publicamente da profissão e legislam sobre a mesma são, majoritariamente, masculinas e brancas.

Então, este dia 15 de outubro – Dia da Professora - é ocasião, mais uma vez, de nos perguntarmos: com quais discursos e razões nos identificamos? Por que nos toca mais saber que as professoras brasileiras são mal formadas do que saber que recebem o pior salário do mundo? Quais os mitos abraçamos?

A quem prestamos nossa solidariedade e emprestamos a nossa cumplicidade?


Luciano Mendes de Faria Filho é pedagogo e doutor em Educação e Professor Titular da UFMG. Publicou, dentre outros, “Uma brasiliana para a América Hispânica – a editora Fondo de Cultura Econômica e a intelectualidade brasileira” (Paco Editorial, 2021)


quinta-feira, 5 de outubro de 2023

¡Cuba Vive y Resiste!

Campanha Pela Retirada de Cuba da Lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo

Por mais de 60 anos, o governo dos Estados Unidos da América tem adotado uma política hostil contra Cuba, com a clara intenção política de sancionar e isolar o povo cubano.

Em meio à pandemia, o governo Trump tentou prejudicar ainda mais a economia cubana, não apenas reforçando o bloqueio, mas também incluindo Cuba na Lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo.

Essa designação impediu que Cuba realizasse transações usando sistemas bancários internacionais e, por fim, adquirisse bens necessários no mercado internacional, como combustível, alimentos, materiais de construção, produtos de higiene e medicamentos.

Queremos alcançar um milhão de assinaturas para exigir da atual administração dos Estados Unidos a exclusão de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo e a eliminação incondicional do bloqueio, que é repudiado por toda a comunidade internacional.

ASSINE E COMPARTILHE - #CubaVive #ForaDaLista

Assine no link: https://pt.letcubalive.info/

Você também pode coletar assinaturas para o abaixo-assinado em papel. Seguem as orientações de como proceder:

ABAIXO-ASSINADO EM PAPEL

1. Faça o download dos abaixo-assinados em papel e colete assinaturas pessoalmente. 

Download do abaixo-assinado no link: 

https://static1.squarespace.com/static/64c032bf036eda58c60a4b88/t/64d55967c89b5301ad9c9825/1691703655594/PT_Petition.pdf

2. Faça o upload de imagens dos abaixo-assinados impressos preenchidos no link: https://pt.letcubalive.info/sign-on


sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Memórias e emoções de Olga Benario Prestes em sua última noite de vida

Conforme matéria de Keila Moreira, no Acústica FM, o premiado espetáculo teatral "Olga", estreado pela primeira vez em 2018, tem agenda de apresentações em teatros do Sesc/RS a partir de 21 de setembro. O espetáculo teatral passará por Camaquã (21/09), Ijuí (27/09), Santa Rosa (28/09) e Gravataí (05/10). Os ingressos custam a partir de R$ 10,00 e podem ser adquiridos pelo site ou em qualquer Unidade Sesc/RS. A classificação etária do espetáculo é a partir de 14 anos.



Recriando fragmentos da vida da revolucionária comunista Olga Benario Prestes (1908-1942), assassinada num campo de concentração na Alemanha nazista, a peça foi concebida pela atriz Edelweiss Ramos, que estrela o monólogo, e conta com direção de Camila Bauer. O texto é assinado por ambas, ao lado de Pedro Bertoldi, com autorização e acompanhamento de Anita Prestes, filha de Olga Benario Prestes.

Produção intimista, porém repleta de detalhes, em que o cenário de Ronaldo de Almeida e Diego Stefani situa a personagem em um espaço fechado de 2m x 2m, cercado de pilares e arames farpados que remetem a um campo de concentração. 

O figurino de Liane Venturella foi inspirado no uniforme utilizado pelas presas no campo de concentração de Ravensbrück, que aproveitava sobras de uniformes usados por prisioneiras já eliminadas. 

A iluminação de Ricardo Vivian foi pensada para compor parte da cenografia. Já a trilha sonora de Álvaro Rosa Costa foi criada com base em pesquisas sobre os sons existentes nos campos de concentração, propondo um mergulho nos sons da incerteza perante a barbárie. 

A produção dá o tom às memórias e emoções de Olga, em sua última noite de vida. 

FONTEAcústica FM 


domingo, 10 de setembro de 2023

A importância da Coluna Prestes para o povo brasileiro: live com a historiadora Anita Prestes

O programa Letras e Livros, na TV Comunitária de Brasília, receberá a historiadora Anita Prestes, que falará sobre a importância da Coluna Prestes para o povo brasileiro.



Dia 12 de setembro de 2023, às 16:30, na TV Comunitária de Brasília. Transmissão ao vivo no link:

https://www.youtube.com/watch?v=1KsweeVTcg0



LEIA SOBRE AS COMEMORAÇÕES DO CENTENÀRIO DA  COLUNA PRESTES:

http://prestesaressurgir.blogspot.com/2023/07/o-centenario-da-coluna-prestes.html

O ano de 2024 irá marcar as celebrações pelos cem anos de história daquela que é considerada uma das maiores marchas revolucionárias da História da humanidade, a Coluna Prestes. Dessa forma, a Associação Memorial Luiz Carlos Prestes, de Porto Alegre, o Instituto Luiz Carlos Prestes, e o Memorial Coluna Prestes, de Santo Ângelo estão empenhados em viabilizar uma série de eventos com palestras, debates e apresentações teatrais voltados às comemorações de data tão simbólica de um dos acontecimentos mais importantes da História brasileira. 

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Sobre o terrorismo praticado pelos EUA contra Cuba, de 1959 até hoje [Vídeo]

O cubano Luis Caballero comenta sobre os atos terroristas promovidos pelos Estados Unidos contra Cuba, desde 1959 até a atualidade.



Memorial de la Denuncia

Museo interactivo que combina cultura, tecnología e historia para promover los conocimientos sobre las agresiones de EE.UU hacia Cuba a partir de 1959.

Instagram: https://www.instagram.com/memoriadenuncia/

Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100087477607440

Plataforma X (antigo Twitter): @MemoriaDenuncia 



domingo, 27 de agosto de 2023

Após 7 anos de censura a EBC disponibiliza Sonhos Interrompidos, série de Silvio Tendler

Série documental. Direção de Silvio Tendler e exibição na TV Brasil.

A obra revisita lutas pautadas por igualdade e justiça em movimentos libertários de diversas fases da História do Brasil e do Mundo, conectando os desejos de várias gerações pela partilha da terra, educação e saúde para todos. Passando pela Revolução Haitiana, a Comuna de Paris, a Revolução Russa, a luta das resistências francesas, italianas e gregas durante a Segunda Guerra Mundial, o surgimento do conceito de Terceiro Mundo, a Revolução Cubana e as lutas por independência da África.


Assista aos episódios clicando no link abaixo:

https://play.ebc.com.br/programas/498/sonhos-interrompidos




sábado, 19 de agosto de 2023

Reflexões a céu aberto - A Coluna Prestes hoje

Conferência da historiadora Anita Prestes, seguida de roda de conversa, realizada no último dia 10 de agosto, por iniciativa do Grupo de Trabalho Temático "Conexões Invisíveis: Memória, Conhecimento, Sociedade, Antropoceno", vinculado ao Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos da UFSCar (IEAE). Participação dos professores Jaqueline Sinhoretto (DS/UFSCar) e Fábio Sanchez (DS/UFSCar).

Transmitida no canal do CECH UFSCar no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=pfPyIEc3IDI








quarta-feira, 2 de agosto de 2023

A história da Coluna Prestes contada no teatro

Em agosto, o grupo de teatro Coletivo de Galochas apresenta o espetáculo Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança no Teatro Flávio Império, de 04 a 13/08, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h, com ingressos gratuitos. Todas as sessões de sextas-feiras contam com intérpretes de Libras e as de domingo com recursos de audiodescrição.

Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança é resultado do projeto de mesmo nome contemplado na 39ª Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura. [CLIQUE AQUI para acessar a página do referido projeto]

Espetáculo: Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança

Ingressos: Gratuitos – Retirar na bilheteria 1h antes das sessões.

Duração: 90 min. Gênero: Drama musicado. Classificação: 14 anos.

Com Libras: sessões de sextas-feiras | Audiodescrição: sessões de domingos

Dias 04, 05, 06, 11, 12, 13 de agosto - Sexta e sábado, 20h. Domingo, 18h.

Local: Teatro Flávio Império

Rua Prof. Alves Pedroso, 600 - Cangaíba. SP/SP. Tel.: (11) 2621-2719. 206 lugares.

SOBRE A PEÇA, LEIA O TEXTO DE MATEUS MURADAS, CLICANDO NO TÍTULO A SEGUIR: "A história da Coluna Prestes contada no teatro


Pesquisando as narrativas sobre Luiz Carlos Prestes na historiografia e na memorialística brasileiras: o irracionalismo como reforço ao anticomunismo

Texto da historiadora Anita Prestes publicado no Blog da Boitempo, em 02/08/2023, a partir de extensa e consistente pesquisa na historiografia e na memorialística brasileiras, comentando que "no esforço por desconstruir qualquer imagem positiva de Prestes como liderança revolucionária e comunista, os seguidores conscientes ou inconscientes das teorias e dos métodos pós-modernos não só desprezam as evidências existentes sobre seus posicionamentos e suas ações políticas como elaboram aforismos, que insistentemente repetidos adquirem foros de verdades indiscutíveis."


"Na qualidade de historiadora, há algum tempo venho pesquisando as narrativas sobre Luiz Carlos Prestes encontradas na historiografia e na memorialística brasileiras. A adesão, com o 'Manifesto de Maio' de 1930, do então celebrado 'Cavaleiro da Esperança' à proposta da 'revolução agrária e anti-imperialista', adotada pelo Partido Comunista, provocou sua condenação generalizada na opinião pública nacional, abrindo caminho para as crescentes investidas de caráter anticomunista contra Prestes."


LEIA O TEXTO COMPLETO CLICANDO NO LINK ABAIXO:

https://blogdaboitempo.com.br/2023/08/02/pesquisando-as-narrativas-sobre-luiz-carlos-prestes-na-historiografia-e-na-memorialistica-brasileiras-o-irracionalismo-como-reforco-ao-anticomunismo/




segunda-feira, 31 de julho de 2023

Para download: LA HISTORIA DE LOS HOMBRES. EL SIGLO XX, por Josep Fontana. (edición económica; biblioteca de bolsillo)

«Cuando acabé de escribir La historia de los hombres, hace algo más de un año, me di cuenta de que se trataba en realidad de dos libros distintos: un ensayo de historia de la historiografía desde los orígenes hasta el siglo XX y un análisis crítico de las corrientes historiográficas actuales, con algunas propuestas para la reconstrucción de una nueva historia económica y social adecuada a las exigencias y a las necesidades de nuestro tiempo», nos dice el profesor Fontana en el prólogo a este libro. Esa segunda parte es la que se ofrece aquí. Pensando en un tipo de lectores a quienes tal vez no interese excesivamente la primera, Fontana ha desgajado la parte que estudia las corrientes historiográficas desde el fin de la primera guerra mundial hasta la actualidad, ha eliminado el aparato de notas del original, ha limitado las referencias bibliográficas a una lista final y ha revisado y actualizado un texto que, de una forma o de otra, es un torrente de ideas fecundas sobre el tipo de historia que requiere el siglo XXI y sobre los caminos que ha de seguir en nuestro tiempo el oficio de historiador.

LA Historia De Los Hombres: El Siglo XX

Autor: Josep Fontana

Editorial ‏ : ‎ Crítica; 1ª edición (1 de abril de 2002)

Idioma ‏ : ‎ Español

Edición económica: 230 páginas

Para download:

https://drive.google.com/file/d/1FvwszYnoTP4TqLaLhkzbbjvHSyxcEglh/view?fbclid=IwAR26cQjQowVMtu8JQFN1vNtaWq7K5oBZQ_x1Bqzei9PpH_DZ_bhKZlV7Gi0



Sobre el Autor

Josep Fontana (Barcelona, 1931 - Barcelona, 2018) , discípulo de Pierre Vilar, Ferran Soldevila y Jaume Vicens Vives, fue uno de los pensadores más reconocidos en nuestro país. Enseñó Historia contemporánea e Historia económica en las universidades de Barcelona, Valencia y Autónoma de Barcelona. Fundó y dirigió el Instituto Universitario de Historia «Jaume Vicens i Vives» de la Universidad Pompeu Fabra de Barcelona, de la que fue catedrático emérito. También fue colaborador de las revistas de historia Recerques (1970) y L’Avenç (1976). Entre otros múltiples reconocimientos nacionales e internacionales, Josep Fontana recibió el primer Premi Nacional de Cultura de la Generalitat de Catalunya por su trayectoria profesional, fue doctor honoris causa por las universidades de Comahue (Argentina), Rovira i Virgili (Tarragona), Valladolid y Girona. Y, en 2018, el Ayuntamiento de Barcelona le otorgó a título póstumo la Medalla de Oro de la Ciudad. Enseñó Historia contemporánea e Historia económica en las universidades de Barcelona, Valencia, Autónoma de Barcelona y Pompeu Fabra, de la que fue catedrático emérito. Entre sus libros destacan La quiebra de la monarquía absoluta 1814-1920 (1971 y 2000), La historia después del fin de la historia (1992), Europa ante el espejo (1994 y 2000), Introducción al estudio de la historia (1999) y De en medio del tiempo (2006), todos ellos publicados por Crítica. Sus últimas obras son Por el bien del imperio. Una historia del mundo desde 1945 (2011) y El futuro es un país extraño. Una reflexión sobre la crisis social de comienzos del siglo XXI (2013).



sábado, 29 de julho de 2023

Exposição “Olga Benario Prestes: Amor materno, ideais de luta e revolução”.

Coleções Especiais e Obras Raras da Biblioteca Comunitária da UFSCar (COLESP BCo/UFSCar) apresenta a exposição “Olga Benario Prestes: Amor materno, ideais de luta e revolução”, de 9 de agosto a 5 de setembro de 2023. Inauguração, dia 9/8, com a presença de Anita Leocadia Prestes, filha de Olga e Luiz Carlos Prestes.

Data: 09 de Agosto de 2023, a partir das 17h.

Local: Hall de entrada da BCo, Piso 2 e Sala COLESP no Piso 5.



Dia 9 de Agosto, quarta-feira, às 17h, ocorre a abertura da exposição “Olga Benario Prestes - Amor materno, ideais de luta e revolução”, com a presença de Anita Leocadia Prestes, filha de Olga e Luiz Carlos Prestes.



No saguão principal da BCo, serão exibidas cópias de cartas de Olga e Luiz Carlos Prestes e correspondências com a família, incluindo o período em que Olga esteve presa no campo de concentração de Ravensbrück, na Alemanha. Além das cópias, estarão expostos objetos pessoais de Luiz Carlos Prestes e um exemplar de um livro raro, escrito em russo por Olga durante os anos de militância na Juventude Comunista.



Todos os itens da exposição foram doados por Anita ao Fundo Luiz Carlos Prestes da BCo-UFSCar.



Na Sala das Coleções Especiais da BCo, no Piso 5, serão expostas as cinco cartas originais, além de quadros de fotos com a reprodução do livro “Olga”, doadas pelo escritor Fernando Morais à Anita Prestes.



Às 17:30h, ocorre o Café com a historiadora, professora e pesquisadora Anita Leocadia Benario Prestes, filha de Olga e Luiz Carlos Prestes. O encontro tem como tema a sua obra “Olga Benario Prestes: Uma Comunista nos Arquivos da Gestapo”, lançado pela editora Boitempo em 2017. Baseada em registros inéditos liberados com a abertura dos arquivos da polícia secreta nazista, a Gestapo, a obra foi escrita após extensa pesquisa da autora, incluindo oito dossiês com mais de dois mil itens, entre cartas, telegramas, anotações e fotografias. Finalista do 65º Prêmio Jabuti, a obra foi lançada recentemente em Berlim, em alemão.

O evento terá a mediação da Pró-Reitora Adjunta de Pesquisa da UFSCar, a Profa. Dra. Diana Junkes Bueno Martha.


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Anita Leocadia Prestes, filha de Olga Benario Prestes, comunista e ativista alemã de origem judaica e de Luiz Carlos Prestes, conhecido internacionalmente pela Coluna Prestes.

Anita nasceu em 17 de Novembro de 1936, na prisão feminina Barnimstrasse, em Berlim, na Alemanha nazista.

FONTEColeções Especiais da BCo (COLESP)_Instagram



quarta-feira, 26 de julho de 2023

Lançamento [PRÉ-VENDA]: "A história me absolverá e o movimento 26 de julho: 70 anos do assalto ao quartel Moncada", por Fidel Castro, Haydee Santamaría, Martha Rojas (Editora Expressão Popular)

Coleção Nuestra America


FIDEL CASTRO

HAYDÉE SANTAMARÍA

MARTA ROJAS

A HISTÓRIA ME ABSOLVERÁ E O

MOVIMENTO 26 DE JULHO

70 anos do Assalto ao Quartel Moncada

Miguel Yoshida (org.)

1a edição

Expressão Popular

São Paulo – 2023


PRÉ-VENDA: 

https://expressaopopular.com.br/livraria/a-historia-me-absolvera-e-o-movimento-26-de-julho/?utm_smid=10704354-1-1

SINOPSE

No dia 26 de julho de 1953 em Cuba, um grupo de jovens organizados na luta contra a ditadura de Fulgêncio Batista – iniciada em 10 de março de 1952 – levou a cabo uma tentativa de tomar dois quartéis do exército cubano na região oriental do país: um na cidade de Bayamo, o Carlos Manuel de Céspedes; outro em Santiago de Cuba, o Moncada. Sob o comando de Fidel Castro e Abel Santamaría, essa ação era parte da estratégia de luta para derrubar a ditadura de Batista. Apesar de não ter sido bem-sucedida, ela foi um ponto de virada na organização do processo da revolução cubana que triunfará em 1959.

Este livro traz reflexões e relatos de dois protagonistas dos acontecimentos – Fidel Castro e Haydee Santamaría – e de uma testemunha ocular dos fatos – Martha Rojas. Por meio deles conseguimos compreender os aspectos políticos e militares dessa ação, além disso também fica evidente o necessário papel da agitação e propaganda para a luta política. Nesse volume também está presente o fundamental discurso de defesa de Fidel diante do tribunal contra a acusação pelo assalto ao quartel moncada – A história me absolverá. Nesse texto está sintetizado o que seria o programa da revolução cubana, cujo principal objetivo, num primeiro momento, era a conquista da soberania popular e o fim da ditadura de Batista.

Dirigido a todos e todas interessados em conhecer a história dos povos latino-americanos e as formas de luta para se conquistar a libertação nacional para a construção de uma nação soberana e popular.


LEIA UM TRECHO DO LIVRO, contendo a Apresentação de Miguel Yoshida:

https://drive.google.com/file/d/18j1cnh5TkC-HzDQatJY7csmWOBmv-LVP/view



Cinema no calor da hora: "Cuba sí" (1961) e "Historia de una batalla" (1962)

Conhecendo um pouco da história da Revolução Cubana através do audiovisual.

Aniversário 70 do assalto aos quarteis Moncada y Carlos Manuel de Céspedes, em 23 de julho de 1953.

Cuba sí

Dirigido por Chris Marker, 1961 (53 min.)

Bastante conhecido por seus filmes em países socialistas, Cuba sí visava o combate às críticas da imprensa conservadora a Fidel, capturando diversas cenas significativas do cotidiano cubano contextualizadas dentro do trabalho de construção dos primeiros momentos da revolução cubana.



Historia de una batalla

Dirigido por Manuel Octavio Gómez, 1962 (33 min.)

O filme trabalha com o acervo audiovisual da Campanha de Alfabetização, uma batalha histórica contra o analfabetismo travada por um exército de jovens, adolescentes e crianças cubanos munidos de lápis, cartilhas e manuais, intercalados com memórias do ataque à Baía dos Porcos, ocorrida no ano anterior.



Video: Acto Central por el 70 Aniversario del asalto a los cuarteles Moncada y Carlos Manuel de Céspedes.

Siete décadas después, volvemos al mismo lugar. Comienza el acto por el Día de la Rebeldía Nacional en Santiago de Cuba.



Con la presencia del General de Ejército Raúl Castro Ruz y Miguel Díaz-Canel,  Presidente de la República, se desarrolla en Santiago de Cuba el acto político cultural por el aniversario 70 de los asaltos a los cuarteles Moncada y Carlos Manuel de Céspedes, el 26 de julio de 1953.




Uno de los momentos más esperados fueron las palabras centrales del acto, a cargo del presidente Miguel Díaz-Canel.

"Aquí estamos, 70 años después, en otra mañana de la Santa Ana, otra madrugada animada por congas. Sin tiros rompiendo la alborada -solo los gritos del asalto juvenil-, entramos a los jardines de la Ciudad Escolar 26 de Julio, que ahora es Escuela y Museo", expresó el mandatario.

Se refirió a la historia de la Ciudad Héroe, que en la jornada de ayer arribó a su aniversario 508, y enfatizó el privilegio de estar hoy en el lugar del asalto con algunos de sus protagonistas.

El Moncada es el reinicio de la Revolución tantas veces frustrada desde 1868 por el quiebre de la unidad y la intervención extranjera. Por ello, mantener lo conquistado y avanzar más allá es el deber de las nuevas generaciones, dijo Díaz-Canel. Como parte de esos desafíos, asoma su mano la política hostil del gobierno estadounidense contra Cuba.

Mientras el gobierno de Estados Unidos persista en su intento de asfixiarnos con su genocida bloqueo, mientras no alcancemos un nivel de prosperidad digna para cada cubano, tendremos un Moncada que asaltar, aseveró el presidente. “Cada día, cada hora tendremos un Moncada por asaltar”.

Díaz-Canel mencionó la situación actual de Cuba, agravada por cinco medidas fundamentales impuestas por el imperio: la inclusión en la Lista de Estados Patrocinadores del Terrorismo; la aplicación del Título III de la Ley Helms-Burton, que internacionaliza el bloqueo; la persecución energética contra Cuba y los buques que le suministren combustible; la persecución de los servicios médicos que la Isla presta a otras naciones; y las acciones dirigidas contra el turismo, uno de los principales sectores de la economía.


FUENTE: Cubadebate



domingo, 23 de julho de 2023

Para download: "Simón Bolívar y nuestra independencia. Una mirada latinoamericana" [Libro completo en PDF]

Versión con arte e ilustraciones y un prólogo inédito. Una historia latinoamericana dirigida a la juventud rebelde de todo el mundo. Prólogo de Iván Márquez.

Autor del libro original: Nestor Kohan

Arte e ilustraciones: Matíz, M.Gustavo

Prólogo: Iván Márquez

Para descargar el libro entero en PDF:

http://nuevaradio.org/lhblog/b2-img/KohanSimonBolivarNuestraIndependencia.pdf